sábado, março 24, 2007

Campanha em Laclubar: cerca de 2000 pessoas presentes

Blog Francisco "Lu Olo" Guterres para Presidente
24 de Março de 2007

A comitiva da campanha do Camarada Presidente Lu Olo dirigiu-se a Laclubar, Distrito de Manatuto, onde realizou um comício na presença de cerca de 2000 pessoas.

Laclubar, local onde viveu 10 anos durante o tempo da guerrilha, acolheu o nosso candidato com muito calor humano.

No comício, Lu Olo explicou ter decidido candidatar-se à Presidente da República por já ter vivido e sentido os problemas que o povo hoje vive. Contou sobre a sua vivência desde que nasceu até aos tempos de escola, as dificuldades que teve para se afirmar nas escolas, que assistiu ao trabalho forçado nas estradas e ao controle colonial. Afirmou que decidiu candidatar-se para acabar com tudo isso, com a pobreza e com sofrimento do povo.

Lu Olo disse que para atingir tal objectivo, será necessário reafirmar a autoridade de Estado e a lei e a ordem, e por isso Timor-Leste deve ter um Presidente da República:

- de todos e para todos
- que não deve criar conflitos mas sim ajudar a resolver conflitos
- que contribua e reforce as instituições e os órgãos de estado, e nunca se opôr a quaquel órgão
- com capacidade de ouvir e de dialogar, e nunca de impor
- que conhece claramente as suas competências institucionais e nunca invader as dos outros órgãos
Lu Olo terminou dizendo que compromete-se a ser um Presidente para unir e não para dividir.

Comissão da verdade de Timor-Leste abre nova audição pública na Indonésia

(Tradução da Margarida)

Deutsche Presse-Agentur - Mar 24, 2007, 7:03 GMT

Jakarta – Uma comissão especial montada para reunir factos que rodearam a turbulência dos militarem da Indonésia em Timor-Leste depois de ter votado a independência está agendada para abrir uma segunda audição pública na próxima semana, disse no Sábado um porta-voz.

’A audição pública está agendada para começar na Segunda-feira, temos um total de 17 pessoas de ambos os lados que darão os seus testemunhos frente ao painel da comissão,' disse o porta-voz da comissão Chalief Akbar à Deutsche Presse-Agentur.

A audição pública de Segunda-feira será a segunda das cinco planeadas para os próximos meses. A primeira realizou-se em Bali em Fevereiro passado.

'O Bispo Belo de Timor-Leste está agendado para abrir a audição pública,' disse Chalief Akbar. A própria audição pública está agendada para durar cinco dias.

O antigo presidente da Indonésia BJ Habibie e vários militares de elevada graduação das forças militares da Indonésia e da polícia que alegadamente estiveram envolvidos na violência estão agendados para aparecer frente ao painel da comissão.

A Comissão da Verdade e Amizade (CTF) Indonésia-Timor-Leste visa estabelecer a verdade por detrás da violência depois de Timor-Leste ter votado pela independência em 1999,e clarificar a história dos dois países. Investigará também as acções de grupos das milícias locais e das forças militares Indonésias quando retiravam do território.

A comissão tem sido criticada por grupos de direitos humanos porque lhe falta capacidade para processar membros de topo das Forças Armadas da Indonésia (TNI) por alegadamente terem ordenado a milícias apoiadas pelos militares para massacrar civis Timorenses e arrasar aldeias inteiras.

Vários generais das forças armadas da Indonésia e oficiais de topo da polícia foram inocentados de qualquer violência e o governo de Jacarta tem recusado entregar qualquer suspeito a um tribunal dirigido pela ONU em Timor-Leste, que votou pela independência

O General Wiranto, que na época era o chefe das Forças Armadas da Indonésia, um suspeito de liderar e que foi indiciado por crimes de guerra em Timor-Leste por procuradores da ONU, é esperado comparecer perante a comissão em Abril.

A CTF de 10 membros inclui peritos legais e de direitos humanos, líderes académicos e religiosos da Indonésia e de Timor-Leste. Entregará as suas conclusões a ambos os governos, e pode recomendar amnistias para perpetradores se se concluir que foram 'totalmente cooperantes' com a comissão.

A Indonésia invadiu Timor-Leste, uma antiga colónia Portuguesa, em 1975, começando uma brutal governação de 24 anos na qual tantas quantas 200,000 pessoas morreram por atrocidades dos militares e durante uma guerra de guerrilha de baixa escala com lutadores da resistência Timorense.

Os eleitores de Timor-Leste escolheram preponderantemente a independência da Indonésia em vez de uma autonomia especial, desencadeando distúrbios por soldados Indonésios e milícias pró-Jacarta através do território da meia ilha.

Grupos de direitos humanos dizem que as audições perpetuarão simplesmente a cultura de impunidade para os crimes sérios cometidos durante a luta de Timor-Leste pela independência, dado que é improvável que seja recomendado a prossecução de qualquer oficial de topo das forças armadas.

Comissão da Verdade vai entrevistar Wiranto e Habibie

(Tradução da Margarida)

The Jakarta Post - Sábado, Março 24, 2007

A Comissão conjunta para a Verdade e Amizade Indonésia-Timor-Leste (CTF) começará a segunda fase de audições na Segunda-feira numa tentativa para descobrir os factos por detrás da violência mortal que se seguiu ao referendo de 1999 na antiga província Indonésia.

Ao contrário da primeira fase de audições do mês passado, que ouviu testemunhos de vítimas da violência de 1999, desta vez a comissão ouvirá os relatos de alguns decisores de topo do tempo da tragédia. Incluirão o então presidente B.J. Habibie e o então Chefe das Forças Armadas Indonésias (TNI) Gen. (ret) Wiranto.

As TNI deram luz verde à comissão para entrevistar oficiais no activo e retirados que estiveram alegadamente envolvidos na violência e garantiram que não protegerão soldados que se provarem culpados de terem participado.

O co-presidente da Comissão Benjamin Mangkoedilaga da Indonésia confirmou que ambos Habibie e Wiranto testemunharão para a comissão na audição de cinco dias, que começa na Segunda-feira. Disse também que outras figuras chave do tempo, incluindo o laureado do Nobel da Paz Bispo Carlos Felipe Ximenes Belo, estão agendados para testemunhar.

A Indonésia e Timor-Leste formaram a comissão de 10 membros em 2005 no meio de apelos para levar os perpetradores da violência a um tribunal internacional l. A missão da CTF é ouvir testemunhos sobre a violência antes e depois do referendo de 30 de Agosto de 1999 que levou ao estabelecimento de um Timor-Leste independente.

Foi relatado que um total de 1,400 pessoas foram mortas e que a maioria das infra-estruturas do país foram destruídas na violência, que irrompeu depois do anúncio dos resultados do referendo em Setembro de 1999.

Indonésia mantém fechada a fronteira com Timor-Leste

(Tradução da Margarida)

AFP - Mar 24, 2007, 7: 50 GMT

Kupang, Indonesia – A Indonésia manteve fechada a sua fronteira com Timor-Leste apesar dos pedidos de Dili para abrir esta crucial ligação de abastecimentos, disse um funcionário no Sábado. "A Indonésia recusou o pedido de Timor-Leste para abrir a fronteira terrestre que tem estado fechada desde 26 de Fevereiro," disse hoje o governador local Indonésio Piet Alexander Tallo a repórteres aqui.

A Indonésia fechou as passagens da fronteira o mês passado depois de um pedido do Primeiro-Ministro Timorense José Ramos-Horta para prevenir a infiltração na Indonésia de milícias armadas lideradas pelo amotinado Alfredo Reinado.

Contudo, o gesto teve um grande impacto no abastecimento dos Timorenses que são importadas na maioria através da fronteira com a Indonésia.

O cônsul Timorense em Kupang, Caetano de Sousa Guterres, disse na Sexta-feira à noite que o seu país tinha entregue um pedido oficial para a re-abertura da fronteira em 1 de Março. "Pedimos à Indonésia para abrir a fronteira para que os abastecimentos, cerca de 90 por cento das quais entram em Timor-Leste por cruzamentos terrestres, (possam regressar ao normal)," disse.

Timor-Leste começou a campanha para a eleição presidencial em 9 de Abril na Sexta-feira. Ramos-Horta, o primeiro-ministro e laureado do Nobel, é visto como o favorito.

Candidatos assinaram o código de conduta com o desígnio para garantir que as eleições são correctas e pacíficas, no meio de receios relacionados com Reinado, que está a ser perseguido pela força internacional de segurança e diz-se que tem algum apoio popular.

Antigo ministro de Timor-Leste recorre dos termos da prisão

(Tradução da Margarida)

Dili, Março 23 (AFP) – Um antigo ministro de Timor-Leste recorreu da sentença de prisão de sete anos por crimes de armas, soube-se na Sexta-feira.

O antigo ministro do interior Rogério Lobato ficou em detenção em 7 de Março por ter distribuído ilegalmente armas a civis durante o desassossego o ano passado que deixou 37 pessoas mortas e levou a que 150,000 fugissem.

O seu advogado Paulo dos Remédios entregou um recurso na Quinta-feira e disse que o tribunal na capital, Dili, tinha errado no seu julgamento, relatou o jornal Timor Post.

"O tribunal do distrito de Dili fez muitos erros ...recorremos com um caso forte e temos esperanças que o tribunal de recurso possa mudar a sentença," foi citado como tendo dito.

A polícia da ONU em Timor-Leste reforçou a presença na capital por receios de protestos vigorosos dos muitos apoiantes de Lobato depois de ter sido sentenciado.

O antigo ministro fundou um exército de guerrilha que lutou 24 anos contra a ocupação da Indonésia em Timor-Leste, que durou até 1999. Foi colocado em prisão domiciliária enquanto aguarda o recurso.

Timor-Leste é uma das mais novas e pobres nações do mundo. As eleições presidenciais estão agendadas para 9 de Abril, e há milhares de oficiais de polícia mobilizados por receio de violência.

Dos leitores

Margarida deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Horta e "Lu Olo" somam apoios":

Qualquer um que leia esta notícia pode interrogar-se sobre o discernimento mental do "jornalista", quando concluiu que o Horta soma apoios depois de ter reunido 500 quando organizara o comício em Dili para 6000...

Mas não é discernimento o que falta ao jornalista, ele limita-se a redigir o corpo da notícia, o título a maioria das vezes não é dele mas dos seus chefes e o que os chefes (e donos) do jornal decidiram é passar SEMPRE a mensagem que o Horta vai ganhar.

Ós donos dos jornais têm que "criar" a ideia do Horta ganhador, mesmo (ou principalmente) se essa ideia colide com os factos.

Doutra maneira como é que depois o Horta pode contestar, quando perder?

UNMIT Daily Media Review - Friday, 23 March 2007

NAÇÕES UNIDAS

National Media Reports:
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste

8 Presidential Candidates Start Their Campaign Today

The 8 presidential candidates today (Friday, 23/03/2007) start their political campaign to give self-confidence to voters before the Election Day (9/4/2007).

Francisco Guterres Lu-Olo started his campaign in Viqueque-Ossu, Avelino Coelho in Manatuto, Francisco Xavier do Amaral in Aileu, Manuel Tilman in Aileu, Lucia Lobato in Liquiça, Jose Ramos Horta in Dili, João Carrascalão in Ermera and Fernando de Araujo Lasama in Suai-Covalima. (TP)

Horta: "I don't believe Alfredo will provoke the election."

Ramos Horta said that Alfredo's situation will not be permitted to give a negative effect to the process of election. (TP)

Members of Electoral Observers EU Arrived In Dili

The 28 members from Observation Mission of European Union (EU) arrived in Dili (22/3) yesterday.

The Observation Mission from EU is led by Javier Pomes Ruiz from Spain, a member of EU Parliament.

The EU mission is to observe the presidential election. The mission consists of 7 electoral experts and 28 long-term observers. (STL)

Justice Commission held meeting with Gangs Leader Bairo

The Justice and Peace Commission of Dili Diocese held a peace meeting with representative of Gangs Leaders in areas of Dili yesterday (22/03) at CRS, Bebora.

The meeting was led by President of Justice and Peace Commission of Dili Diocese, Father Cyrus V. Banque and was participated by the representatives of gang leaders from Bairo Lahane, Tasi Tolu, Kampung Alor, Lahane Oriental, Aimutin, Aitarak Laran, Bebonuk, Fomento and Manleuana. (STL)

Rogerio's Lawyer Officially Register Appeal

The Lawyer of former Interior Minister, Rogerio Lobato officially registered (No 443/PDD/2007 and process No. 82-2006 cases) or submitted appeal to Dili District Court on Thursday (22/03) as the response to the decision of Tribunal.

After submitting the appeal, Rogerio's lawyer, Paulo Remedios demanded the Court of Appeal to observe or study the appeal by applying East Timorese law and not Portugal's law. (STL)

Ramos Horta: "Petitioners' problem must be resolved"

The independent presidential candidate, Ramos Horta (22/3) at Palacio das Cinzas promised that he will solve petitioners' and Alfredo's problem when becomes the President of Republic. (DN)

Eric Tan: 3400 Police officers guarantee the Security for the Election

The DSRSG of UNMIT, Mr. Eric Huck Gim Tan at a Press Conference (22/3) at Obrigado Barracks spoke about the security plan for upcoming presidential election.

To guarantee security for the event, there will be 3400 police officers deployed; consisting of 1000 UNPol and 2400 PNTL which had followed the triaging process of evaluations.

The 3400 police officers will be allocated to all polling stations throughout the districts, sub-Districts and Sucos.

He added that the principal tasks of UNPol and PNTL is to secure all the electoral equipment at the station center, provide security to voters and to respond to any incidents that might be occurred. (DN)

Claudio Ximenes; Has no Comment

The presidential election law which was amended on some articles from National Parliament (PN) a few days ago has been sent to Court of Appeal by Xanana Gusmão on Thursday (22/03) in order to get a decision.

Claudio Ximenes, the President of the Court of Appeal has refused to comment on the revised electoral law saying he needs to further study it and would then present it to the National Parliament.

He said that the State should analyze then inform publicly whether the law is constitutional or unconstitutional before sending it to the Court of Appeal. (DN)

Father Martinho Gusmão: Using Attributes in Ballot papers, against Law

The amendment to some articles of the electoral law as using political symbols on ballot papers is against the law and could delay the upcoming election, said Father Martinho Gusmão, the spokesperson of CNE. (DN)

COMEG sends 1036 Observers for Presidential Election

The legal Officer of COMEG (Joint Monitoring of General Election), Jose Edmundo Caetano reportedly on Thursday (22/3) in Vila Verde-Dili said that COMEG is going to deploy 1036 observers to observe the upcoming presidential election which will be started from the campaign to the announcement of the result.

The observers will be allocated to the following districts: Dili (84 observers), Baucau (115 observers), Lautem (94 observers), Manatuto (62 observers), Viqueque (74 observers), Manufahi (42 observers), Ainaro (56 observers), Aileu (47 observers), Ermera (108 observers), Liquiça (52 observers), Bobonaro (104 observers), Covalima (64 observers), and 134 as National Observers. (DN)

President calls Prime Minister for facilities problem at STAE and CNE

Xanana Gusmão called Ramos Horta on Thursday 22/03 to his office due to insufficient facilities of infrastructure being faced by STAE and CNE.

The decision made was that about 70 cars of ministries will be lent to STAE and CNE to run their activities. (DN, TP and STL)

TVTL- News Headlines
22 March 2007

President of the Republic Concern with CNE

President of the Republic, Xanana Gusmão is concerned with infrastructure means for CNE and STAE. Following the meeting with the President regarding this matter, PM Ramos-Horta said there are problems with Internet and vehicles in order for the two institutions to proceed with their work.

UNPOL and PNTL Ready to Provide Security

DSRSG Eric Tan said during a press conference in Dili today that over 3000 police both UNPOL and PNTL would be on duty to provide security during the election. Tan said F-FDTL would not provide security, as it does not have the mandate. He said more GNR have arrived to proved security.

GNR Donates Materials to Children

The Agrupamento Bravo of GNR today delivered materials to children, which have been collected from their own families in Portugal. The goods including clothes were brought by the police officers and handed to the children today at Mana Lu center in Dare.

Minister of Natural Resources Will Not Guarantee Electricity

Minister of Natural Resources, Jose Teixeira, said the EDTL would not guarantee electricity during the elections due to the old wiring.

International Water Day

To mark the international Water Day, Minister Jose Teixeira appealed to the population not to waste water and to notify the water department of any broken pipes on the streets. He said in the past five years about 46 % of households in Dili have access to clean water and the government program is also covering clean water to the population in the districts.

Four sub-villages (Aldeia) Pledges Not to Ever Engage in Violence

The Aldeia of Beto Tasi, Lurumata, Mate La Hakoi and Naroman held a traditional ceremony today (22/3) to pledge not to ever use violence, weapons against each other or use the words 'lorosae-loromonu' in their communities. The ministry of Labor and Community Reinsertion and the police supported the event. (TVTL and STL)

East Timor truth commission to open new public hearing in Indonesia

Deutsche Presse-Agentur - Mar 24, 2007, 7:03 GMT

Jakarta - A special commission set up to gather the facts surrounding Indonesia's military rampage in East Timor after it voted for independence is scheduled to open a second public hearing next week, a spokesman said Saturday.

'The public hearing is scheduled to start on Monday, we have a total of 17 people from both sides who will deliver their statements in front of the commission's panel,' commission spokesman Chalief Akbar told Deutsche Presse-Agentur.

The Monday public hearing will be the second of five planned for the next few months. The first was held in Bali last February.

'Bishop Belo from East Timor is scheduled to open the public hearing,' Chalief Akbar said. The public hearing itself is scheduled to last for five days.

Former Indonesian president BJ Habibie and several high ranking officers from the Indonesian military and police who were allegedly involved in the violence are scheduled to appear in front of the commission's panel.

The Indonesia-East Timor Commission of Truth and Friendship (CTF) aims to establish the truth behind the violence after East Timor voted for independence in 1999, and clarify the history of the two countries. It would also investigate the actions of local militia groups and the Indonesian military as they withdrew from the territory.

The commission has been criticized by human rights groups because it lacks the ability to prosecute senior members of the Indonesian Armed Forces (TNI) for allegedly ordering military-backed militias to massacre Timorese civilians and to raze entire villages.

Several senior Indonesian army and police generals have been acquitted of any involvement in the violence and the Jakarta government has refused to hand over any suspects to a UN-run tribunal in East Timor, which voted for independence

General Wiranto, who was the chief of the Indonesian Armed Forces at the time, a leading suspect who has been indicted for war crimes by UN prosecutors in East Timor, is expected to appear before the commission in April.

The CTF's 10 members include legal and human rights experts, academics and religious leaders from both Indonesia and East Timor. It will submit its findings to both governments, and can recommend amnesties for perpetrators if they are found to be 'fully cooperative' with the commission.

Indonesia invaded East Timor, a former Portuguese colony, in 1975, beginning a brutal 24-year rule in which as many as 200,000 people died from military atrocities and during a low-scale guerrilla war with Timorese resistance fighters.

East Timor voters overwhelmingly chose independence from Indonesia instead of special autonomy, triggering a rampage by Indonesian soldiers and pro-Jakarta militiamen across the half-island territory.

Human rights groups say the hearings will simply perpetuate a culture of impunity for the serious crimes committed during East Timor's struggle for independence, since it was unlikely any senior military officers would be recommended for prosecution.

Truth Commission to Interview Wiranto and Habibie

The Jakarta Post - Saturday, March 24, 2007

The joint Indonesia-Timor Leste Commission for Truth and Friendship (CTF) will begin a second phase of hearings on Monday in an attempt to uncover the facts behind the deadly violence that followed the 1999 referendum in the former Indonesian province.

Unlike the first phase of hearings last month, which heard testimonies from victims of the 1999 violence, this time the commission will listen to the accounts of a number of top Indonesian decision makers at the time of the tragedy. They will include then president B.J. Habibie and then Indonesian Military (TNI) chief Gen. (ret) Wiranto.

The TNI has given the green light to the commission to interview active and retired officers alleged to have been involved in the violence and has guaranteed it will not protect soldiers proven guilty of taking part.

Commission co-chairman Benjamin Mangkoedilaga of Indonesia has confirmed that both Habibie and Wiranto will testify for the commission during the five-day hearing, which starts Monday. He has also said that other key figures of the time, including Nobel Peace Prize laureate Bishop Carlos Felipe Ximenes Belo, are due to testify.

Indonesia and Timor Leste formed the 10-member commission in 2005 amid calls to bring the perpetrators of the violence to an international tribunal. The CTF's mission is hear testimonies on the violence before and after the Aug. 30, 1999 referendum that led to the establishment of an independent Timor Leste.

A total of 1,400 people were reportedly killed and most of the country's infrastructure was destroyed in the violence, which erupted following the announcement in September 1999 of the results of the referendum.

Indonesia keeps border with ETimor shut

AFP - Mar 24, 2007, 7: 50 GMT

Kupang, Indonesia - Indonesia has kept its border with East Timor shut despite Dili's requests to open the crucial supply link, an official said Saturday. "Indonesia denied East Timor's requests to open land borders that have been closed since February 26," local Indonesian governor Piet Alexander Tallo told reporters here.

Indonesia shut border crossings last month following a request from East Timorese Prime Minister Jose Ramos-Horta to prevent armed militias led by rebel leader Alfredo Reinhado infiltrating into Indonesia.

However, the move had a major impact in East Timorese supplies that are mostly imported through the border with Indonesia.

The East Timorese consul in Kupang, Caetano de Sousa Gutteres, said late Friday that his country had submitted an official request for the border to be opened on March 1. "We asked Indonesia to open the border so supplies, about 90 percent of which come in through land crossings, into East Timor (can return to normal)," he said.

East Timor started campaigns for a April 9 presidential election on Friday. Ramos-Horta, the prime minister and Nobel laureate, is seen as favourite to win.

Candidates have signed a code of conduct designed to ensure the election is fair and peaceful, amid fears of unrest related to Reinado, who is being hunted by the international security force and is said to have some popular support.

Former ETimor minister to appeal jail term

Dili, March 23 (AFP) - A former East Timor cabinet minister has appealed his seven-year jail sentence for weapons offences, reports said Friday.

Former home affairs minister Rogerio Lobato was jailed on March 7 for illegally distributing weapons to civilians during unrest last year that left 37 people dead and caused 150,000 to flee.

His lawyer Paulo dos Remedios filed an appeal on Thursday and said the court in the capital, Dili, had erred in its judgement, the Timor Post newspaper reported.

"The Dili district court had made many mistakes ... we appeal with a stronger case and hope that the appeal court can change the sentence," he was quoted as saying.

UN police in East Timor boosted their presence in the capital over fears of rowdy protests by Lobato's many supporters after he was sentenced.

The former minister founded a guerrilla army that fought Indonesia's 24-year occupation of East Timor, which lasted until 1999. He was placed under house arrest pending the appeal.

East Timor is one of the world's newest and poorest nations. It is scheduled to hold presidential elections on April 9, with thousands of police officers to be mobilised amid fears of violence.

TIMOR-LESTE: ENVIADO DA ONU APELA A TODOS OS CANDIDATOS PRESIDENCIAIS PARA FAZEREM CAMPANHA DE MODO CORRECTO

(Tradução da Margarida)

Sábado, Março 24, 2007 - 03:44 AM
Comunicado de Imprensa – Centro de Notícias da ONU
Mar 23 2007

Saudando o fim do registo de eleitores e o começo oficial do período de campanha para as eleições presidenciais no próximo mês em Timor-Leste, o enviado das Nações Unidas no pequeno país lembrou aos oito candidatos para agirem de modo a garantir que as eleições decorram em liberdade, com correcção e sejam conduzidas sem violência.

Atul Khare, o Representante Especial do Secretário-Geral urgiu aos candidatos e partidos para se respeitarem uns aos outros na corrida para as eleições, as primeiras desde que Timor-Leste ganhou a independência da Indonésia em 2002.

"É importante que cada um dos oito candidatos envie mensagens fortes sobre a sua visão política para esta democracia emergente," disse o Sr. Khare numa declaração emitida pela Missão Integrada da ONU em Timor-Leste.

"Mas é igualmente importante para esta democracia emergente que a campanha seja conduzida livremente, correctamente e sem violência, sem intimidação e sem mau-uso dos recursos do Estado."

No princípio deste mês todos os oito candidatos assinaram um código de conduta comprometendo-se eles próprios e os seus apoiantes a aceitar os resultados da eleição ou a contestá-los somente nos tribunais competentes e a conduzir as campanhas pela positiva sem ataques pessoais contra os outros candidatos.

Outras cláusulas incluíam um compromisso para respeitar os direitos dos candidatos na competição e a restringirem-se de exercer qualquer influência ilegítima sobre os eleitores.

O código foi elaborado pelo Secretariado Técnico de Administração das Eleições, o órgão nacional que conduzirá as eleições de 9 de Abril, e foi aprovado pela Comissão Nacional Eleitoral.

A Comissão também supervisionará a campanha, que já está também a ser monitorizada por observadores eleitorais nacionais e internacionais. A campanha termina em 6 de Abril, permitindo dois dias sem propaganda antes das eleições.

O Sr. Khare acrescentou na sua declaração que a UNMIT estava disponível para oferecer assistência às autoridades nacionais durante o período eleitoral sempre que necessário.

Eric Tan, o Vice-Representante Especial do Secretário-Geral, disse ontem numa conferência de imprensa em Dili, a capital Timorense, que cerca de 1,000 oficiais da polícia da ONU (UNPOL) e mais de 2,400 oficiais da polícia nacional Timorense estarão em serviço pelo país durante a campanha eleitoral.

A polícia concentrar-se-á na protecção das assembleias eleitorais, na segurança dos materiais eleitorais e na resposta a qualquer questão de segurança tais como confrontos armados, incêndios ou bloqueios de estrada.

O registo dos eleitores terminou na Quarta-feira depois de ter sido alargado por cinco dias por causa de distúrbios, mas o Sr. Tan disse que o processo do registo em geral tinha decorrido bem.

Video da Abertura da Campanha

FRETILIN
24 Março 2007

http://luolo.blogspot.com/2007/03/video-da-abertura-da-campanha-video.html

TIMOR-LESTE: UN ENVOY URGES ALL PRESIDENTIAL CANDIDATES TO CAMPAIGN FAIRLY

Saturday, March 24, 2007 - 03:44 AM
Press Release - UN News Center
Mar 23 2007

Welcoming the end of voter registration and the official start of the campaigning period for next month's presidential election in Timor-Leste, the chief United Nations envoy to the small country today reminded all eight candidates to play their part to ensure that the poll is free and fair and conducted without violence.

Atul Khare, the Secretary-General's Special Representative, urged the candidates and parties to respect each other in the run-up to the election, the first since Timor-Leste gained independence from Indonesia in 2002.

"It is important for each of the eight candidates to send strong and clear messages about their political vision for this emerging democracy," Mr. Khare said in a statement released by the UN Integrated Mission in Timor-Leste.

"But it is equally important for this emerging democracy that the campaign is conducted freely, fairly and without violence, without intimidation and without misuse of State resources."

Earlier this month all eight candidates signed a code of conduct committing themselves, and their supporters, to either accept the election results or challenge them only through competent courts and to conduct campaigns that are positive and not based on personal attacks against other candidates.

Other clauses include a commitment to respect the rights of competing candidates and to refrain from exercising any illegitimate influence on voters.

The code was drafted by the Technical Secretariat for the Administration of Elections, the national body which will run the election on 9 April, and was approved by the National Electoral Commission.

The Commission will also supervise the campaigning, which is also being monitored by national and international election observers. Campaigning ends on 6 April, allowing for a two-day information black-out ahead of the poll.

Mr. Khare added in his statement that UNMIT was willing to offer assistance to national authorities during the election period whenever needed.

Eric Tan, the Secretary-General's Deputy Special Representative, told a press conference yesterday in Dili, the Timorese capital, that nearly 1,000 UN Police (UNPOL) officers and more than 2,400 Timorese national police officers will be on duty across the country during the election campaign.

The police will concentrate on protecting polling stations, securing election materials and responding to any security issues such as armed clashes, fires or roadblocks.

Voter registration ended on Wednesday after being extended by five days because of disruptions, but Mr. Tan said the registration process proceeded smoothly overall.

Horta e "Lu Olo" somam apoios

Jornal de Notícias, 24/03/07

José Ramos-Horta iniciou a sua campanha eleitoral em Díli, num ginásio meio vazio, enquanto Francisco Guterres "Lu Olo" teve uma cerimónia muito participada na sua aldeia natal, Ossú, Viqueque, no leste de Timor.

Ramos-Horta, que suspendeu as funções de primeiro-ministro, abriu a campanha presidencial no maior pavilhão de Díli, o GMT, no campus da Universidade Nacional de Timor Lorosae.

O Prémio Nobel da Paz, o único dos oito candidatos que não é dirigente ou deputado de um partido político, foi recebido no pavilhão por vários grupos de jovens. O comício foi rodeado de fortes medidas de segurança, com uma operação preparada para seis mil pessoas mas que, segundo fonte policial revelou à Lusa, não terá superado muito os 500 apoiantes.

Vicente Ximenes "Maubocy", líder do Grupo Mudança, uma dissidência da Fretilin, foi o mestre-de-cerimónias antes e durante o comício.

Kristy Sword Gusmão, mulher do presidente timorense, Xanana Gusmão, chegou ao GMT antes da entrada do candidato à sucessão do marido, tendo-se sentado, mais tarde, na fila de honra, ao lado de vários apoiantes de Ramos-Horta.

Na sua longa intervenção, Ramos-Horta passou em revista a História da luta pela independência e fez uma longa análise programática da situação em Timor-Leste.

Por seu lado, o candidato da Fretilin e presidente do Parlamento, Francisco Guterres "Lu Olo", escolheu a sua aldeia natal para lançar a sua campanha eleitoral.

"Lu Olo" foi a Ossú, no distrito de Viqueque, a cerca de cinco horas de viatura da capital, prometer que, se for eleito, será "presidente de todos os timorenses" e não apenas dos eleitores da Fretilin. O secretário-geral do partido maioritário, e ex-primeiro-ministro, Mari Alkatiri, acompanhou "Lu Olo" no comício de Ossú.

Alguns milhares de pessoas estiveram na cerimónia de Ossú, onde "Lu Olo" se apresentou como humilde filho da terra, de onde saiu com 15 anos de idade. "Lu Olo" lembrou também que é, dos oito candidatos, o único que combateu no mato durante os 24 anos que durou a resistência à ocupação indonésia.

Começo morno para Ramos-Horta, «Lu Olo» foi à aldeia natal

Notícias Lusófonas
23.03.2007

José Ramos-Horta iniciou hoje a sua campanha eleitoral na capital, num ginásio meio vazio, enquanto Francisco Guterres "Lu Olo" teve uma cerimónia muito participada na sua aldeia natal, Ossú, Viqueque, no leste do país.

José Ramos-Horta, que suspendeu às 00:00 horas de hoje (15:00 de quinta-feira em Lisboa) as funções de primeiro-ministro, abriu a campanha presidencial no maior pavilhão de Díli, o GMT, no campus da Universidade Nacional de Timor Lorosae.

O Prémio Nobel da Paz, o único dos oito candidatos que não é dirigente ou deputado de um partido político, foi recebido no pavilhão por vários grupos de jovens.

O comício foi rodeado de fortes medidas de segurança, com uma operação preparada para seis mil pessoas mas que, segundo fonte policial, não terá superado muito os quinhentos apoiantes.

Vicente Ximenes "Maubocy", líder do Grupo Mudança, uma dissidência da Fretilin, foi o mestre-de-cerimónias antes e durante o comício.

Kristy Sword Gusmão, mulher do Presidente timorense, Xanana Gusmão, chegou ao GMT antes da entrada do candidato à sucessão do marido, tendo-se sentado, mais tarde, na fila de honra, ao lado de vários apoiantes de José Ramos-Horta.

Na fila de honra estavam também o ministro dos Negócios Estrangeiros do II Governo Constitucional, José Luís Guterres, o comandante Cornélio da Gama, líder do grupo religioso Sagrada Família e do partido UNDERTIM (União Nacional Democrática da Resistência Timorense), e outros veteranos da guerrilha.

À frente desta tribuna estavam outros rostos conhecidos, com destaque para Vicente da Conceição "Rai Los", figura preponderante na crise militar de Abril e Maio de 2006.

"Rai Los" é a principal testemunha do processo contra o ex- ministro do Interior, Rogério Lobato, de quem recebeu armas durante a crise de 2006.

À entrada do pavilhão, um cartaz de campanha mostrava José Ramos-Horta acompanhado por Xanana Gusmão e pelo bispo de Baucau, D. Basílio do Nascimento, imagem resumida dos principais apoios que o primeiro-ministro afirma ter na corrida à Presidência.

Na sua longa intervenção, José Ramos-Horta passou em revista a História da luta pela independência e fez uma longa análise programática da situação em Timor-Leste.

A luta contra a pobreza como projecto nacional, o acesso de Timor-Leste à Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), um novo sistema de tributação e o rendimento mínimo garantido são os pontos importantes do programa de José Ramos-Horta.

O apoio à Igreja Católica foi uma nota forte do discurso de abertura da campanha do Prémio Nobel da Paz.

José Ramos-Horta propõe a orçamentação de 10 milhões de dólares por ano (cerca de 7,7 milhões de euros) para distribuir à Igreja, a título de compensação de várias actividades asseguradas pelas dioceses e congregações.

"Não se trata de nenhum favor. É uma obrigação do Estado para com a mais antiga e a mais credível instituição do nosso país", explicou José Ramos-Horta, que citou o Concílio Vaticano II e propôs "a inclusão de uma referência significativa a Deus" na Constituição de Timor-Leste.

"Respeitei sempre a sua maioria parlamentar", disse José Ramos-Horta numa referência à Fretilin, partido maioritário que formou o governo chefiado pelo Nobel da Paz.

"Na minha qualidade de Primeiro-Ministro não eleito, saído de uma crise, com um mandato inferior a um ano, teria sempre muitas limitações à minha acção", notou Ramos-Horta.

Por seu lado, o candidato da Fretilin e presidente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres "Lu Olo", escolheu a sua aldeia natal para lançar a sua campanha eleitoral.

"Lu Olo" foi a Ossú, no distrito de Viqueque, a cerca de cinco horas de viatura da capital, prometer que, se for eleito, será "Presidente de todos os timorenses" e não apenas dos eleitores da Fretilin.

O secretário-geral do partido maioritário, e ex-primeiro- ministro, Mari Alkatiri, acompanhou "Lu Olo" no comício de Ossú.

Alguns milhares de pessoas estiveram na cerimónia de Ossú, onde "Lu Olo" se apresentou como humilde filho da terra, de onde saiu com 15 anos de idade.

"Lu Olo" lembrou também que é, dos oito candidatos, o único que combateu no mato durante os 24 anos que durou a resistência à ocupação indonésia.

"Temos um grande entusiasmo no primeiro dia de campanha", afirmou à Lusa Arsénio Bano, ministro do Trabalho e Solidariedade e um dos assessores de imprensa da candidatura de "Lu Olo".

"Uma das vantagens de 'Lu Olo' é que a Fretilin é o único partido que tem uma organização a nível subdistrital, distrital e nacional. Só a Fretilin tem essa estrutura", afirmou Arsénio Bano.

Dos leitores

Comentário sobre a sua postagem "Ridículo e patético. Da primeira à última frase. P...":

É triste ver Ramos Horta a fazer estas figuras, a nós que nos habituámos a admirá-lo.

Então promete um cheque à Igreja católica como promessa eleitoral!

Ao menos ficou claro o negócio ( e muito do que se em passado em Timor...).

Mas Ramos Horta sabe que um orçamento de Estado é feito pelo Governo (pelo Ministério das Finanças), e apresentado depois ao parlamento nacional e só uma vez aprovado é que vai ao presidente para promulgação. O presidente não tem competência para administrar. A promessa que ele fez, se ele ganhasse as eleições não a poderia cumprir de acordo com a Constituição, que se ganhasse as eleições, iria jurar cumprir e fazer cumprir!

Esta promessa é pois um erro político. E uma mentira. Mais uma.

E é um erro político ainda porque não se sabe quem vai ganhar as eleições legislativas e quem vai Governar: a FRETILIN? o PSD/PD/ASDT? O CNRT? Uma coligação com outra composição?

Se o Presidente faz já uma promessa destas e quer depois cumprir vai arranjar problemas com o futuro primeiro ministro e a luta presidente/governo vai continuar com os resultados trágicos para o país como se tem visto no último ano.

Por outro lado a promessa de Ramos Horta é ainda um erro político porque ele está, mostra-o bem, refém da Igreja. O Chefe de Estado se ganhar coloca-se refém da Igreja.

Ora a Igreja (e por melhores e mais bem intencionados que sejam os senhores padres e as irmãs religiosas - e são) não vai a votos. Quem responde perante o povo em eleições é o Governo, não é a Igreja , pelo que o Governo não pode nunca passar um cheque em branco: tomem lá mil façam o que acharem melhor.

Num estado com regras a Igreja tem de trabalhar com o Estado projecto a projecto, e em cada projecto tem de haver contolo orçamental por parte do Ministério das Finaças.

Por mais que isso desgoste à Igreja.Perguntem lá como é na Austrália ou na América de que Ramos Horta gosta Tanto!

É um erro também para a Igreja Católica porque quer Ramos Horta ganhe quer perca as eleições, a Igreja vai sempre perder: Perder prestígio porque em vez de unir dividiu. E perder influência junto dos que perderem que não vão esquecer.

Como é que é possível que o núncio apostólico que ainda há poucos dias visitou Dili não tenha posto a Igreja Católica Timorense na ordem: concentrem-se nas palavras de Bento XVI, e deixem-se de politiquices!

Um presidente refém mesmo se de uma instituição como a Igreja Católica é um erro político porque o chefe de Estado só deve estar preso ao cumprimento do interesse da nação e do povo. E o interesse público altera-se, modifica-se no tempo.

O cinismo tomou conta da aliança Xanana/Ramos Horta/Bispos quando marcaram as eleições para segunda-feira de Páscoa. Contam aproveitar-se das cerimónias religiosas da Páscoa para fazer política. Os Javaneses não fariam melhor! E o que fazem é batota política.

Lá estava na mesa de Honra Kirsty Gusmão, essa que Há uns meses defendia na Austrália Alfredo Reindado (esse que agora ameça matar o seu marido). Não presidente Xanana não houve conspiração nenhuma... olhe que houve, olhe que houve ou também anda a ser engando?!

O pior cego é aquele que não quer ver!

Dos leitores

H. Correia deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Notícias - 23 de Março de 2007":

"The man seen as favorite in the April 9 polls, Nobel Prize winner Jose Ramos-Horta" - Associated Press

"Prime Minister Jose Ramos-Horta is seen as the favourite to win" - BBC

"Jose Ramos-Horta, the prime minister and favourite to win the poll" - Al Jazira

"O atual primeiro-ministro, José Ramos-Horta, favorito ao cargo"; "As enquetes apontam como favorito Ramos Horta" - Agência EFE

"Embora Ramos-Horta concorra como independente, as sondagens apontam-no como favorito" - Jornal de Notícias


5 de 7 meios de comunicação de vários países referem-se a RH como o "favorito", sem que se perceba porquê. Mais grave ainda: todos os que citam as suas palavras "esquecem-se" de referir que RH falou num ginásio de Dili quase vazio.

Então o tal candidato "favorito" (de certos jornalistas que nem votam) não consegue arranjar mais do que 500 apoiantes na capital?

O ginásio não tinha mais de 1/4 da sua lotação. Aliás, é fácil fazer as contas, sabendo que o recinto leva muito mais do que 1000 espectadores.

Quanto a apoios, duas ou três bandeiras da Undertim, Maubossi, JL Guterres (viu-se aqui a representatividade da tal "Fretilin Mudança"), Cornélio, Rai Los e... a primeira dama, que despertou de uma longa letargia política. Mas nem assim se salvou a honra do convento.

É nojenta a graxa que RH (que como sabemos, de católico tem muito pouco) está dando à Igreja, inclusive prometendo dinheiro, para ver se convence os timorenses a votarem nele. Se ele tivesse cumprido um terço das suas promessas eleitorais quando tomou posse como Primeiro-Ministro, nomeadamente acabar com os campos de refugiados e criando os tais empregos, ganharia muito mais votos com toda a facilidade.

Sempre os mesmos a serem levados ao colo por certa imprensa...

Notícias - 23 de Março de 2007 - tradução da Margarida

Associated Press - Sexta-feira, Março 23, 2007
Começa a Campanha para as eleições em Timor-Leste

[A mesma notícia foi publicada pelo International Herald Tribune, sob o título: Começa a Campanha para as eleições num cenário de violência]

Dili: A campanha eleitoral para as presidenciais em Timor-Leste começou na Sexta-feira com oito candidatos a concorrer ao cargo mais elevado quando a nova nação luta para conter esporádicos focos de violência.

O homem visto como favorito nas eleições de 9 de Abril, o vencedor do Nobel José Ramos-Horta, disse que liberalizará as leis de investimento, reforçará os laços com os países vizinhos e melhorará a vida dos 900,000 habitantes do país, que permanecem os mais pobres da Ásia. "Se for eleito presidente sera missão minha ajudar os que durante séculos tiveram muito pouco ou nada, erradicar a pobreza e o sofrimento desnecessários, ouvir os oprimidos e ser a sua voz," disse num comício com pouca assistência no pavilhão dos desportos na capital Dili.

Timor-Leste ganhou a independência da vizinha Indonésia em 1999 numa votação pela independência patrocinada pela ONU.

O ano passado, o país foi atirado para a crise quando rebentaram lutas entre facções da polícia e das forças armadas, que foram seguidas por pilhagens, fogos-postos e luta de gangs que deixaram 37 mortos e puseram 155,000 pessoas a fugirem das suas casas.

Tropas estrangeiras acalmaram o desassossego, mas explosões ocasionais têm ocorrido nas semanas recentes e há receios de que soldados desertores procurados pelo papel que tiveram na violência de 2006 possam tentar perturbar as eleições.

O actual presidente e herói da independência Xanana Gusmão não se recandidata, mas especula-se que ele formará um partido político e que concorrerá às eleições parlamentares mais tarde, este ano.

***

BBC – Sexta-feira, 23 Março 2007, 07:11 GMT

Começa a campanha em Timor-Leste

A campanha começou oficialmente para as eleições presidenciais em Timor-Leste em Abril – as primeiras desde que a jovem nação declarou a independência em 2002.

O Primeiro-Ministro José Ramos-Horta é visto como favorito, mas enfrenta sete outros candidatos.

Devido a receios de violência, milhares de oficiais da polícia for a, mobilizados para garantir a segurança nas assembleias de voto. Os receios de violência centram-se principalmente no facto do desertor major Alfredo Reinado, estar ainda a monte. Está a ser perseguido por forças de segurança internacionais, mas até agora iludiu a captura, e é dito ter algum apoio público.

Instituições fracas

Os oito candidates tentam substituir o presente Presidente Xanana Gusmão, que há muito assinalara a sua intenção de não se recandidatar. Foi dito que os oito assinaram um código de conduta destinado a assegurar eleições livres, justas e pacíficas.
Atul Khare, que lidera a missão da ONU em Timor-Leste, disse que era essencial que a campanha se desenvolvesse "livremente, com justice e sem violência, sem intimidação e sem abuso dos recursos do Estado."

Disse também aos reporters que estava satisfeito, até agora, que o recenseamento eleitoral tinha sido calmo e "sem incidentes de segurança maiores ".

Mas há ainda preocupações acerca da segurança nesta nação jovem e empobrecida que caiu em lutas de facções em meados do ano passado e que teve de pedir a tropas estrangeiras lideradas pelos Australianos para intervir e restaurar a ordem.

O Sr Ramos-Horta admitiu na Sexta-feira que Timor-Leste era ainda um país frágil. "As suas instituições ainda são fracas. A pobreza está ainda espalhada. Ainda não se fez Justiça," disse à agência francesa de notícias AFP.

***

Aljazeera – Sexta-feira, Março 23, 2007, 12:34 Mecca Time, 9:34 GMT

Começa a campanha eleitoral em Timor-Leste

Começou a campanha para as segundas eleições presidenciais em Timor-Leste com candidatos a competirem para substituir Xanana Gusmão no meio da violência em curso.


Na corrida estão oito candidates para as eleições em 9 de Abril em Timor-Leste, que foi atingida por violência desde o ano passado depois de protestos por soldados despedidos por causa dos saalários.
José Ramos-Horta, o primeiro-ministro e o favorito para ganhar as eleições, disse na Sexta-feira num comício em Dili que Timor-Leste era ainda uma nação frágil. "As suas instituições ainda estão frágeis. A pobreza está ainda alargada. Não se fez ainda justiça," disse.
Ramos-Horta tornou-se primeiro-ministro depois do seu predecessor, Mari Alkatiri, ter saído no seguimento da violência do ano passado.

Prometeu ainda rendimentos futuros do petróleo e do gás e um novo sistema fiscal que beneficiará os pobres no pequeno país atingido pela pobreza e desemprego juvenil que alimentaram os desassossegos recentes.

Receios de segurança
No ano passado pelo menos 37 pessoas foram mortas em desassossegos depois do despedimento de soldados. Cerca de 150,000 pessoas fugiram das suas casas por causa da violência que levou a destacar tropas internacionais lideradas pelos Australianos para o país.

O líder dos soldados desertores, major Alfredo Reinado, está ainda a ser perseguido pela força de segurança internacional e acredita-se que tem algum apoio popular.

A seguranças foi aumentada no meio de receios de que possa issomper durante a eleição.

Outros candidatos presidenciais incluem Francisco Guterres, o Presidente do Parlamento e do partido do poder a Fretilin e o político veterano Francisco Xavier do Amaral, que perdeu a corrida para Gusmão em 2002. Gusmão decidiu retirar-se da presidência depois de ter estado no poder em Timor-Leste desde que formalmente se tornou independente em 2002.

O país ganhou a independência da Indonésia num referendo administrado pela ONU em 1999.

***
Radio Austrália – 23/03/2007, 17:41

Ramos Horta lança a campanha presidencial

O Primeiro-Ministro de Timor-Leste, José Ramos Horta, lançou a sua campanha para as eleições presidenciais com um plano para rever o sistema de impostos do país.

A campanha para as eleições de 9 de Abril começou na Sexta-feira.

O Dr Ramos Horta diz que o país está a gastar mais a tentar cobrar impostos do que com a quantia cobrada.

Diz que com os rendimentos do petróleo e do gás de mais de $US1 bilião não há necessidade de cobrar impostos dos negócios pobres e pequenos.

O Dr Ramos Horta diz que se for eleito também fará da entrada de Timor-Leste na ASEAN uma prioridade.

Diz que Timor-Leste merece uma parte do bloco comercial, que representa perto de $US1000 biliões de US dólares.

O primeiro-ministro diz que acredita que a entrada na ASEAN beneficiará bastante Timor-Leste e tem esperança de alcançar isso dentro de cinco anos.

O Dr Ramos Horta foi anunciado oficialmente como um dos oito candidatos às eleições.

Dos leitores

Caros Timorenses

A minha vida militar foram dois anos em OSSU e DILI ,a ideia que tenho desse Povo e de coragem e valentia,terminem com essas disputas e tornem esse paraiso num local turistico,pois essa gente maravilhosa e capaz de o fazer.
Saudacoes
JOSE MACHAO
Timor de 04 1970 a 1972

josecaldasmachado@hotmail.com

Ex-guerrilheiro Lu Olo inicia a sua campanha eleitoral

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN

Comunicado de Imprensa

Sexta-Feira, 23 de Março de 2007

Francisco Guterres “Lu Olo”, um guerrilheiro que se tornou Presidente do Parlamento Nacional de Timor-Leste, iniciou hoje a sua campanha para tornar-se Presidente da República, num comício com mais de 10,000 apoiantes que juntaram-se apesar da grande chuva na cidade de Ossu, a sudeste de Dili.

Ossu é a terra-natal de Lu Olo e a região onde serviu o seu povo pela primeira vez, como um jovem guerrilheiro ao retirar-se para as montanhas com as forces da FRETILIN, após a invasão indonésia em 1975. Lu Olo lutou nas montanhas durante todos os 24 anos de ocupação e era o official da FRETILIN mais senior em Timor-Leste, quando as tropas indonésias sairam em 1999.

Lu Olo, que é tamb’em agora Presidente da FRETILIN, disse que se for eleito Presidente da República, no dia 9 de Abril, ele sera “Presidente de todos e para todos”.

Lu Olo relfectiu na crise política e constitucional que tem engolido esta pequena nação durante o último ano, e prometeu que se ele tornar-se Presidente ele irá “trabalhar jutamente com todas as instituições de Estado e da Sociedade para explorer todas os possíveis caminhos para alcançar o consenso, de acordo com princípios e práticas directivas do Estado, para intensificar a cultura da democracia e paz [e] para construer e consolidar uma sociedade mais justa, equilibrada e equitativa”.

Lu Olo declarou que ele não irá permitir que a constituição e as leis sejam manipuladas a seu favour ou a favor de outros, e prometeu que ele próprio nunca se tornará uma fonte de conflito.
Ele adiciounou: “Eu nunca irei confundir o meu papel como Presidente da FRETILIN com o de Presidente da República” e garantiu à multidão ter conhecimento total sobre as competências que a constituição e as leis atribuem ao cargo de Presidente.

Lu Olo prometeu que irá trabalhar para libertar Timor-Leste da pobreza e analfabetismo, para promover a igualdade entre homens e mulheres, para defender a democracia e encorajar um clima onde a paz tornar-se-á a cultura de todos os Timorenses.

Lu Olo disse que irá trabalhar para desenvolver um sistema de educação gratis para todos, um sistema de saúde gratis e uma vida decente aos veteranos de Guerra e idosos.

Falando em Dili, José Manuel Fernandes, Representante Oficial de Lu Olo na CNE e também Secretário Geral Adjunto, disse que a FRETILIN sente orgulho em apoiar Lu Olo, que tem todos as credenciais para tornar-se Presidente da República.

“Ele é um ex-guerrilheiro, um líder politico, um home de família, um Católico devoto, o Presidente do Parlamento Nacional e, acima de tudo, um homem do povo, e do povo de origens humildes,” disse Fernandes.

Fernandes disse que “Lu Olo ganhou experiência de valor inestimável com o seu papel de Presidente do Parlamento Nacional, que servirá também caso seja eleito Presidente. O Parlamento Nacional, sob lideran,ca de Lu Olo, continuou a funcionar durante a crise recente, apesar dos esforços combiados de alguns partidos da oposição para que fosse dissolvido.”

Para mais informações, contacte:
Filomeno Aleixo: (+670) 723 0089 (Dili)
Arsenio Bano: (+670) 723 0023 (Dili)
Jose Manuel Fernandes: (+670) 723 0049 (Dili)
Alex Tilman: (+61) 419 281 175 (Melbourne, Australia)

Caso queira fotos do lançamento da Campanha em Ossu, por favor escreva para fretilin_media@gmail.com

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.