quarta-feira, abril 11, 2007

Fretilin may be leading Timor poll

11 April 2007
Brought to you by AAP

Fretilin appears to have taken the lead in the East Timor presidential race, with more than half the votes counted, a local election observer group says.

KOMEG, the largest East Timorese election observation group monitoring the election, said Fretilin's candidate Francisco Guterres "Lu Olo" had 102,424 votes, from a total of 374,458 votes counted.


More than half a million East Timorese went to the polls on Monday to select a new president.

Eight candidates are vying to replace independence fighter Xanana Gusmao as president of the tiny nation.

KOMEG said Prime Minister Jose Ramos Horta appeared to be in second place with 80,171 votes with the Democratic Party candidate Fernando "La Sama" de Araujo third with 68,723 votes.

However, KOMEG said counting was still proceeding and the results were preliminary.

KOMEG said it gathered its results from monitoring the progress at polling centres across East Timor.

Counting is proceeding slowly in all districts, with the national election commission expected to announce more formal official preliminary results later.

With none of the candidates likely to gain the required majority for an outright win, a second, run-off election is expected to be held next month.

The national electoral commission (CNE) later released results which put Dr Ramos Horta in front with a narrow lead after 70 per cent of the vote had been counted.

CNE spokesman Fr Martinho Gusmao said Dr Ramos Horta had so far captured 21.75 per cent of the vote followed by the Democrats Mr La Sama with 21.73 per cent.

Fretilin's candidate, Mr Guterres, had 21.39 per cent.

At 9.30am (10.30am AEST), Ramos Horta had 62,681 votes, followed by La Sama on 62,648, with Guterres on 61,662.

Fr Martinho said counting was continuing with results still expected from Baucau and Lautem.

"Hopefully, I promise you, for 5pm (6pm AEDT), I will come with the final result," Fr Martinho said.

Lu Olo passou à segunda volta das presidenciais em Timor

Notícias Lusófonas
11.04.2007

Francisco Guterres Lu Olo, candidato da Fretilin, passou à segunda volta das presidenciais timorenses, disse hoje fonte oficial da comissão eleitoral.

O actual presidente do parlamento timorense recolheu até agora 100.268 votos, o que garante desde já a passagem à segunda volta das eleições presidenciais, marcada para 9 de Maio.

As diferenças de votos dos restantes candidatos não permitem ainda definir quem vai disputar a segunda das presidenciais com Franciso Guterres Lu Olo. De acordo com a contagem provisória, quando estavam apurados 67 por cento dos votos, José Ramos Horta tinha 79.972 votos, seguido de Fernando Lassama de Araújo, com 66.082 votos.

Até agora foram apurados 354.033 dos mais de 522 mil votos entrados nas urnas a 9 de Abril.

Por seu lado, o primeiro-ministro timorense José Ramos-Horta - um dos oito candidatos à Presidência da República - afirmou que deixará o cargo se não houver "um compromisso sério da Fretilin e dos membros do Governo com a governação".

"Entrarei de imediato de férias" após a conclusão das eleições presidenciais, afirmou hoje o primeiro-ministro, referindo que tomará essa atitude se verificar que não tem condições políticas para governar nos meses que faltam até às eleições legislativas.

"Fico no Governo desde que haja um compromisso sério para trabalhar afincadamente enquanto Governo e não enquanto activistas políticos e partidários", disse.

Se isso não acontecer, José Ramos-Horta disse que terá de "reequacionar tudo": "Se eu já era um primeiro-ministro sem poder, provavelmente neste período agitado terei menos poder ainda".

Timor Leste/Eleições:Cinco candidatos exigem "congelamento imediato" da contagem

Díli, 11 Abr (Lusa) - Cinco candidatos às presidenciais timorenses exigiram hoje em Díli o "congelamento imediato da contagem dos votos", denunciando um clima de "intimidação e terror" durante a votação.

Timor-Leste/Eleições: Francisco Guterres Lu'Olo passou à segunda volta(ACTUALIZADA)

Díli, 11 Abr (Lusa) - Francisco Guterres Lu'Olo, candidato da Fretilin, passou à segunda volta das presidenciais timorenses, disse hoje à Lusa fonte oficial da comissão eleitoral.

UE valida processo eleitoral com muitas críticas

Díli, 11 Abr (Lusa) - A missão de observação da União Europeia declarou hoje que as eleições presidenciais em Timor-Leste decorreram de um modo "geralmente pacífico e sem perturbações pelas autoridades timorenses".

Timor-Leste/Eleições - Ramos Horta: "Entrarei de férias" se não houver condições

Díli, 11 Abr (Lusa) - O primeiro-ministro timorense José Ramos Horta, um dos oito candidatos à Presidência da República, afirmou hoje que deixará o cargo se não houver "um compromisso sério da Fretilin e dos membros do Governo com a governação".

Três candidatos empatados (URGENTE)

Díli, 11 Abr (Lusa) - Quando estão apurados cerca de 70 por centos dos votos, há três candidatos praticamente empatados na casa dos 21 por cento cada um, disse hoje fonte oficial da comissão eleitoral.

Conferência de imprensa da CNE às 5 da tarde

Cinco candidatos exigem recontagem imediata dos votos em Díli

Cinco dos oito candidatos, Fernando Lasama, Xavier do Amaral, Lúcia Lobato, Avelino Coelho e Manel Tilmam exigem que as urnas sejam todas trazidas de imediato para Díli para os votos serem todos recontados.

Razão: Só em Díli a acta eleitoral indica que houveram 65.000 votos e o número de eleitores era apenas de 55.000, sem contar com os votos nulos e brancos.

Nº de votos apurados pela CNE até às 9:30 horas

Ramos-Horta: 62.681
Lasama: 62.648
Lu-Olo: 61.662
Xavier do Amaral: 44.399
Lúcia Lobato: 30.943
Tilmam: 14.119
Avelino Coelho: 6.271
Carrascalão: 5.527

Dados da CNE - 9:45 horas

Faltando ainda apurar Lautem (Lospalos), algumas estações em Ermera e Manufahi:

Ramos-Horta: 21,75%
Lasama: 21,73%
Lu-Olo: 21,39%

Mais números

Previsão do STAE hoje às 9 horas:

Lu-Olo: 25,5%
Ramos-Horta: 22,5%
Lasama: 18,5%


Vamos ver os valores que a CNE, vai dar daqui a 30 minutos na conferência de imprensa...

Notícias - 10 de Abril de 2007 – traduzidas pela Margarida

Fretilin com apoio em baixo, diz observador

O princípio da contagem nas eleições presidenciais em Timor-Leste sugerem que o apoio à Fretilin desceu, disse um observador internacional nas eleições.

Damien Kingsbury, que está a ajudar a monitorizar as eleições na nação inquieta, disse que apesar de estar ainda muito no início, parece que a Fretilin parece ficar aquém da previsão do partido de uma ampla vitória.

A contagem decorreu num ritmo muito lento na Terça-feira. Com oito candidatos a dividirem os votos, analistas políticos dizem que é altamente improvável que algum deles tenha a maioria requerida.
Dizem que uma segunda volta no próximo mês, entre os dois contentores de topo, será quase de certeza necessária para decidir quem será o próximo presidente da nação inquieta.

Kingsbury – da Escola de Estudos internacionais e políticos da Universidade de Deakin – disse que Francisco Guterres "Lu Olo" da Fretilin parece estar a lutar.

"Sobre os primeiros números o candidato da Fretilin 'Lu Olo' Guterres está a lutar, mas será demasiado cedo tirá-lo do palco," disse cauteloso na Terça-feira. "As indicações de certeza é que a Fretilin está a lutar ... não está a fazer tão bem quanto esperava ou o seu partido esperava. "As indicações é que quase de certeza não vai ... ser eleito na primeira volta das presidenciais – isso está quase completamente excluído. A questão real é se vai à segunda volta."

Na capital Dili – um dos 13 distritos – a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) na Terça-feira disse que estimativas primárias põem o Primeiro-Ministro José Ramos Horta está um pouco à frente na corrida presidencial.

Contudo a contagem está mesmo no início, avisou, alertando contra demasiadas leituras tão cedo.

Ramos Horta, um independente, ao lado com Guterres e Fernando "La Sama" de Araujo do Partido Democrático são considerados os favoritos para substituírem o lutador da independência Xanana Gusmão como presidente.

A ONU na Terça-feira apelou aos partidos políticos para aceitar os resultados da eleição quando finalmente chegarem ou para os desafiarem nos tribunais.

"De certa forma o verdadeiro desafio para a nação começa agora – aceitando os resultados, o que inclui aceitar a derrota e usar a derrota como uma oportunidade para formar uma oposição forte," disse o representante especial da ONU em Timor-Leste Atul Khare.

A ONU deu os parabéns aos Timorenses pela ausência de violência durante a eleição de ontem, e disse que a participação tinha sido "muito alta". "As eleições eleitorais decorreram sem incidentes maiores de violência ou intimidação, o que já é um muito bom resultado para estas eleições de Timor-Leste," disse Khare. "Do que vi ... acredito sinceramente que a atitude dos eleitores foi positiva, confiante e excitada."

Kingsbury disse que as primeiras indicações mostraram que 90% dos eleitores registados tinham ido votar, tendo apenas havido questões técnicas menores se virtualmente nenhum incidente de violência.

"Os Timorenses vieram como vieram em 1999, cheios de esperança e expectativas, vieram cedo, estavam lá antes da abertura das assembleias de voto vestindo as suas melhores roupas – felizes e comprometidos e penso genuinamente comprometidos em darem uma opinião para o futuro do seu próprio país," disse.

Kingsbury disse que será bom para a estabilidade de Timor-Leste se o candidato da Fretilin for à segunda volta. "Penso em termos de estabilidade política em Timor-Leste seria bom para a Fretilin ir à segunda volta porque se não tiver sucesso tirará alguma da amargura da sua derrota," disse. "Mas se não forem à segunda volta penso que vai haver muita desilusão no campo da Fretilin."

Milhares de polícias, apoiados por tropas Australianas e da Nova Zelândia, mantém-se de guarda em, trabalhando para evitar uma explosão de violência. Contudo, espera-se que a situação se mantenha tensa durante meses, devendo seguir-se as eleições parlamentares em Timor-Leste em Junho.

AAP - Abril 10, 2007

Observador louva a condução da eleição em Timor

O responsável da delegação Australiana que esteve a observar a eleição presidencial Timorense louvou a condução pacífica e transparente da eleição.

O deputado David Tollner do Governo Federal disse hoje que tinha ficado "extremamente impressionado" com o modo como as eleições de ontem tinham sido conduzidas, dado que ele liderou uma equipa de observadores Australiana.

Não tinha ouvido nenhum relato de violência ou de intimidação de eleitores em assembleias de voto.
"É muito difícil, obviamente, obter informações através de Timor. As comunicações são más, as estradas são pobres, assim é difícil julgar o que está a acontecer á volta do resto do país," disse o Sr Tollner à ABC radio de Dili.

"Mas de certeza que tudo o que vimos foi muito pacífico e ordeiro e bem dirigido.
"As pessoas trataram o processo eleitoral quase que com reverência. Num sítio onde estivemos as pessoas estavam alinhadas – literalmente 400 pessoas numa fila, peito contra costa – como sardinhas no sol quente durante três horas para votarem, e não havia lá nenhuma tensão, nenhuma."

O Sr Tollner reconheceu que houve queixas sobre o tempo que está a demorar contar os votos, mas defendeu o processo. "Está a demorar muito tempo, não há dúvida nisso, mas tenho que dizer que o sistema é extraordinariamente transparente. É transparente a um tal ponto que se torna aborrecido,"disse.

"Por um lado queixam-se que demora demasiado tempo mas por outro não deve ficar qualquer dúvida acerca dos resultados quando vierem."

O Sr Tollner não comentou as especulações que as tensões podiam incendiar-se mais tarde, particularmente se os apoiantes da Fretilin recusarem aceitar o resultado.
Houve uma pesada presença da polícia em Dili ontem mas pouco sinal dos militares, disse.

AP – Abril 10, 2007
Não há vencedor claro das eleições em Timor-Leste

Fontes oficiais dizem que não emergiu um vencedor claro das eleições de Timor-Leste; Provável uma segunda volta
Dili, Timor-Leste – Timor-Leste esperava pendurada na Terça-feira quando os votos estavam a ser contados das eleições presidenciais que muitos esperam pode terminar a instabilidade na jovem nação um ano depois de ter sido empurrado para a beira da guerra civil.

O Primeiro-Ministro José Ramos-Horta, que ganhou em 1996 o Nobel da Paz por ter patrocinado a luta de Timor-Leste para terminar as décadas de brutal governação da Indonésia, inicialmente tinha sido considerado um vencedor certo para o cargo de cinco anos de presidente, ocupado agora pelo popular antigo líder da resistência Xanana Gusmão. Mas Ramos-Horta reconheceu que pode ter perdido apoio depois de assumir um governo de transição dominado por políticos rivais, e funcionários eleitorais dizem que não há nenhum vencedor claro entre os oito candidatos que emergiram, no início da contahem na Terça-feira.

Uma maioria absoluta é necessária para evitar uma segunda volta que _ juntamente com as eleições parlamentares mais cruciais em Junho _ pode prolongar durante meses a tensão.

Timor-Leste foi considerado um sucesso na construção de nação quando declarou formalmente a independência em 2002, mas caiu no caos o ano passado depois do então Primeiro-Ministro Mari Alkatiri ter despedido um terço das pequenas forças armadas, provocando tiroteios entre forças de segurança rivais que transbordaram para lutas de gangs e pilhagens.

Pelo menos 37 pessoas foram mortas e cerca de 155,000 fugiram das suas casas antes de o governo ter caído. A paz regressou largamente com a chegada de quase 3,000 tropas internacionais, mas tem havido desassossego esporádico. Dezenas de milhares de deslocados não regressaram ainda a casa, e o país mantém-se desesperadamente pobre, com 50 por cento de desempregados.

Resultados preliminares são esperados na Quarta-feira e a contagem final em 19 de Abril. Se for necessária uma segunda volta realiza-se no próximo mês.

O posto presidencial é largamente cerimonial em Timor-Leste, mas a votação é vista como uma medida de apoio para um plano de Ramos-Horta e o seu próximo aliado, Gusmão – que concorrerá a primeiro-ministro nas eleições gerais em Junho – para tirar o controlo do Parlamento ao poderoso partido de ala esquerda a Fretilin.

Números não oficiais começaram a correr da capital, onde 90,000 dos 522,000 eleitores estão registados. A cena de sangrentas batalhas de rua em Abril e Maio do ano passado não é necessariamente considerada representativa do resto da nação.

O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições Martinho Gusmão disse na Terça-feira que Ramos-Horta, um independente, tinha 30 por cento dos votos em Dili, seguido por Fernando "Lasama" de Araujo do Partido Democrático com 25 por cento.

Dois outros, Francisco Xavier do Amaral da ASDT e Francisco "Lu-Olo" Guterres, um antigo comandante da guerrilha e líder da Fretilin estavam empatados com 20 por cento.

Gusmão antes disse que Ramos-Horta estava à frente também numa contagem à escala do país, mas insistiu que relatos dos jornais na Terça-feira de uma grande vitória para o laureado do Nobel eram prematuros e baseados em números incorrectos.

Apesar de Ramos-Horta ser de longe o candidato mais conhecido, tendo também ocupado os cargos de ministro dos estrangeiros e de ministro da defesa, a participação nos comícios na recente campanha eleitoral foi mais baixa do que a esperada. Protestos irados rebentaram o mês passado quando tropas Australianas tentaram capturar o popular líder amotinado Alfredo Reinado num assalto apoiado por Ramos-Horta. Reinado escapou, mas quatro dos seus seguidores foram mortos. Ramos-Horta tem sido ainda criticado por ter falhado em prender o antigo Ministro do Interior Rogério Lobato, acusado de ter ajudado a armar milícias civis durante o desassossego do ano passado. "Se ganhar carregarei uma cruz de madeira quase tão pesada como a de Cristo," disse Ramos-Horta, que afirmou que preferiria reformar-se, escrever livros e viajar. "Se perder, ganharei a minha liberdade."
Timor-Leste foi uma colónia Portuguesa durante mais de três séculos antes de ter sido invadido pela Indonésia em 1976. Insurgentes passaram os 24 anos seguintes a lutar contra a ocupação, uma luta que Ramos-Horta patrocinou do exílio.

Quando o seu povo votou pela independência em 1999, as tropas Indonésias e as suas milícias entraram numa fúria matando mais de 1,000 pessoas e arrazando Dili até às fundações.

- Os escritores Zakki Hakim e Guido Goulart da Associated Press contribuiram para esta reportagem.

Atrasada a contagem dos votos em Timor

Dili, Abril 10 (AFP) – Problemas técnicos atrasaram a contagem dos votos através de Timor-Leste na Terça-feira mas as primeiras eleições presidenciais realizadas na nação inquieta foram louvadas como sendo um sucesso.

Os eleitores depositaram os seus votos na Segunda-feira com esperanças de uma nova era para a pequena nação, que foi escolher um substituto para o carismático líder da guerrilha Xanana Gusmão, que tem ocupado o cargo desde a independência total em 2002.

Apesar de receios de violência, alegações por políticos rivais de intimidação aos eleitores e correrias de último momento por falta de boletins eleitorais, a votação foi ordeira e correcta e a participação foi alta, disseram os observadores.

"Num sítio aonde fomos, as pessoas estavam alinhadas – literalmente 400 pessoas numa fila, peitos contra costas – como sardinhas no sol quente durante três horas para votarem, e não havia lá nenhuma tensão, nenhuma," disse o deputado Australiano David Tollner.

Tollner, chefe de um grupo de observadores eleitorais Australianos, disse que estava "extremamente impressionado" com a condução geral da votação e desvalorizou preocupações com atrasos na contagem dos resultados.

"Por um lado as pessoas queixam-se de demorar demasiadamente mas por outro lado não deve haver qualquer dúvida sobre os resultados quando eles chegaram," disse.

O corrente Primeiro-Ministro José Ramos-Horta, que partilhou o Nobel da Paz em 1996 pelos seus esforços para encontrar para encontrar uma solução pacífica para o conflito que sacudiu o país, está entre os favoritos para o cargo largamente cerimonial.

A comissão de eleições disse que a contagem estava atrasada devida a "apoio técnico como computadores, impressoras e geradores" em todo o lado excepto na capital Dili, ondeRamos-Horta teve30 por cento numa contagem provisória quase completa.

Fernando "Lasama" de Araujo, um antigo preso político na Indonésia e o presidente do Partido Democrático da Oposição estava com 25 por cento em Dili, disse a comissão.

O candidato Francisco "Lu-Olo" Guterres da Fretilin e Fransisco Xavier do Amaral, o presidente da ASDT estavam atrás de Lasama.
Se nenhum candidato obtiver mais de 50 por cento da votação global será feita uma segunda volta.

Mas para um país que viu anos de derramamento de sangue sob a governação Indonésia depois de 1974, e uma orgia de mortes quando votou pela independência num referendo patrocinado pela ONU em 1999, a votação pacífica já foi vista como um sucesso.

"A votação nas eleições presidenciais decorreu sem um incidente de violência maior ou intimidação, o que já é um resultado muito bom para Timor-Leste," disse Atul Khare, o responsável da missão da ONU em Timor-Leste.

A votação seguiu-se a um ano turbulento em Timor-Leste. Tropas estrangeiras chegaram em Maio para acalmar a violência que deixou pelo menos 37 pessoas mortas e forçou mais de 150,000 pessoas a fugirem das suas casas.
A violência irrompeu depois de o então primeiro-ministro Mari Alkatiri ter demitido centenas de desertores das forças armadas. Subsequentemente rebentaram tiroteios entre facções dos militares e entre militares e polícias, e degeneraram em violência de gangs.

O Secretário-Geral da ONU Ban Ki-moon disse que esperava que a calma prevalecesse enquanto os votos estão a ser contados.
"O Secretário-Geral está satisfeito que a eleição tenha corrido num ambiente geral de ordem e calma, e que a indicação inicial mostra uma grande participação dos eleitores," disse numa declaração do seu gabinete.

Concorreram oito candidatos para substituir Gusmão, que ganhou umas eleições pré-independência. A corrida de Segunda-feira tem sido vista como uma corrida a três entre Ramos-Horta, Lu-Olo e Lasama.

Os funcionários foram forçados a levar 5,000 boletins de voto extras para locais remotos, dada a grande participação. Mais de metade da população de cerca de um milhão está registada para votar.

Ramos Horta lidera na contagem preliminar na eleição em Timor-Leste
Por: Emma O'Brien

Abril 10 (Bloomberg) - José Ramos Horta, o primeiro-ministro de Timor-Leste, está a liderar as primeiras eleições presidenciais no país desde a independência da Indonésia, de acordo com resultados preliminares emitidos pela comissão eleitoral.

O vencedor do Nobel tem mais votos na capital, Dili, depois de contagem em 108 das 130 assembleias de voto, disse a Comissão Nacional Eleitoral. Está prevista que a contagem dos votos esteja terminada amanhã, disse.

“Parece que pode haver uma segunda volta,'' disse Dionisio Babo, porta-voz de Ramos Horta, numa entrevista telefónica de Dili hoje. “Temos de esperar para ver. Se ele poder reclamar 70 por cento da votação ele pode ganhar a maioria absoluta.''

Oito candidatos concorreram à eleição na nação do Sudoeste Asiático. Timor-Leste, tem estado instável desde que o antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri despediu um terço das forças armadas em Maio passado, um gesto que provocou confrontos entre pessoas das partes do leste e do oeste do país, resultando em 37 mortes.

No ano passado, lutas entre facções das forças de segurança e violência de gangs levaram 150,000 pessoas das suas casas. Um contingente liderado pelos Australianos tem estado estacionado em Dili desde que o desassossego começou. O país está situado a cerca de 500 quilómetros (310 milhas) a norte da Austrália.

Ramos Horta “sabe que está à frente em quase todos os distritos, mas reconhece também que os outros o podem apanhar,'' disse Babo. “Ele não quer reclamar nenhum progresso até serem emitidos os resultados oficiais.''

Economia, empregos

Seja quem for que ganhe as eleições enfrentará o desafio de desencadear o crescimento económico, que foi negativo em 2006, criando empregos quando metade da população de mais de um milhão de pessoas está desempregada e melhorando as condições para os 42 por cento das pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza.

O candidato do Partido Democrático, Fernando De Araujo, está correntemente colocado em segundo lugar em Dili, Francisco Xavier do Amara da ASDT está em terceiro e Francisco Guterres, conhecido como `Lu'Olo' o candidato da Fretilin é o quarto disse a comissão.

A comissão antecipou ter os boletins de voto dos 13 distritos contados amanhã à tarde.
Ramos Horta, um independente, prometeu durante a sua campanha curar as divisões na nação que foi ocupada pela Indonésia durante 24 anos.

Fretilin

A Fretilin, formada do movimento de resistência à ocupação da Indonésia, dominou a política Timorense desde a independência em 2002. Foi fundada por Ramos Horta e o corrente Presidente Xanana Gusmão foi seu membro.

“Há ainda uma esperança, é demasiado cedo para falar de Dili,'' disse pelo telefone da capital Arsenio Bano, membro da Fretilin e porta-voz de Lu'Olo, um antigo combatente pela liberdade. “Agora estamos à espera do pior cenário da segunda volta, talvez Ramos Horta contra Lu'Olo.''

O candidato vencedor tem de ter mais de 50 por cento dos votos para reclamar a presidência. Uma segunda volta será realizada se nenhum candidato alcançar a marca.

Mais de 2,000 observadores estiveram a monitorizar a eleição, incluindo equipas da União Europeia, Austrália e Japão. Polícia da ONU e tropas lideradas pelos Australianos providenciaram a segurança nas 504 estações de voto e aos candidatos.

O Secretário-Geral da ONU Ban Ki-moon está satisfeito porque as eleições não foram manchadas pela violência, disse ontem o seu porta-voz Michele Montas numa declaração.

“Espera que a calma prevaleça enquanto se fizer a contagem e quando o resultado for anunciado,'' disse.

A comissão não tinha completado os números sobre a participação. Pode chegar aos 98 por cento, disse Helen Hill, uma professora da Universidade Victória da Austrália numa entrevista em 2 de Abril de Melbourne. Mais de 98 por cento de eleitores registados votaram no referendo para a independência em 1999.

Reuters – Terça-feira Abril 10, 2007 1:37AM EDT
Contagem inicial dos votos em Timor-Leste aponta para uma segunda volta
Por: Ahmad Pathoni

Dili – O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos-Horta estava a liderar na capital Dili nas presidenciais, mostrou a contagem preliminar dos votos na Terça-feira, mas é provável uma segunda volta.
As eleições no dia anterior na jovem nação correram pacíficamente com somente falhas menores relatadas.

Oito candidatos concorreram, incluindo Ramos-Horta, um vencedor do Nobel que patrocinou uma campanha no exterior pela independência da Indonésia.

A participação de Segunda-feira parece ter sido alta, apesar de só serem esperados os resultados oficiais na próxima semana, um porta-voz da comissão eleitoral disse que podem emergir na Terça-feira resultados preliminares.

Ramos-Horta, antigo combatente da guerrilha, o candidato da Fretilin Francisco Guterres e Fernando de Araujo do Partido Democrático estavam à frente na capital Dili, onde vive um quinto do milhão de pessoas de Timor-Leste de acordo com números preliminares.

"Resultados preliminares que temos em Dili mostram que Ramos-Horta, La Sama e Lu'olo estão à frente," disse aos repórteres o porta-voz da comissão Martinho Gusmão. "La Sama" e "Lu'olo" são os respectivos diminutivos de De Araujo e Guterres durante a guerra de guerrilha contra as forças Indonésias.

O porta-voz disse que Ramos-Horta estava à frente em Dili com cerca de 30 por cento dos votos, seguido por De Araujo com cerca de 25 por cento e Guterres com cerca de 20 por cento.

Não Estado falhado

O jornal Suara Timor Leste disse ainda que Ramos-Horta estava a vencer convincentemente em Dili, enquanto as posições preliminares dos candidates apareciam misturadas nalgumas áreas regionais fora da capital contactadas pela Reuters.

Mais de metade de um milhão de pessoas estavam registadas para votar nas eleições, que o Presidente de partida Xanana Gusmão descreveu como uma oportunidade para mostrar que não era um Estado falhado.
Se ninguém obtiver mais de metade dos votos, faz-se uma segunda volta, um cenário que alguns analistas dizem considerar provável.

Apoiantes de candidatos rivais confrontaram-se durante a campanha na semana passada ferindo mais de 30 pessoas e levando as tropas internacionais a dispararem gás lacrimogéneo e tiros de aviso.

Mas durante a própria eleição, poucos actos de violência e de intimidação foram relatados por observadores eleitorais.
As campanhas focaram-se em como reunir os Timorenses, divididos por divisões regionais que irromperam em derramamento de sangue em Maio passado depois do despedimento de 600 tropas amotinadas da região oeste.
Gusmão, um aliado de Ramos-Horta, não se recandidata mas planeia tentar o cargo mais executivo de primeiro-ministro em eleições parlamentares mais tarde este ano.

Ramos-Horta, que tem o estatuto internacional mais alto e é considerado o corredor da frente, apareceu vitorioso em comentários que fez à Reuters num hotel de Dili na Segunda-feira. "Até agora, penso que é muito positivo; enorme participação do povo. Os incidentes são marginais," disse.

Xinhua - Abril 10, 2007 - 15:31
Candidato a presidente de Timor-Leste apela à consolidação

Dili, Timor-Leste – O candidato presidencial de Timor-Leste José Ramos Horta disse que consolidará todos os partidos políticos e criará um clima favorável ao investimento, numa tentativa para alcançar a estabilidade e reduzir a pobreza na jovem nação, caso ganhe as eleições.

Entrevistado pelos media Chineses aqui na Terça-feira, o Primeiro-Ministro de Timor-Leste que ganhou o Nobel disse que terá intenso diálogo com todos os grupos e partidos e que também apressará a reforma da defesa se ganhar as eleições.

Horta disse que muita gente em Timor-Leste estava dividida por causa de tantos anos de conflito. "O novo presidente tem de trabalhar com urgência na reforma do sector de segurança, acelerar a reforma das forças de defesa, da nossa polícia. Tem de criar um entendimento nacional através do diálogo, curar as feridas da nação," disse.

Lutas de gangs de rua, rivalidade entre líderes políticos e motins nas forças de segurança estão entre os problemas que atingem a nação, disse.

Timor-Leste caiu no caos em Maio último depois do governo ter despedido 600 soldados amotinados.

Horta disse que estará pronto para trabalhar com qualquer vencedor ou novo primeiro-ministro se ganhar. "Tenho boas relações com todos os líderes políticos, com todos os partidos políticos, com a Fretelin," disse.

O corrente Presidente Xanana Gusmão, um aliado de Horta, não se recandidata mas planeia tentar o csargo mais poderoso de primeiro-ministro nas eleições parlamentares.

Horta é um membro fundador da Fretelin. Ele e o Dr Alkatiri e outros fundaram a Fretelin há mais de 30 anos. "Assim se a Fretilin ganhar as eleições em Junho sei como trabalhar com a Fretelin," disse.

As parlamentarem realizam-se em Junho.

No sector económico o primeiro-ministro disse que o país tinha introduzido uma reforma fiscal muito radical que faria de Timor-Leste uma entidade como Hong Kong em termos de política fiscal.

"A maioria dos impostos serão eliminados, impostos de rendimento serão só para rendimentos superiores a mil dólares por mês. Pagarão imposto que é progressivo. Empresas e outros investidores não pagarão qualquer imposto," disse.
O primeiro-ministro disse que usará os enormes rendimentos do petróleo para construir infra-estruturas para reduzir a pobreza e o desemprego sério do país.

O país já recebeu cerca de 100 milhões de USA dólares de rendimentos do petróleo desde 2004. Caso os campos de gás comecem a produção nos próximos de três a seis anos, Timor-Leste terá uns adicionais 200 milhões de USA dólares de acordo com Horta.

O Banco de Desenvolvimento Asiático prevê que o país enfrentará a mais alta taxa de crescimento de mais de 30 por cento este ano, disse.

O crescimento será produzido pela produção do petróleo, despesas do governo e públicas, bem como da presença internacional disse Horta.

"Gastaremos muito dinheiro na redução da pobreza, e na construção de infra-estruturas. Através de um investimento massivo em infra-estruturas. Quando se constrói infra-estruturas tem que se empregar milhares de pessoas," disse.

Também planeou lançar projectos para plantar árvores no país, o que também precisa de muitos trabalhadores.
O primeiro-ministro disse que construirá estradas, hospitais, escolas, pontes, beneficiará aeroportos e portos.

Além disso o governo também injectará 40 milhões de USA dólares por ano para os pobres, disse Horta.

As contagens paralelas

As contagens paralelas são efectuadas através das informações recolhidas pelos fiscais eleitorais que foram indicados pelas respectivas candidaturas.

Os fiscais eleitorais receberam credenciais da CNE e assistiram a todo o acto eleitoral, incluindo a contagem de votos.

Ramos-Horta à frente, segunda volta provável

TSF – 10 de Abril 07, 07:56

José Ramos-Horta está em vantagem no distrito de Díli contados que estão 26 por cento dos votos das presidenciais de segunda-feira em Timor-Leste. O porta-voz da CNE, Martinho Gusmão, considera, no entanto, que uma segunda volta é bastante provável.

O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições timorense revelou que a contagem provisória dos votos nas presidenciais de Timor-Leste de segunda-feira dá uma «vantagem clara» a José Ramos-Horta no distrito de Díli.

Segundo Martinho Gusmão, numa altura em que estão contados 26 por cento dos votos, o actual primeiro-ministro timorense soma 30 por cento dos votos, com outros três candidatos a recolherem entre os 20 e os 30 por cento dos sufrágios.

Perante estes resultados provisórios, o porta-voz da CNE considera que é bastante provável que se venha a verificar uma segunda volta.

Martinho Gusmão anunciou ainda que há atrasos no apuramento de da votação noutros distritos do país, devido a «dificuldades técnicas de tratamento de dados».

Apenas na quarta-feira deverão ser conhecidos os resultados parciais a nível de cada distrito, devendo a primeira projecção nacional acontecer apenas na terça-feira.

Os resultados finais oficiais surgirão a 20 de Abril, após a recontagem dos votos e depois da apreciação de eventuais recursos e queixas, adiantou a Comissão Nacional de Eleições na segunda-feira.

FRETILIN fala em irregularidades

TSF – 10 de Abril 07, 13:26

A FRETILIN entende que existiram irregularidades durante as eleições presidenciais, em particular apelos ao voto em alguns centros de voto. O vice-secretário-geral do partido, José Manuel Fernandes, desvalorizou ainda os resultados provisórios deste acto eleitoral avançados pela CNE.

A FRETILIN considera que se verificaram irregularidades durante o processo eleitoral relativo às eleições presidenciais de segunda-feira em Timor-Leste e por isso vai apresentar uma queixa na Comissão Nacional de Eleições.

Em declarações à TSF, o vice-secretário-geral do partido que actualmente ocupa o poder em Timor-Leste assinalou a existência de apelos ao voto feitos nas proximidades das assembleias de voto, através da distribuição de panfletos.

«Mesmo no local onde as pessoas exerceram o seu direito de voto, sempre existem pessoas que, com uma certa coragem, insistiram mesmo em dizer publicamente para que se votasse em Ramos-Horta, Fernando Araújo ou Xavier do Amaral», explicou José Manuel Fernandes.
Segundo a agência Lusa, o porta-voz da FRETILIN, Filomeno Aleixo, exibiu um panfleto em que está escrito em tétum «Vota contra Alkatiri» e que, segundo este partido, foi distribuído em alguns centros de votação.

FRETILIN desvaloriza resultados provisórios

José Manuel Fernandes aproveitou ainda para desvalorizar os resultados provisórios avançados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), que colocam Ramos-Horta na frente e o candidato da FRETILIN, Francisco Guterres "Lu-Olo", na terceira posição.

«Estamos sempre prontos a trabalhar para que consigamos ter um resultado aceitável e um resultado a favor do nosso candidato», comentou José Manuel Fernandes.

Entretanto, a FRETILIN divulgou uma contagem paralela que está a fazer e que dá 40 por cento dos votos ao seu candidato, uma contagem relativa a 214 mil votos e que não abrange outros candidatos.

Estudantes timorenses em Maputo querem PR capaz de "unir o país"

Maputo, 10 Abr (Lusa) - Estudantes de Timor-Leste residentes em Maputo, em tempos "capital" da elite timorense na diáspora, manifestaram hoje o desejo de que o futuro Presidente daquele país "possa unir os timorenses, porque o país está cansado de divisões e conflitos".

O candidato Ramos Horta "lidera de forma clara" a contagem de votos na capital Díli, após o apuramento de 26 por cento dos votos na corrida para a chefia do Estado de Timor-Leste, indicou hoje a Comissão Nacional de Eleições (CNE) naquele país.

Ouvidos pela Lusa em Maputo sobre o que esperam do sucessor do Presidente cessante Xanana Gusmão, bolseiros timorenses que frequentam a Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a maior e mais antiga instituição de ensino superior em Moçambique, fizeram votos de que o novo chefe de Estado ajude a sarar as feridas abertas com a instabilidade política que assolou o país nos últimos meses.

"O povo está cansado de divisões e a falta de entendimento entre os líderes", sublinhou Augusto dos Santos, 22 anos e natural de Los Palos.

Para Santos, que está a cursar o primeiro ano de Gestão Empresarial na Faculdade de Economia da UEM, "com a confusão e sem harmonia, o país não irá desenvolver-se, apesar da vontade que o povo tem de melhorar o país".

"O (futuro) Presidente deve conversar com todos os outros líderes, para (em conjunto) encontrarem o melhor caminho de desenvolver o país e criar mais oportunidades para os jovens", enfatizou.

"Unir o país e os líderes" é também a esperança que João Paulo, 22 anos, oriundo de Covalima, e estudante do primeiro ano de Direito na UEM, deposita no futuro chefe de Estado timorense, depois de a mais recente perturbação ter tido como rostos elementos do chamado "grupo de fora", por um lado, e da guerrilha, por outro.

Essa divisão é uma referência ao facto de um dos visados na recente crise timorense, o antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, ter vivido cerca de 20 anos em Moçambique, durante os anos da ocupação indonésia.

"Para construir o país, não se pode discriminar a ninguém, todos devem dar o seu contributo", considera Paulo.

João Paulo deixa um pedido para os candidatos que saírem derrotados: "perder faz parte da democracia, isto é como um jogo, quem não ganhar também pode dar o seu contributo no desenvolvimento do país".

A opinião de que o futuro Presidente deve dedicar o seu magistério na reconciliação do país é também partilhada por Paulo Ximenes, 27 anos e natural de Baucau.

"Os elementos da frente armada, da diplomacia e da clandestinidade foram todos importantes para a independência do país da dominação indonésia. Todos eles continuam a ser necessários para resolver os problemas do país. Ninguém deve ser colocado de fora", declarou Ximenes, estudante do primeiro ano de Direito na UEM.

à pergunta a cada um dos três estudantes sobre o candidato da sua preferência, a resposta foi inequívoca: "quem ganhar deve unir o país".

Além de Mari Alkatiri, que fez a sua licenciatura em Direito na UEM, outros destacados membros da resistência timorense viveram em Moçambique, onde foram acolhidos pela FRELIMO, partido no poder neste país, desde 1975.

De resto, foi a estada por longos anos em Moçambique do também chamado "grupo de Maputo" que tem valido a esses quadros da FRETELIN a designação de "comunistas" pelo facto de nesse período a FRELIMO ter governado como partido único e com uma orientação marxista-leninista.
PMA-Lusa/Fim

CPLP congratula-se com "regularidade" da votação

Lisboa, 10 Abr (Lusa) - A missão de observação eleitoral da CPLP às eleições presidenciais da última segunda-feira em Timor-Leste congratulou-se hoje com a forma como decorreu a votação, considerando que foram observados os critérios e as normas exigíveis à regularidade do acto eleitoral.

Numa nota à imprensa hoje divulgada em Lisboa, em que se refere tratar-se de uma "declaração preliminar", a missão de observação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) afirma- se satisfeita, apesar de se terem registado algumas perturbações relacionadas com as alterações introduzidas na legislação após a convocação das eleições.

"Como apreciação preliminar, os observadores consideram que, embora com as inevitáveis perturbações decorrentes das sucessivas alterações introduzidas aos normativos eleitorais após a convocação das eleições, estas obedeceram às normas e critérios essenciais exigíveis à regularidade do acto eleitoral", lê-se no documento.

No documento, a missão da CPLP, liderada pelo guineense Apolinário Mendes de Carvalho, apela aos candidatos e seus apoiantes para que "com serenidade e postura democrática", respeitem os resultados que forem proclamados pelo Tribunal de Recurso timorense, "em consonância com a vontade popular livremente expressa".

A missão apela também aos diferentes candidatos que "continuem a trabalhar para o estabelecimento de plataformas institucionais que garantam uma estabilidade política duradoura para o país".

"Constatamos, da observação realizada nas assembleias de voto, que, não obstante alguns constrangimentos no período de contagem, o sufrágio decorreu em condições de livre expressão do voto universal", refere a nota da missão da comunidade lusófona, que irá continuar a acompanhar em Timor-Leste o processo eleitoral ainda em curso.

A missão, que chegou sexta-feira a Díli, felicita o governo, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e a Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Timor-Leste pela forma como conseguiram organizar a votação.

Por outro lado, desdramatiza a existência de "incidentes pontuais" no decurso da campanha eleitoral e declara confiar que o normal funcionamento das instituições competentes apure as responsabilidades, "contribuindo para a consolidação de um clima de segurança, condição essencial a um Estado de Direito".

Por fim, a missão de observação lusófona, constituída por 12 elementos e liderada pelo secretário-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense, felicita o povo timorense pela "forma ordeira, pacífica e responsável" com que participou nesta eleição.

Nesse sentido, reitera o "elevado sentido cívico que tem vindo a demonstrar nos sucessivos actos eleitorais desde o referendo de 1999", aprofundando o seu "papel fundamental na construção activa de uma sociedade democrática" em Timor-Leste.

Angola e Cabo Verde, devido a razões de ordem logística, foram os únicos países da comunidade que não enviaram observadores para a missão, que contou com representantes do Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.

JSD-Lusa/Fim

No clear winner expected in East Timor election

AAP - April 10, 2007 04:00am
By Karen Michelmore in Dili

Counting is under way in East Timor's first presidential elections since independence, but the tiny nation is likely to face a second poll next month with analysts predicting no clear winner.
There were few signs of the violence some had feared yesterday, but the strong voter turnout had authorities racing this afternoon to distribute 5000 extra ballot papers by helicopter and vehicle drops after some polling stations ran out.


National Electoral Commission (CNE) spokesman Father Martinho Gusmao said voters in four villages in Viqueque missed out on voting, with authorities unable to deliver extra ballots because of their remoteness.

The CNE today will decide whether to reopen the voting or to hold a fresh poll at the affected polling booths.

“In these isolated places we couldn't deliver additional papers,” Mr Gusmao said.

Thousands queued in the scorching heat to cast their votes for eight candidates vying to replace independence fighter Xanana Gusmao in the largely ceremonial role of president.

But political analysts say it is unlikely any of the eight will gain the required majority, with voters likely facing a run-off poll between the top two contenders within the next 30 days.
Public counting has begun at more than 700 polling stations across the mountainous country.

In Dili, large crowds began to gather as the sun went down to hear officials read out each individual vote and mark it on butcher's paper for all to see.

At three booths, Prime Minister Jose Ramos Horta appeared to have a clear lead over his biggest challengers for the job - Francisco Guterres “Lu Olo”, of the major party Fretilin, and Fernando “La Sama” de Araujo, of the new generation Democratic Party.

The CNE was expected to have results from counting at the district level within days, but a formal national result may not be declared for more than a week.

Mr Ramos Horta said the vote was “by and large” free and fair, but he accused the ruling Fretilin party of conducting widespread intimidation.

Fretilin earlier expressed absolute confidence in its chances of victory.

“We are going to win,” said former prime minister Mari Alkatiri, who resigned after last year's violent crisis in which 37 people were killed following his sacking of 600 soldiers.

The sackings led to factional fighting within the army and set off gang warfare, looting and general lawlessness that left 150,000 East Timorese displaced. Almost 40,000 of them remain in refugee camps.

At Manleuana school, in Dili's west, the third frontrunner, La Sama described polling day as “a big party”. “I'm a democrat - whatever the people decide, that is the option for this country.”

Test for Democracy in East Timor

Epoch Times - Apr 10, 2007
By Shar Adams, Epoch Times Brisbane staff

It will be up to East Timor’s incumbent party, Fretilin, to determine how the small island state moves forward following its recent presidential elections, says East Timor analyst Francisco da Costa Guterres.

Speaking from Dili on Tuesday April 10, Mr Guterres told The Epoch Times that the atmosphere was presently peaceful following the country’s first democratic elections since independence from Indonesian in 1999, but violence could easily flare if polling, as many observers expect, does not go Fretilin’s way.

“I am not sure whether Fretilin will accept the results,” Mr Guterres said. “If Fretilin loses then I am quite afraid we will have a violence. That will destroy the whole forces of democratic development.”

At the time of going to print, Fretilin was polling worse than expected and it appeared voters were showing support for other candidates, especially current Prime Minister Jose Ramos Horta. More than 500,000 voters turned out on April 9 to choose a President from a field of eight candidates. While a number of interests have been represented, including the tribal chiefs, only three candidates are thought to have a chance—Mr Ramos-Horta; parliamentary speaker and veteran of Fretilin, Francisco “Lu Olo” Guterres; and founder of the student resistance movement the Democratic Party’s, Fernando "Lasama" de Araujo. As candidates must gain over 50 per cent of the primary vote, Mr Guterras said it was unlikely a winner would be selected in the first round of voting. Instead, he expected that Mr Ramos-Horta, who is standing as an independent, would lead one coalition of candidates and it would be between “Lu Olo” and “Lasama” to see who would represent the others. A second round or “run off” election between the two Presidential candidates could then be expected around early May.

The East Timorese Presidency is considered a purely ceremonial role, but the latest elections are understood to be a test case for how voters would cast their ballots in parliamentary elections, due to be held in late June or early July this year. “Whoever wins the presidential, definitely they will win the next election,” Mr Guterres said.

A political analyst who works at the Timor Institute in Dili, Mr Guterres said the East Timorese people had given Fretilin a chance but conditions in Timor had not improved during their governance and the East Timorese were ready for change.

“Fretilin has had the chance of four or five years. They did not deliver any significant development to the people.

“They [the people] want change. They want a new regime. A regime that can provide stability economic development, a regime that can help them get out from poverty,” he said.

The opposition parties had proven they could accept the will of the people by stepping back after the first election and giving Fretilin a chance, Mr Guterres said, now it would be Fretilin’s turn to show political maturity if Lu Olo did not win.

“This is going to be huge test for our democracy,” he said.

East Timor has been plagued with unrest since independance, the last major outbreak in May 2006 when an Australian led international peacekeeping force was called in to quell fighting between rebel groups, led by former East Timorese military leader, Alfredo Reinardo and government forces.

Major Reinardo who remains at large after escaping arrest, has said he would be willing to negotiate with the then President Xanana Gusmao but rejected the authority of the East Timorese Government.

“My supreme commander is the President. I receive orders from the President. I'm not receiving orders from [the] Prime Minister,” he told the ABC.

Mr Guterres said little had been heard from Major Reinardo during the election but the military leader still had plenty of influence and he believed he would be telling his supporters to vote for the opposition candidates.

“I have not heard anything from him at this stage, but I think he is expecting that the result should not go in favour of Fretilin. I think he has support for other candidates but not for Fretilin.”

“On the Fretilin side it will be difficult to reconcile Reinardo and Fretilin. It is going to be a huge difficulty so I think if Lu Olo and Horta go into the second round, I think Reinardo would prefer to vote for Horta,” Mr Guterres said. “With Horta I think they can reconcile.”

Over 3,000 international peace keeping forces, mainly from Australian and New Zealand, and more than 1800 observers have been deployed around East Timor to supervise the polls.

East Timor presidential election heads for second round: latest

Irish Examiner - 10/04/2007 - 1:15:53 PM

East Timor’s presidential elections may require a second round of voting, a top election official said today.

Prime Minister Jose Ramos-Horta, who won the 1996 Nobel Peace Prize for championing East Timor’s struggle to end decades of brutal Indonesian rule, had initially been seen as the favourite for the largely-ceremonial five-year post.

But he acknowledged he may have lost support after taking over a transitional Dili government dominated by rival politicians several months ago.

An outright majority is needed to avoid a run-off which – together with crucial parliamentary elections in June – could prolong tensions in the country of fewer than one million people.
Election Commission spokesman Martinho Gusmao said that with 20% of votes counted, Ramos-Horta, an independent, had a narrow lead over Fernando “Lasama” de Araujo of the Democratic Party. “So far we see from one candidate to another there is a small difference,” he said, noting that partial results had come in from eight of 13 districts. “Perhaps no candidate will win more than 50%.”

East Timor was heralded as a success in nation-building when it formally declared independence in 2002. Yet it descended into chaos last year after then-Prime Minister Mari Alkatiri fired a third of the tiny army, provoking gun battles between rival security forces that spiralled into gang warfare and looting.

At least 37 people were killed and some 155,000 fled their homes before the government collapsed.

Peace largely returned with the arrival of nearly 3,000 international peacekeepers, but there has been sporadic unrest. Tens of thousands of refugees have yet to return home, and the country remains desperately poor, with 50% unemployment.

Preliminary results are expected tomorrow and the final announcement on April 19. A run-off vote provisionally would be held on May 8.

Struggling Fretilin party claims poll was manipulated

Brisbane Times
April 10, 2007

East Timor's dominant Fretilin party will lodge a complaint alleging yesterday's presidential poll was manipulated, after early official results indicated a slump in its support.

The ruling party said its own parallel count in polling centres across East Timor indicated its candidate Francisco Guterres "Lu Olo" was leading with 40 per cent of the vote, with 214,000 votes counted.

Earlier, the National Election Committee (CNE) put Fretilin in third place, saying Prime Minister Jose Ramos Horta, who is an independent candidate, and the Democratic Party's Fernando "La Sama" de Araujo were in front with 20 per cent of the vote counted.

The CNE said a runoff vote between the top two candidates was likely, with none of the eight candidates vying to replace independence fighter Xanana Gusmao as president likely to get a majority.

More than half a million East Timorese went to the polls yesterday, in a largely peaceful poll.

"We are following closely the whole voting process in the whole country, we feel sorry and concerned about some facts related (to) manipulation to various ways to discredit our candidate," Fretilin national political committee member Filomeno Aleixo told reporters today.

"... We have collected 214,000 votes, from that we have 40 per cent supporting our candidate - the highest so far."

Mr Aleixo raised several concerns, including other candidates campaigning at polling centres, ballot papers being destroyed, one ballot box being opened before it arrived in Suai town and many Fretilin supporters being unable to vote.

"Together we can think that these kind of behaviours maybe is related to some lack of logistical skills ...or even some deliberate plans."

He said Fretilin was preparing to lodge a complaint with the CNE, but also said "we are accepting any result" that is delivered.

However, international observers have so far hailed the election as free and fair.

Sophia Cason from the International Crisis Group said: "Overall, the process was pretty free and fair."

She also said Fretilin appeared to have lost a significant amount of support.

"But they still may win the presidency," she said.

"They are still an extremely powerful party in this country ... and definitely the best resourced."

Observers said it was too early to write off Lu Olo, but if the early trends play out across all 13 voting districts, Fretilin - which led the country's independence struggle against Indonesian occupation - could be sidelined.

The presidential poll is seen as a gauge of support for a plan by Ramos Horta and his close ally, outgoing President Xanana Gusmao - who will run for prime minister - to seize control of parliament from Fretilin.

Many blame the party for the violence that brought East Timor to the brink of civil war last year.

The unrest - which killed 37 people and displaced 150,000 - erupted after then prime minister Mari Alkatiri dismissed hundreds of army deserters.

Official counting is proceeding slowly across the nation's districts, including in one centre where tabulation was halted because someone forgot the password for the computer.

The UN earlier called on political parties to accept the election result when it finally comes, or to challenge it in the courts.

There are fears that violence could erupt in the fragile nation if political parties are unwilling to accept the result.

"In some ways the real challenge for the nation begins now - accepting results, includes accepting defeat and using the defeat as an opportunity to form a strong opposition," said the UN's special representative in East Timor, Atul Khare.

AAP

Ramos Horta leads Timor poll, despite Fretilin claim

The Age
Election officials count votes.
Lindsay Murdoch, Dili
April 11, 2007

THE voting trend in East Timor's presidential elections was unclear last night, with election officials indicating that Nobel peace prize winner Jose Ramos Horta was leading the early count, while Fretilin party leaders claimed their candidate had the lion's share of the vote.

Fretilin spokesman Filomino Aleixo said last night that Francisco "Lu-Olo" Guterres was leading with 40 per cent of the vote, after 214,000 ballots had been counted.

"This is our estimation — our candidate has the highest percentage," Mr Aleixo said.

However, early counting had indicated that Mr Guterres had polled poorly on Monday in many parts of the country, including some eastern towns and villages where Fretilin has won landslide votes in the past.

Throughout yesterday election officials said Mr Guterres was running third in the count, behind Mr Ramos Horta and Fernando "Lasama" de Araujo, head of the reformist youth-based Democratic Party.

It appeared Mr Guterres was struggling to win enough votes to contest a run-off election with Mr Ramos Horta, who has swept the polls in the capital, Dili.

Under East Timor's presidential voting system, if one candidate does not win 51 per cent of the vote in the first round, the two highest polling candidates must contest a run-off.

Mr Ramos Horta declined to comment on the vote until the result was formally announced, which may not be until Saturday.

"It seems that I have swept Dili and other places … I have not been updated fully," Mr Ramos Horta said. "I'm happy with the election which was a lesson in democracy and civility by the poor and illiterate. It serves as a lessen in civility for our leaders."

An election commission spokesman said Mr Ramos Horta was leading by a large margin in Dili after 20 per cent of the votes had been counted, but ballots from the strongholds of Mr Guterres in remote areas were only trickling in.

Fretilin officials claimed at a press conference in Dili that the election had been marred by voter manipulation, including the destruction of ballot papers.

Mr Aleixo said the party would complain that thousands of voters did not get the chance to vote because arrangements were not in place.

"We are preparing papers to submit formal complaints," he said.

Before the election, Fretilin's secretary-general, Mari Alkatiri, had refused even to consider the possibility that Mr Guterres would not win an outright majority in the first election organised by East Timor since the country achieved independence in 2002.

But at a school where both Mr Alkatiri and Mr Guterres voted on Monday, Mr Ramos Horta won 440 votes while Mr Guterres received only 191. At another Dili polling booth, Mr Ramos Horta received 2093 votes while Mr Guterres got only 144.

The result suggests that voters want to punish Fretilin for its handling of last year's violent upheaval, which left scores dead and forced more than 150,000 people from their homes, many of whom are still too afraid to return.

If the early official count proves accurate, it indicates voters are unhappy with a government whose policies failed to significantly improve the lives of most of East Timor's 1 million people, a third of whom often do not have enough to eat.

Many voters who queued in the sun for hours to vote said they wanted leaders who could put an end to the violence and provide them with jobs.

The result also indicates that voters may be willing to dump Fretilin candidates at parliamentary elections, to be held in June or July, to secure a fundamental change in the way the country is governed.

Mr Ramos Horta, who replaced Mr Alkatiri as prime minister during last year's violence, wants to see outgoing President Xanana Gusmao elected prime minister after forming a party to contest the parliamentary elections.

Both men have promised to spend Timor Sea oil and gas revenue on East Timor's poor instead of putting it in a bank account for future generations.

The Fretilin Government has put more than $US1 billion into a "petroleum fund", which is earning interest in a New York bank account.

East Timor election: counting continues

Transcript
This is a transcript from PM. The program is broadcast around Australia at 5:10pm on Radio National and 6:10pm on ABC Local Radio.


PM - Tuesday, 10 April , 2007 18:18:22
Reporter: Anne Barker

PETER CAVE: Counting is continuing in East Timor's first presidential elections and although what are being called technical problems are slowing down the count in districts outside the capital Dili, some observers are suggesting that the Fretilin candidate Francisco "Lu-Olo" Guterres may not even make it onto the ballot for what is increasingly looking like a second round of voting next month.

In Dili, with all but a handful of provision results now in, East Timor's current Prime Minister Jose Ramos Horta is leading with 30 per cent of the vote.

Our Correspondent Anne Barker is in Dili.

(to Anne Barker) Anne what are those technical problems that are slowing down the vote?

ANNE BARKER: Peter they seem to be fairly mundane, fairly minor glitches. There were some computer problems and electricity problems, even a generator, but because they were happening in remote areas where those things are obviously very important, especially for communications back with the capital, they have delayed, not so much the counting, but the transmission of that count back to Dili.

So, at this stage we've only got very rough figures from Dili. The individual booths that were counted last night and very little in the way of indications of just how the vote went in those outer areas.

PETER CAVE: I heard Australia's chief observer David Tollner quoted as saying that the slow count was a result of everything being made so transparent, are other international observers equally impressed with the conduct of the election?

ANNE BARKER: They are. And I think they're actually quite amazed that things went as smoothly and as peacefully as they did.

The United Nation's Head of Mission here, Atul Khare, today said that he's lived in or visited 93 countries, particularly working for the UN, and he said he's seen nothing like it. There was no murder, no assaults, no public disturbance, nothing at all. Not a single police report from around the country.

That is quite amazing when you consider there have been a few skirmishes and quite a lot of violence going back over the months since last year. But certainly in this election campaign it wasn't smooth sailing until the day itself.

So, certainly everybody is very happy. There was a huge turnout, it ran very peacefully and it was very smooth.

PETER CAVE: What's it been like today?

ANNE BARKER: Well today has been very quite actually. People have sort of gone back to their daily jobs. The polling booths were mostly held in schools. The schools are obviously open again after Easter and its children there now instead of politicians.

So, it's very much a waiting game.

You see people on the street corners reading the newspapers. The papers here are obviously full of the election and people are just waiting to hear, hopefully in the next day or so, just what the result will be.

PETER CAVE: I suppose it's not surprising that the Prime Minister is leading in Dili on that rough count that's in now, but are there any indications of what's happening in the east of the country, where Fretilin has its major power base?

ANNE BARKER: Well, if you speak to Fretilin, certainly they are confident that that's where they will win their strongest votes.

And it makes sense that Jose Ramos Horta would do well in Dili. He is known here, this is where he lives and works and people in Dili are probably more likely to have televisions and newspapers and probably recognise him, whereas, once you get out into those very remote areas he's a lesser known quantity.

Of course "Lu-Olo" too is probably not very well known outside of Dili either, but the Fretilin flag has played a very big part of their campaign. Everybody in East Timor knows the Fretilin flag, and in many cases I would hazard to guess that was enough for people to vote for him, simply because he's associated with that flag.

PETER CAVE: Where are those reports coming from that Fretilin may not even make it onto the next ballot?

ANNE BARKER: Well in Dili there have been some booths where "Lu-Olo" didn't even come second in the vote. He was third, fourth and I'm told even fifth in some cases.

Now, one observer I spoke to said, it was a bit confusing actually talking to him because on the one hand we don't have very many results from the regions, but he did say he's not aware of anywhere where "Lu-Olo" has actually won the vote.

So, today we were told that in Dili the leader of the Democratic Party in fact has polled roughly 25 per cent in Dili, whereas "Lu-Olo" has polled only about 20 per cent.

So if the top two candidates are Jose Ramos Horta and Fernando de Araujo or "Lasama" as he goes by, they will be the two people to go to a run-off election next month and not "Lu-Olo". It's no certainty that "Lu-Olo" will be the second person on that ballot paper.

PETER CAVE: Will a loss in the presidential election necessarily harm Fretilin's chances in the arguably much more important elections, the parliamentary elections later this year?

ANNE BARKER: Well look, yes and no.

I mean some people suggest that if you vote for someone other than Fretilin in the presidential poll then perhaps it's a bit like the Australian House of Representatives and the Senate, that you'll want a balance of power and you'll share the power between Fretilin perhaps at the Government level but someone else at the presidential level.

But I think that it's more likely that if Fretilin wins the presidential election this time round, that will suggest there is a strong enough support there for them to perhaps return to Government as well.

I think in many ways this is the first election since last year's violence so it's very much a litmus test as to people's attitudes towards Fretilin, because the party was blamed for a lot of last year's crisis.

And so if they're confident enough to put a Fretilin candidate as President, it might well suggest that they're prepared to re-elect a Fretilin Government in June.

PETER CAVE: Anne Barker live on the line from Dili.

SOMET CONGRATULATES THE PEOPLE OF TIMOR-LESTE ON FIRST NATIONAL ELECTION

Media Release
Solidarity Observer Mission for East Timor (SOMET)

HAK Association building Avenida Gov. Serpa Rosa, Farol, Dili, Timor-Leste

Independent International Election Monitors Gather in Dili
Contact:

Dili: Jill Sternberg or Ruby Rose Lora, +670-331-3324 or +670-734-2535 or +670-732-3838. email: somet@etan.org
International: John M. Miller, +1-718-596-7668; +1-917-690-4391; john@etan.org


For Immediate Release: 10 April 2007

Timor-Leste’s voters went to the polls on 9 April 2007 to elect their next President. The Solidarity Observer Mission for East Timor (SOMET) dispatched twelve accredited, nonpartisan observers to 52 polling stations in Dili, Liquiça and Ermera districts to observe the voting and tabulation process.

SOMET was initiated by the international solidarity movement for Timor-Leste, and is a coalition including organizations in the United States, Asia and the Netherlands. In cooperation with Timorese non-governmental organizations, SOMET observers from eight countries came to Timor-Leste to support the people of this new democracy in their right to choose their next President.

SOMET congratulates the people of Timor-Leste for overcoming obstacles and inexperience to carry out their first national election largely without violence or bias to reflect the will of the voters. Nearly all polling center workers we observed performed ably, impartially and conscientiously. Voters were patient and committed, and nearly all knew how to participate in this free and fair democratic election. Our preliminary analysis indicates that the process generally went as intended, notwithstanding some minor irregularities and problems. Given recent turbulence which shook the confidence of many Timorese in their governmental processes, this is a significant accomplishment.

Timor-Leste will have more elections, and SOMET will issue a report later this week highlighting areas that can be improved. Some of the most important are:

• SOMET observers witnessed many polling stations where political party and candidate agents seemed too numerous, or appeared to try to influence voters or intervene in the electoral process. Polling Center staff often had trouble dissuading agents from engaging in inappropriate actions.

• In some polling centers, closing and counting processes deviated from the regulations, and there seemed to be unclear standards or training about procedures and when to invalidate a ballot. Ballot counting often went into the night, especially in centers with multiple polling stations. Many centers had no lighting, and the lanterns provided for the election were not bright enough for observers and candidate agents to verify ballots.

• Measures to guard against double-voting were often not followed, especially checking a voter’s hands for ink before allowing them to vote, although SOMET did not witness anyone trying to vote more than once.

• Predicted violence by Timorese voters or partisans did not occur, due to the responsible behavior of the population. International and Timorese police generally performed well, although SOMET observed some instances of inappropriate deployment of police and international soldiers.

The Solidarity Observer Mission for East Timor (SOMET), a non-partisan observer mission for the elections, was formed at the invitation of some civil society organizations in Timor-Leste to work in partnership with nonpartisan Timorese and other international observers to support an election process which is transparent, free and fair. SOMET will observe the 2007 Presidential and Parliamentary elections. We will report on the entire process -- paying special attention to voter education, campaigning, vote casting and counting, and implementation of the results.

Fretilin to lodge complaint over poll

The Age
April 10, 2007

East Timor's dominant Fretilin party will lodge a complaint alleging yesterday's presidential poll was manipulated, after early official results indicated a slump in its support.

The ruling party said its own parallel count in polling centres across East Timor indicated its candidate Francisco Guterres "Lu Olo" was leading with 40 per cent of the vote, with 214,000 votes counted.

Earlier, the National Election Committee (CNE) put Fretilin in third place, saying Prime Minister Jose Ramos Horta, who is an independent candidate, and the Democratic Party's Fernando "La Sama" de Araujo were in front with 20 per cent of the vote counted.

The CNE said a runoff vote between the top two candidates was likely, with none of the eight candidates vying to replace independence fighter Xanana Gusmao as president likely to get a majority.

More than half a million East Timorese went to the polls yesterday, in a largely peaceful poll.

"We are following closely the whole voting process in the whole country, we feel sorry and concerned about some facts related (to) manipulation to various ways to discredit our candidate," Fretilin national political committee member Filomeno Aleixo told reporters today.

"... We have collected 214,000 votes, from that we have 40 per cent supporting our candidate - the highest so far."

Mr Aleixo raised several concerns, including other candidates campaigning at polling centres, ballot papers being destroyed, one ballot box being opened before it arrived in Suai town and many Fretilin supporters being unable to vote.

"Together we can think that these kind of behaviours maybe is related to some lack of logistical skills ...or even some deliberate plans."

He said Fretilin was preparing to lodge a complaint with the CNE, but also said "we are accepting any result" that is delivered.

However, international observers have so far hailed the election as free and fair.

Sophia Cason from the International Crisis Group said: "Overall, the process was pretty free and fair."

She also said Fretilin appeared to have lost a significant amount of support.

"But they still may win the presidency," she said.

"They are still an extremely powerful party in this country ... and definitely the best resourced."

Observers said it was too early to write off Lu Olo, but if the early trends play out across all 13 voting districts, Fretilin - which led the country's independence struggle against Indonesian occupation - could be sidelined.

The presidential poll is seen as a gauge of support for a plan by Ramos Horta and his close ally, outgoing President Xanana Gusmao - who will run for prime minister - to seize control of parliament from Fretilin.

Many blame the party for the violence that brought East Timor to the brink of civil war last year.

The unrest - which killed 37 people and displaced 150,000 - erupted after then prime minister Mari Alkatiri dismissed hundreds of army deserters.

Official counting is proceeding slowly across the nation's districts, including in one centre where tabulation was halted because someone forgot the password for the computer.

The UN earlier called on political parties to accept the election result when it finally comes, or to challenge it in the courts.

There are fears that violence could erupt in the fragile nation if political parties are unwilling to accept the result.

"In some ways the real challenge for the nation begins now - accepting results, includes accepting defeat and using the defeat as an opportunity to form a strong opposition," said the UN's special representative in East Timor, Atul Khare.

- AAP

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.