quinta-feira, abril 26, 2007

Ramos-Horta convida corpo diplomático para sua casa... para dizer mal da FRETILIN

O candidato Ramos-Horta recebeu em sua casa ontem representantes do corpo diplomático e das Nações Unidas para dizer mal da FRETILIN.

Impressionante o constante abuso da posição de Primeiro-Ministro nas convocatórias que faz. Ou pensa que não se confundem os convites?

Pessoais?...

Pfff.

Indicted Indonesian General Leads Joint Military Exercise with U.S.

John M. Miller (718) 596 7668; (917) 690-4391 (cell)

April 26, 2007 - The East Timor and Indonesia Action Network (ETAN) today condemned the participation of Indonesian Major General Noer Muis in a joint U.S.-Indonesia military exercise this week. General Muis has been indicted for crimes against humanity in East Timor.

Photos of the general with U.S. Army, Pacific commander Lt. General John M Brown III are featured on the U.S. Army, Pacific website (http://www.usarpac.army.mil/news/GS2007/CGCheckProgress.htm) where Muis is described as co-director of a "command post" exercise, Garuda Shield, now taking place in West Java. It is scheduled to run from April 16-27.

"General Muis belongs in a courtroom, not a joint U.S.-Indonesia command center. The Bush administration has repeatedly stated that it supports accountability for the horrendous crimes committed in East Timor in 1999. Working with an accused mastermind of those crimes is a funny way to show it," said John M. Miller, ETAN's National Coordinator.

"That the U.S. Army should so proudly feature General Muis on its website, demonstrates the meaningless of administration pledges of vetting to keep Indonesian officers accused of human rights crimes from U.S. training programs and other direct cooperation," said Miller.

"This is further evidence that the administration's short-sighted rush to expand assistance to an unaccountable Indonesian military sacrifices human rights," he added.

Muis was tried and convicted for crimes against humanity by Indonesia's Ad Hoc Human Rights Court in 2003 for his role in brutal attacks on East Timor's Dili Diocese, East Timorese Bishop Belo's house and the Suai Church massacre in September 1999. His conviction and sentence of five years were overturned on appeal in that widely discredited process, in which all but one conviction was overturned.

A colonel at the time, Colonel Muis (variously spelled Nur Muis and Noer Moeis) became local military commander in East Timor two weeks prior to the August 30, 1999 independence referendum. In that
capacity, he bears major responsibility for the atrocities committed by his troops and their militia proxies. Just before the referendum results were announced, he described contingency plans to evacuate up to a quarter-million East Timorese from their homeland, a plan that was soon forcibly implemented.

On February 24, 2003, Muis was indicted with other senior officers by the UN-backed serious crimes process in East Timor. The indictment states that Muis "failed to take necessary and reasonable measures to prevent the crimes being committed by his subordinates and he failed to take necessary and reasonable measures to punish perpetrators of those crimes," despite being "repeatedly informed" of those crimes.

At least 1400 people died, hundreds of thousands were forcibly displaced, and most of East Timor's infrastructure was destroyed as the Indonesian military punished East Timor for its pro-independence vote.

Muis is currently commander of the 1st Infantry Division of the Army Strategic Reserve Command (Kostrad).

Additional information about Muis's role in 1999 can be found in the Masters of Terror database: http://www.villagechief.com/mot/Nur%20Muis.htm.


ETAN was formed in 1991. The U.S.-based organization advocates for democracy, justice and human rights for Timor-Leste and Indonesia.

For more information see ETAN's web site: http://www.etan.org.

Ramos-Horta rejeita acusação de uso eleitoral de ajuda humanitária

José Ramos-Horta

Nobel da Paz ba PREZIDENTE



INFORMAÇÃO À COMUNICAÇÃO SOCIAL
26 de ABRIL de 2007


O Dr. José Ramos-Horta rejeita completamente acusações do secrectário-geral da Fretilin de que ajuda humanitária teria sido utilizada para fins eleitorais e lamenta a falta de rigor e a ligeireza que revelam.

“Conheço o Primeiro-Ministro do Kuwait há uns 20 anos. Quero agradecer publicamente a sua grande generosidade e da organização humanitária Crescente Vermelho, do Kuwait”, afirmou o Dr. José Ramos-Horta

“Foi porque pude explicar directa e pessoalmente ao Primeiro-Ministro Nasir al-Sabah as carências sentidas pelos pobres do nosso país que ele assegurou o envio desta ajuda em tão grande quantidade”, afirmou.

O Dr. Ramos-Horta prometera arranjar cobertores para o povo pobre das aldeias mais frias do país, nos sub-distritos de Laklubar, Soibada, Salele, Maubisse, Uatu-Builico e Same.

“Quando visitei o Kuwait há seis meses, ficou combinado, entre outras formas de apoio, a oferta de cobertores para os aldeãos pobres das montanhas de Timor-Leste”, disse o Dr. Ramos-Horta.

“Já foram entregues os 5.000 cobertores que chegaram a Díli, dias antes das eleições de 9 de Abril. Foram desalfandegados 4 dias antes do dia da votação. Por isso, decidi não os entregar antes das eleições exactamente para não misturar a ajuda com as actividades da campanha”, afirmou.

Os cobertores – acompanhados de tâmaras, frutos secos ricos em calorias que o governo do Kuwait mandou em simultâneo – foram distribuídos a partir do dia 11 de Abril, dois dias após a votação.

“Não estive presente na entrega de uma única manta e quero deixar claro que escolhi a Igreja Católica para as distribuir para evitar que os 5000 cobertores fossem parar às mãos de algum grupo de artes marciais!”, sublinhou Ramos-Horta.

“As acusações que me fizeram, insinuando que as entregara para fins eleitorais são falsas e despropositadas e apenas revelam uma forma errada de fazer política. Felizmente, o povo tem mostrado que rejeita essa forma de fazer política”, acrescentou.

“Dos cobertores, mandei 700 para as Falintil-FDTL. Os restantes foram entregues aos párocos, nos distritos abrangidos, para que os distribuissem por quem é realmente necessitado.”, explicou.

Algumas mantas foram também entregues a religiosos que trabalham com IDP’s em Díli, tendo sido distribuídas em campos de deslocados e a outros necessitados.

Na sequência da visita do Dr. Ramos-Horta àquele país do Golfo, o governo do Kuwait enviou ainda um grande fornecimento de medicamentos e outro de pesticidas..

Os medicamentos chegaram ainda no ano passado, tendo sido imediatamente entregues aos serviços do Ministério da Saúde. Os pesticidas foram entregues ao Ministério da Agricultura.


Cinco ambulâncias novas


“Esta semana, chegaram a Díli cinco ambulâncias que, na mesma altura, eu tinha pessoalmente solicitado ao meu bom amigo e Primeiro-Ministro Nasir al-Sabah”, declarou Ramos-Horta.

“Timor-Leste tem razões especiais para estar satisfeito, porque este equipamento é uma ajuda muito valiosa. Quando fiz este pedido o governo não tinha planeado a aquisição de ambulâncias.”, afirmou.

“Durante a visita, percebi que havia disponibilidade da parte das autoridades e que este país amigo de Timor-Leste tinha possibilidade de as fornecer. Por isso, decidi solicitá-las. Elas permitem colocar, agora, os serviços de emergência médica de Timor-Leste num novo patamar”, explicou.

“Ainda bem que as incluí no meu pedido. Em breve estarão disponíveis, após decorrerem as necessárias formalidades portuárias e alfandegárias. São cinco novos auxiliares, muito valiosos, para salvar vidas”, declarou.

“Após consultar o Vice Primeiro Ministro e Ministro da Saúde, Dr Rui Araújo, decidimos que duas ambulâncias vão reforçar os meios do Ministério da Saúde e as três restantes vão apoiar organizações descentralizadas que estão a fazer um trabalho de grande mérito na saúde”, anunciou Ramos-Horta.

“Uma das ambulâncias será entregue à clínica do Dr. Dan Murphy, no bairro do Pité, onde está a ser desenvolvido um grande trabalho de apoio à saúde de milhares de moradores pobres. Outra será para a Cruz Vermelha de Timor-Leste e outra, ainda, para a Diocese de Baucau”, concluiu.

A entrega das ambulâncias será feita após as eleições presidenciais, em data a anunciar. - FIM.

Para outras informações contactar:

Dr. Dionísio Babo, PhD

Telefone + 6707243952

GNR vão desempenhar papel importante na formação da polícia

Díli, 25 Abr (Lusa) - Os elementos da Guarda Nacional Republicana estacionados em Timor-Leste vão desempenhar um importante papel na formação futura da Polícia Nacional do país, disse hoje à agência Lusa o primeiro-ministro em exercício, Estanislau da Silva.

Falando à margem da cerimónia de condecoração pelas Nações Unidas do segundo contingente da GNR estacionado em Timor-Leste, o chefe do Governo disse que os militares portugueses devem ficar em Timor por alguns anos para ajudar na formação operacional da Polícia Nacional de Timor-leste.

"Gostaríamos que a GNR continuasse no futuro. Timor é um país jovem em termos de reconstrução, governação, formação das próprias instituições e vamos precisar da experiência de Portugal e dos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, mas neste caso da GNR, para treinar a polícia nacional", afirmou Estanislau da Silva.
O mesmo responsável recordou que já antes da crise de 2006 em Timor-Leste, o governo timorense tinha solicitado a Portugal o envio de um contingente da GNR para treinar a polícia timorense, acção de cooperação que não viria a concretizar-se devido à instabilidade que se verificou.

Sobre a acção da força portuguesa, Estanislau da Silva disse que a GNR "tem feito um bom trabalho, um trabalho excelente, apreciado e valorizado pelos timorenses".

"Temos dito em muitas ocasiões que nós continuamos a precisar da assistência técnica de Portugal nesta área, particularmente da GNR, para treinar as nossas forças à altura de poder ajudar a controlar a segurança, a manter a ordem e a segurança no nosso país", concluiu.
JCS-Lusa/Fim

Boa, Bravos!

GNR em Timor condecorados em dia de festa portuguesa e da ONU

Díli, 25 Abr (Lusa) - Um grupo de 143 militares da GNR estacionado em Timor-Leste foi hoje condecorado numa cerimónia que também assinalou os 33 anos do 25 de Abril e os 62 anos da primeira reunião para a constituição das Nações Unidas.

"O primeiro motivo para a escolha de dia de hoje foi porque há 33 anos, em 1974, decorria em Portugal a Revolução dos Cravos, que de forma pacífica, através de um movimento militar e popular, derrubou um regime de ditadura de quase 50 anos e instituiu um regime democrático, sendo o dia de hoje, para além de feriado nacional, designado por Dia da Liberdade", afirmou o capitão Jorge Barradas.

O líder do contingente da GNR em Timor-Leste salientou também que essa liberdade conquistada em Portugal "representa a razão que trouxe a GNR para Timor-Leste (...) numa primeira fase a fim de repor a lei e a ordem, o que foi alcançado de forma notável (...) e numa segunda fase permitir que a mesma liberdade democrática" de escolha dos dirigentes da Nação "possa igualmente decorrer em Timor-Leste" neste período eleitoral.

Jorge Barradas lembrou ainda que há 62 anos tinha lugar em São Francisco (Estados Unidos) a primeira reunião para a fundação da Organização das Nações Unidas com a participação de 50 países, uma data que "representa o espírito de ajuda internacional" que na está base da criação da organização e da sua própria intervenção em Timor-Leste.

Jorge Barradas elogiou ainda o "desempenho e disponibilidade permanente" do subagrupamento Bravo que comanda e recordou que algumas das missões foram "cumpridas com sucesso e muitas vezes em condições extremamente difíceis".

Os elogios ao trabalho e ao empenho da GNR em Timor-Leste foram ouvidos também pelo representante do Secretário-Geral das Nações Unidas, Atul Khare, que disse estar "orgulhoso da resposta positiva de Portugal" ao desafio de trabalhar em Timor-Leste e sublinhou o "grande contributo" daquela força portuguesa na estabilização do território e numa acção "reconhecida pela população".

Já Jacob Fernandes, vice-presidente do Parlamento Nacional de Timor-Leste, afirmou que o país tem um "profundo reconhecimento pelo trabalho da GNR" e classificou de "essencial e insubstituível" o papel da força portuguesa.

"O trabalho da GNR em Timor-Leste tem sido desenvolvido com mestria e profissionalismo e isso é uma evidência para todos nós" e para a população, que "constantemente elogia o seu trabalho", sublinhou.

"São exemplos a seguir para as polícias nacionais de Timor-Leste", defendeu Jacob Fernandes.

A medalha hoje entregue aos 143 militares da GNR que irão permanecer em Timor-Leste até meados de Julho é atribuída a todos as forças que participam por mais de três meses em missões de Paz das Nações Unidas.

JCS-Lusa/Fim

Operações para deter Reinado continuam, major deve entregar-se

Operações para deter Reinado continuam, major deve entregar-se

Díli, 25 Abr (Lusa) - As operações de busca para tentar capturar o major fugitivo Alfredo Reinado "continuam" e o militar deve "entregar-se" à justiça, considerou o primeiro-ministro timorense em exercício, Estanislau da Silva.

"Todos os esforços vão ser feitos mas o Estado timorense é um Estado de Direito, tem de ser respeitado e as operações de segurança e de estabilidade continuam", afirmou o actual líder do governo que substitui José Ramos-Horta enquanto o líder do executivo está em campanha para as eleições presidenciais.

Falando à agência Lusa à margem da cerimónia de condecoração pelas Nações Unidas de 143 militares da GNR que estão a participar na missão de manutenção de paz, o mesmo responsável salientou que "houve uma reunião de alto nível presidida por Xanana Gusmão" onde foi colocada a possibilidade de serem suspensas as operações de busca a Alfredo Reinado, "mas não houve uma decisão nesse sentido".

"O que o Alfredo terá de fazer é entregar-se à justiça. Ele em muitas ocasiões disse que queria que a justiça ande e ele mais do que ninguém deve apresentar-se à justiça", considerou.

Estanislau da Silva disse também que existem contactos indirectos - através da Igreja - com o major Reinado e que os órgãos de Estado vão continuar a permitir essa aproximação, embora na perspectiva de uma rendição de Alfredo Reinado.

"Timor-Leste é um Estado, há um Governo, há leis que devem ser cumpridas para não criar precedentes no futuro e Alfredo Reinado como cidadão deve cumprir as leis para dar exemplo aos outros e por isso que se apresente perante as autoridades, perante o Tribunal", sustentou.
A afirmação de Estanislau da Silva surge numa altura em que a imprensa timorense tem referido que o primeiro-ministro Ramos-Horta defende uma suspensão das operações para capturar o major Alfredo Reinado e que o próprio militar fugitivo manifestou disponibilidade para se encontrar frente a frente com o chefe do Governo para definir o seu caso.

O militar rebelde é procurado pelos confrontos do ano passado, que causaram mais de 30 mortos.

Em Agosto, Reinado conseguiu fugir da prisão onde estava detido sob acusação de assassínio durante os confrontos de Maio de 2005, motivados pela desmobilização de mais de 600 soldados.

JCS-Lusa/Fim

Rebuilding Timor-Leste's health system

The World Bank Group - 20 Apr 2007

Challenge

More than 70 percent of Timor-Leste's health facilities were destroyed or badly damaged in the violence and conflict that followed the referendum on independence from Indonesia in 1999. Around 80 percent of the country's health managers left the country as did all but around 20 doctors.

Approach

In this context of devastation, the first health sector rehabilitation project aimed to build health institutions and develop a policy framework for a new health system, while providing basic health services. The basic service delivery system had two key features: to work with NGOs to deliver health services while the system was being built, and to start the process of district planning to build capacity and lay the foundations for inter-government relations and institutional linkages. The second project started a hospital restructuring program while continuing the activities begun under the first.

Results

The coverage of basic health services within a two-hour traveling distance of settled populations increased from 75 percent to 86 percent.

Highlights:

- Use of the health system increased from an average one visit per year per person to at least 2.5 visits per year. In child and maternal health, immunization for the three-rounds of Diphtheria-Tetanus-Polio increased from 34 percent to 73 percent and for measles from 26 percent to 73 percent. Skilled attendance of births increased from 26 percent to 41 percent.
- Together the two projects helped establish a health policy framework, a legal framework for the health system, and a policy on private health provision.
- 28 new health centers were built, existing health centers and health posts were rehabilitated, and a new central medical supplies store and radio communication system linking all districts and hospitals were created.
- The projects resulted in a sector wide approach to assistance to the health sector being taken. This was very important in the early days of limited national capacity.
- The adoption of a Policy Framework for Health provided the basis for a dialogue among development partners on strategy and specific needs for support.
- The construction program, particularly the small works program, contributed to building business opportunities, capacity and local employment.
- A Demographic Health Survey helped develop the capacity of the new central office of statistics to undertake and manage national surveys. It also helped build a foundation for evidence-based policy development.
- A number of reviews, both internal and external, such as the ones done by the World Bank's Independent Evaluation Group or the European Commission rated the first Health Sector Rehabilitation and Development Project as Satisfactory, especially in policy development, long-term sustainability and management capacity building.

IDA Contribution

- The first project: US$12.7 million from the Trust Fund for East Timor (TFET), administered by IDA.
- The second project: US$12.6 million TFET and €16.5 million in additional funding in an IDA-administered trust fund financed by the EC - additional joint funding from the EC of €16.5 million.

Partners

In this post-conflict situation, donors turned to IDA to begin the longer-term development program. IDA was recognized for its capacity to manage a multi-donor trust fund and to bring multi-sector and multi-country experience to the task. As support was channeled through a Trust Fund, donors could provide funds through a single financing mechanism.
- In health, World Bank staff worked closely with major TFET donors interested in the sector to develop a sector-wide approach. Joint donor missions allowed the government to deal with one main interlocutor.
- This process encouraged government ownership of the program, created a forum for technical assistance from UN agencies (WHO, UNFPA, UNDP, UNICEF), brought NGOs into partnership with the emerging Ministry of Health, and leveraged additional funding from the European Commission's Humanitarian Office and from the EC itself.

Next Steps

Continued strengthening of basic services remains critical to sustained improvement of health, with particular needs in maternal health, nutrition and communicable diseases. The government is looking at "second generation" issues around health systems and personnel management, health financing and partnerships with the private sector. Continued support to the health program continues to be provided, post-TFET, by the EC and Australia.

For more project information on this project, please visit:
http://web.worldbank.org/external/projects/main?Projectid=P070294,P072648&theSitePK=40941&pagePK=64283627&menuPK=228424&piPK=73230

Nota:

Com ou sem namoradas do presidente do Banco Mundial?..

New focus helps crack Balibo Five film

The Australian – April 26, 2007
Sandy George, Film writer

IT has taken four years to work out how to turn the story of the Balibo Five, the TV newsmen killed in East Timor on October 16, 1975, into a feature film.
But director Robert Connolly (The Bank, Three Dollars) is confident filming can begin.

"Lots of film-makers have tried to crack this story but haven't been able to," Connolly said yesterday, speaking publicly about the film for the first time. "We finally think we have - by telling it from the East Timorese point of view." ~

His two key characters are Jose Ramos Horta, now East Timor's Prime Minister but then 25 and a key figure in the Timorese nationalist movement, who went on to win the Nobel prize for peace; and Australian journalist Roger East, who went to East Timor to investigate the deaths and was executed in December 1975 when Indonesia invaded the island.

Mr Ramos Horta does not yet know he will feature so strongly in the film.

David Williamson has written the script from Jill Jolliffe's 2001 book Cover-Up, the inside story of the Balibo Five.

The film will concentrate on the month following the killings and encompasses key events since, including the NSW coronial inquest into the deaths, due to resume next month.

"Thirty-two years later, the Balibo Five is still deeply rooted in our culture and people are still really troubled by it," Connolly said, referring to the uncertainty surrounding Canberra's role in the invasion of East Timor.

"The film is about journalists in war and what it takes to free a country," he said. "The thing I love about it is that it shows how the truth always comes out. Decisions politicians made 32 years ago are still being investigated in the court."

Connolly and business partner John Maynard, producer for The Balibo Five, said they were committed to exploring political issues. The Bank tackled business ethics, for example. Their next film, Romulus, My Father, is a migrant story.

Maynard describes The Balibo Five as his most difficult film yet.

"The cinema world is full of First World heroes going into Third World countries to liberate their citizens, and it doesn't work like that," Maynard said.

"In 20 years, 200,000 people in East Timor, one-third of the population, were killed while the world turned its back on them ... Their desire to be independent is like some sort of miracle."

Exército australiano agradece a português que entregou arma perdida



Díli, 25 Abr (Lusa) - As forças australianas estacionadas em Timor-Leste fizeram hoje um "agradecimento público" a um cidadão português que recuperou uma arma automática do exército australiano numa berma da estrada entre a vila de Ermera e Aifu.

"Confirmamos que a arma encontrada pertence às forças australianas e terá caído à estrada durante um percurso feito de carro sem que os militares dessem pela sua falta", disse o relações públicas da missão australiana, Ivan Benitez, contactado pela agência Lusa.

A mesma fonte disse ainda que as autoridades militares australianas "vão investigar o caso para que situações idênticas não se repitam" e sublinhou o "agradecimento público" à atitude do cidadão português.

António Pedro Mesquita encontrou terça-feira na estrada que liga Aifu a Ermera uma arma automática do exército australiano perdida pelos militares que prestam serviço no país.
Num relato feito à agência Lusa, António Pedro Mesquita explicou que no caminho entre a vila de Ermera e Aifu viu a arma na berma da estrada, parou, recolheu-a e regressou a Ermera para a entregar ao exército australiano.

"Entreguei a arma aos soldados Doig e Heena que circulavam numa viatura do exército australiano e me confirmaram que as armas lhes pertencia e que tinha sido perdida", disse António Mesquita, ao salientar que a arma estava munida de carregador e mira.

Após entregar a arma ao exército australiano, o cidadão português comunicou o facto ao comandante da unidade policial das Nações Unidas estacionadas em Timor-Leste.
JCS-Lusa/Fim

UNMIT – Monitorização dos Media – Quarta-feira 25 Abril 2007

(Tradução da Margarida)

Relatos dos Media Nacionais

Alfredo pede a Ramos Horta para o contactar legalmente
Alfredo Reinaldo disse que está pronto para se encontrar com Ramos Horta.

“Se ele quer contactar-me, deve fazê-lo legalmente por intermédio dos meus advogados,” disse Alfredo.

Por outro lado, o Procurador-Geral, Longuinhos Monteiro, disse que a Procuradoria não mediará um diálogo mas que vai antes desenvolver o caso através do processo legal adequado. (TP)

Lu-Olo: Horta deve respeitar a Constituição existente
O candidato presidencial da Fretilin, LU-Olo, disse que o sistema judicial é um sistema independente e que ninguém deve interferir nele.

Este comentário seguiu-se à decisão de Ramos Horta para re-abrir o caso de distribuição de armas se for eleito presidente. Lu-Olo disse que Horta deve respeitar a Constituição existente. (TP)

Campanha porta-a-porta pode causar manipulação
O Director do Instituto de Estudos de Segurança, Júlio Thomas Pinto, disse que será bom para ambos os candidatos, Lu-Olo e Ramos Horta fazerem campanhas porta-a-portas, mas deviam assegurar diálogos.

Júlio disse que deviam evitar um monologo mas assegurar que os apoiantes são capazes de partilhar as suas ideias.

Contudo, disse que se as campanhas porta-a-porta não forem controladas, os candidatos podem tirar vantagem desta oportunidade. (TP)

As alegações do Partido Democrático são falsas
Antero Bosco, Vice Comandante da Unidade de Polícia de Fronteira, negou as alegações do Partido Democrático de ameaça de armas em Suku Saburai, no distrito Bobonaro. Disse que nunca ameaçou ninguém e que nunca fez campanha em Suku Saburai visto que estava de serviço em Maliana. (STL)

O cão de raiva de Maputo começa a aterrorizar
O antigo comandante da Fretilin, Vicente da Conceição ou Railos, qfirmou que o cão de raiva de Maputo liderado por Lebo está a planear aterrorizar o povo no distrito de Liquica, particularmente nas áreas remotas. (STL)

Nenhum relato de intimidação por funcionários do governo
O Presidente do Conselho de Ministros, Antoninho Bianco, declarou que não recebeu nenhum relato em relação a funcionários do governo (terem) aterrorizado e intimidado pessoas durante a campanha eleitoral e na segunda volta das eleições presidenciais. (STL)

Primeiro-Ministro Ramos Horta deve ter a coragem de despedir Ministro indisciplinado
Um deputado do Parlamento Nacional, Rui Menezes, disse que não interessa se a decisão do Primeiro-Ministro de despedir o Ministro vem atrasada desde que ele tenha a capacidade de despedir todos os ministros indisciplinados. (STL)

Campanha porta-a-porta de Horta em Lautem
Considerando o falhanço na primeira volta nas eleições presidenciais no distrito de Lautem, a equipa de Ramos Horta está a planear fazer campanha porta-a-porta na área antes da segunda volta. (STL)

10 pessoas detidas por espalharem tensões étnicas em Uatolari
O Vice-Coordenador da Fretilin em Viqueque, Manuel Gaspar, juntamente com outros 9 foram detidos por criarem tensões étnicas entre os clãs Makasae e Nauweti. João Ximenes Amaral escapou.

Parem de fazer promessas envolvendo o sistema da justiça
O Procurador-Geral da República, Longuinhos Monteiro, pediu aos candidatos presidenciais para pararem de fazer promessas em relação a casos que estão sob a alçada do sistema da justiça. (STL, DN e TP)

Relatos dos Media Internacionais

Timor-Leste luta
The Boston Globe
Publicado: Abril 24, 2007

A dura anexação pela Indonésia de Timor-Leste, que durou de 1975 a 1999, deixou feridas profundas e impressionantes. Mas as eleições esta primavera para um novo presidente e primeiro-ministro podem significar pontos de viragem na luta do país para a autonomia democrática.

A segunda volta das presidenciais, marcadas para 9 de Maio, é crucial para o novo Estado, que foi criado com a assistência da ONU depois da retirada das forças da Indonésia em 1999. Passaram cinco anos desde que os Timorenses adoptaram a Constituição e elegeram o seu novo presidente, parlamento, e primeiro-ministro. Nesta altura, antigos combatentes da liberdade muitas vezes lutaram uns contra os outros, abalando as fundações do novo Estado e requerendo a presença prolongada de cerca de 3,000 tropas estrangeiras, a maioria da Austrália e Nova Zelândia.

O conflito no ano passado entre forças de segurança rivais, a consequência de lutas entre elites políticas, Timorenses excluídos, levantaram o espectro da anarquia. Em combinação com o desemprego persistente, esses confrontos entre facções das forças armadas abriram o caminho a guerra de gangs.

"Se for o presidente deste país, pedirei à ONU, Austrália, e Nova Zelândia para ficarem," disse um dos candidatos a presidente, José Ramos-Horta.
Seja qual fou o resultado, haverá uma grande necessidade para a comunidade internacional permanecer engajada a ajudar o país a sair da sua horrível pobreza. A nova nação começou a receber rendimentos das reservas de petróleo e gás offshore, mas precisa ainda de fundos para projectos de infra-estruturas criadoras de emprego e para programas de treino.

Tropas Australianas em Timor comemoram o Dia Anzac
Terça-feira Abril 24 21:19 AEST

Tropas Australianas a servir em Timor-Leste vão parar na Quarta-feira de manhã para serviços na madrugada do Dia Anzac em todo o pequeno país.

Em todas as cidades onde estão soldados Australianos haverá serviços de madrugada, desde que as condições de segurança permitam aos soldados Australianos pararem para alguns momentos de reflexão.

O major Dave Bruhwiller, baseado em Dili, disse que estava também planeado um jogo na capital.

Uma companhia de soldados da Nova Zelândia também a servir em Timor-Leste aumentarão a importância do dia ainda, disse o major Bruhwiller.

"Isso acaba por fazer o dia um pouco mais emotivo," disse.

Timor-Leste entra na próxima fase
Última Actualização 23/04/2007, 23:02:08
ABC – Radio Australia

Começou a campanha da segunda volta das eleições presidenciais em Timor-Leste na Segunda-feira com os candidatos José Ramos-Horta e Francisco Guterres a prometerem umas eleições pacíficas.

Nem o Primeiro-Ministro Ramos-Horta nem o Sr Guterres ganhou a maioria absoluta nas eleições de 9 de Abril, o que leva à segunda volta do próximo mês.

A eleição presidencial é a primeira desde que Timor-Leste ganhou a independência em 2002.

Um porta-voz do Nobel da Paz Ramos-Horta diz que estão a fazer uma campanha porta-a-porta de maneira pacífica e que não forçarão as pessoas a escolherem.

O Sr Guterres, candidato da Fretilin, falou brevemente aos seus apoiantes em Dili antes de começar o seu porta-a-porta.

Os planos do Governo para Timor-Leste
The Guardian 25 Abril, 2007

A Comissão Eleitoral Timorense declarou finalmente os resultados da primeira volta da eleição para o novo Presidente que vai substituir Xanana Gusmão, que decidiu não tornar a concorrer outra vez.

No início da contagem dos votos os media Australianos apressaram-se a declarar a vitória de Ramos Horta e que o candidato da Fretilin tinha sofrido uma "derrota esmagadora ". Com a continuação da contagem, concluiu-se que o candidato da Fretilin estava à frente. Com este desenvolvimento o cacarejar da vitória foi substituído por acusações de desaparecimento de boletins de votos, intimidação de eleitores pela Fretilin e uma atmosfera geral de desconfiança da votação.

A votação foi acompanhada por irregularidades onde o responsável da Comissão Eleitoral abertamente tomou o lado dos candidatos que se opõem à Fretilin. "Tivémos a surpresa de o Sr Lu-Olo [o candidato da Fretilin] chegar a vencedor nesta altura ", declarou o padre Martinho Gusmão.

O padre Gusmão tornou público o seu apoio pessoal ao Sr Araújo, um dos candidatos. Os Comissários Eleitorais são supostos serem neutros. Contudo, o padre Gusmão é um bom filho da igreja católica que teve um papel proeminente na campanha eleitoral e tem feito campanha, desnecessário dizer, contra a Fretilin.

Um artigo no Australian Financial Review (FR) (5-9/4/07) põe a nú os interesses do governo Australiano nas eleições de Timor-Leste.

O jornalista John Kerin escreve: "O que o Governo de Howard mais receia é que a Fretilin triunfe nas eleições presidenciais, tornando mais provável que o politicamente espinhoso Mari Alkatiri … encene um regresso nas eleições parlamentares."

O FR declarou abertamente as suas esperanças em Ramos-Horta ganhar a eleição presidencial e Xanana Gusmão se tornar o próximo Primeiro-Ministro. "Ele e Ramos Horta são considerados apoiantes da continuação do envolvimento Australiano em Timor-Leste … encorajando a estabilidade e atraindo investimento … Ramos Horta prometeu ‘um Estado de comércio livre’ sem impostos, taxas de vendas ou excepções excepto a artigos que ponham a saúde em risco. Impostos de rendimento e para sociedades serão fixas de cinco e de dez por cento.

Alan Dupont que é o director do Centro de Estudos de Segurança Internacional na Universidade de Sydney é citado pelo FR como tendo dito que seja qual for o grupo que ganhe terá de garantir a estabilidade política antes da estabilidade física, rendimentos do petróleo e modestos investimento estrangeiro seguir-se-ão. "Está muita coisa em jogo para a Austrália …"

Com tropas no terreno, Horta como Presidente e Xanana Gusmão como Primeiro-Ministro, o Governo Australiano estará numa posição de força para exercer o domínio colonial sob o povo de Timor-Leste há longos anos sofredor. Este é o objectivo real do golpe de Estado em curso há bastante tempo e que começou abertamente com o ataque preemptivo feito pela Austrália no ano passado quando teve sucesso, devido à propaganda falsa, à violência nas ruas e à pressão, na remoção de Mari Alkatiri do cargo de Primeiro-Ministro e na sua substituição pela marioneta indiscutível da Austrália — Ramos Horta.

Não há qualquer expectativa que as políticas seguidas no Pacífico do Sul pelo Governo de Howard sejam mudadas por um governo do ALP. Os líderes do ALP já deixaram claro que apoiam as políticas e as acções de Howard e de Downer nesta região.

UNMIT – Situação de Segurança – Quarta-feira, Abril 25, 2007

(Tradução da Margarida)

A situação da segurança tem-se mantido relativamente calma, apesar de a do Bairo Pite se manter volátil.

Hoje em Dili, a UNPol conduziu um total de 54 patrulhas e foi-lhe pedido que atendesse apenas em três incidentes. Um foi uma luta de gangs no Bairo Pite perto do Hotel Hong Kong cerca das 0745 horas. A UNPol e a Unidade Formada de Polícia da Malásia respondeu e trouxe a situação sob controlo. Foram recuperadas armas do local, e um jovem sofreu ferimentos menores. Duas horas mais tarde, a UNPol também respondeu a queixas de lutas com pedras em Fatumeta. A situação ficou rapidamente controlada, e não houve feridos.

Ontem. em Dili, a UNPol recebeu relatos de gangs a lutarem em Surik Mas. Quando a UNPol chegou, os gangs tinham fugido, mas uma casa tinha sido incendiada. Os bombeiros chegaram ao local e extinguiram-no. Desde então foram detidas cinco pessoas no Bairo Pite e Hudilaran em conexão com a luta.

Em Oecussi ontem de manhã, foi encontrado o corpo de um homem no Rio Tono Panti Makasar. A polícia identificou a última pessoa que esteve com a vítima, e estão a conduzir mais investigações.

Em separado, um homem foi esfaqueado nas nádegas depois de uma disputa doméstica em Kuluhun, Los Palos. As suas feridas não são sérias.

Pelo país os dos candidatos Presidenciais começaram a sua campanha para a segunda volta das eleições. Até agora, não houve qualquer incidente sério de segurança ligado às campanhas.

Em relação a outro trabalho da polícia, a Unidade de Pessoas Vulneráveis da UNPol está a encontrar-se com a UNICEF para discutir que apoio pode ser dado pela UNPol no caso de emergências em campos de deslocados. A Unidade está também a analisar ponderar afirmações de testemunhas em relação a alegações de tráfico humano.

A polícia aconselha a evitar a evitar viajar durante a noite nas áreas mais afectadas. Relate qualquer actividade suspeita e evite viajar nas áreas afectadas pelos distúrbios. Chame o 112 ou o 7230365 para contactar a polícia 24 horas por dia, sete dias na semana.

Esta foi uma emissão diária da Polícia da ONU em Timor-Leste, para o povo de Timor-Leste.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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