sábado, agosto 18, 2007

Interatividade: mudanças na ortografia da lingua portuguesa

ROL
Escrito por Maria de Lourdes Lara
Saturday, 18 August 2007
Matéria enviada pela leitora Maria de Lourdes Leite de Lara, de Itapetininga. Importante

A partir de janeiro de 2008, Brasil, Portugal e os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste - terão a ortografia unificada.

O português é a terceira língua ocidental mais falada, após o inglês eo espanhol. A ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação do idioma e a sua prática em eventos internacionais. Sua unificação, no entanto, facilitará a definição de critérios para exames e certificados para estrangeiros.

Com as modificações propostas no acordo, calcula-se que 1,6% do vocabulário de Portugal seja modificado. No Brasil, a mudança será bem menor: 0,45% das palavras terão a escrita alterada. Mas apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias típicas
de cada país.

Resumo da ópera - o que muda na ortografia em 2008:

- As paroxítonas terminadas em "o" duplo, por exemplo, não terão mais acento circunflexo. Ao invés de "abençôo", "enjôo" ou "vôo",
os brasileiros terão que escrever "abençoo", "enjoo" e "voo";

- mudam-se as normas para o uso do hífen;

- Não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus decorrentes, ficando correta a grafia "creem", "deem", "leem" e "veem";

- Criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito
perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como "louvámos" em oposição a "louvamos" e "amámos" em oposição a "amamos";

- O trema desaparece completamente. Estará correto escrever "linguiça", "sequência", "frequência" e "quinquênio" ao invés de
lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio;

- O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação de "k", "w" e "y";

- O acento deixará de ser usado para diferenciar "pára" (verbo) de "para" (preposição);

- Haverá eliminação do acento agudo nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e
"jibóia". O certo será assembleia, ideia, heroica e jiboia;

- Em Portugal, desaparecem da língua escrita o "c" e o "p" nas palavras onde ele não é pronunciado, como em "acção", "acto",
"adopção" e "baptismo". O certo será ação, ato, adoção e batismo;

- Também em Portugal elimina-se o "h" inicial de algumas palavras, como em "húmido", que passará a ser grafado como no Brasil: "úmido";

- Portugal mantém o acento agudo no e e no o tônicos que antecedem m ou n, enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras:
académico/acadêmico, génio/gênio, fenómeno/fenômeno, bónus/bônus;

Fonte: Banco de Dados da Língua Portuguesa - FFCLH USP (2007), Revista Isto É, Folha de São Paulo, Agência Lusa.

Dos Leitores

Fábrica dos Blogs deixou um novo comentário na sua mensagem "Quando teremos uma igreja católica decente?":

Pedimos desculpa mas o TIMOR LOROSAE NAÇÃO deixou de ser este a endereço a funcionar por responsabilidade da Nireblog.

Poderá encontrar o TIMOR LOROSAE NAÇÃO em novo endereço da Blogspot:
http://timorlorosaenacao.blogspot.com

Presidente timorense apela à estabilidade das instituições

Público, 18.08.2007
Jorge Heitor

O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, declarou ontem, num comunicado à imprensa, que "o povo saberá julgar, nos próximos actos eleitorais, as posições que estão a ser assumidas por todos", depois de ele haver convidado este mês a formar Governo a Aliança com Maioria Parlamentar (AMP). E que, até lá, todos os seus compatriotas "têm o dever de contribuir para a estabilidade das instituições" e para a solução dos problemas do país.

Enquanto isto, a Fretilin, partido mais votado nas legislativas de 30 de Junho, voltou a pedir aos seus apoiantes que não usem a violência nos protestos contra uma decisão presidencial que considera "inconstitucional", por a remeter para a oposição. Deputados e dirigentes do grupo liderado pelo antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri têm visitado vários distritos, no sentido de explicar às bases que todas as manifestações devem ser pacíficas, de modo a que não prossigam os desacatos que nas últimas semanas já obrigaram mais alguns milhares de pessoas a deixar as suas casas, acrescentando-se aos perto de 100.000 deslocados do ano passado.

Quinta-feira, depois de uma reunião com investidores nacionais e internacionais, na capital, Ramos-Horta declarou que, se a Fretilin insiste em que o Governo da AMP, liderado pelo antigo Presidente Xanana Gusmão, é ilegal, então que coloque o caso ao Tribunal de Recurso. Este tem funções de Supremo e é presidido por Claúdio de Jesus Ximenes, antigo juiz que trabalhou duas décadas em Portugal e foi desembargador no Tribunal da Relação de Lisboa.

Na semana passada, o presidente da Frente Revolucionária, Francisco Guterres, "Lu Olo", em Maio derrotado por Ramos-Horta na segunda volta das eleições para a chefia do Estado, falou em constituir uma "grande família", na qual participem pessoas que têm militado em grupos como o Conselho Popular de Defesa e a Unidade Nacional Democrática.

Quem entretanto manifestou a sua solidariedade à Fretilin, por ter sido preterida na escolha do Executivo, foram os partidos que constituem a coligação governamental guineense: PAIGC, PRS e PUSD.

Homem em fuga

Tradução da Margarida:

Time magazine – Sexta-feira, Agosto 17, 2007

Por Rory Callinan/Dili

Com apoiantes da partido expulso, a Fretilin a invadirem as ruas deitando fogo a casas e atacando veículos da ONU, a prioridade mais urgente do novo governo de Timor-Leste é restaurar a estabilidade. Contudo enquanto que as autoridades s focam na violência da Fretilin, uma outra ameaça potencial continua escondido nas montanhas centrais do país.

Depois de perseguir o antigo comandante da polícia militar Alfredo Reinado durante meses, a Força Internacional de Estabilização liderada pelos Australianos foi recentemente desmobilizada da perseguição pelo Presidente José Ramos-Horta. Mas falando com a TIME perto do seu esconderijo da montanha, Reinado diz que a mudança de governo não mudou a sua postura. Está ainda em guerra, diz, com Dili e com a ISF.

Vestido com uniforme de combate das forças armadas Australianas, empunhando uma metralhadora e rodeado por guarda-costas armados, Reinado diz que nunca entregará as suas amas : "Porquê? A quem pertence esta metralhadora ? Não pertence a Xanana [Gusmão, o novo Primeiro-Ministro] ou a Horta. Pertence ao povo deste país." Além de que, acrescenta, muitos outros têm armas ilícitas . "O que é que vão fazer com essa gente?"

A luta primeira de Reinado era com o governo da Fretilin, a quem acusava de maltratar as pessoas do oeste do país. Agora, diz tem novas contas a ajustar, que vêem de um ataque por dúzias de tropas das forças especiais Australianas no seu antigo esconderijo em Same, 110 km a sul de Dili. Reinado, que se escapou no assalto juntamente om a maioria dos seus homens, afirma que as tropas mataram a tiro um dos seus apoiantes armados enquanto ele pedia para negociar, matou dois civis desarmados, e partiu os pescoços a dois feridos. "A maneira como fizeram a operação era como se fôssemos animais ou inimigos," diz. "Vieram ensina-nos sobre a Convenção de Genebra. Mas são eles que não a respeitam .''

A Força de Defesa Australiana diz que está a investigar as afirmações de Reinado mas que não as comentará até o relatório pós-operação do assalto em Same estar completo. Reinado, que acredita que continua a se perseguido, quer que os Australianos saiam de Timor-Leste. "a Austrália não consegue se uma força imparcial neste país," diz. Se as tropas da ISF atacarem os seus homens , avisa, eles lutarão de volta. "Então será pior ," diz. "Dia após dia [os Australianos] perderão vidas ."

Programa de bolsas de estudo USA-TL 2007 – Prazo limite aproxima-se

Tradução da Margarida:

Programa de bolsas de estudo USA-Timor-Leste 2007

ANÚNCIO

O Centro Leste-Oeste tem o prazer de anunciar a competição para o Programa de bolsas de estudo USA-Timor-Leste 2007. O Programa, financiado pelo Escritório de Negócios Educativos Culturais do Departamento de Estado dos USA, é um programa de bolsas de estudo competitivo, baseado no mérito aberto a Timorense que preencham critérios específicos de selecção .

O objectivo do Programa é identificar e apoiar a educação de Timorenses academicamente talentosos que se espera venham a assumir no futuro papéis de liderança em Timor-Leste. A seguir a um ano de “passagem” de preparação intensa da língua inglesa, a bolsa de estudo normalmente dá a oportunidade de prosseguir o grau de bacharelato (S1) numa universidade nos Estados Unidos, em campos que sejam directamente relevantes para as necessidades de Timor-Leste. Possibilitará ainda o bolsista a obter uma compreensão mais alargada dos Estados Unidos.

O programa de bolsa de estudo incluirá um estágio de verão em Washington, D.C. bem como um projecto ao serviço da comunidade de quatro ou cinco semanas em Timor-Leste.

Campos de estudo elegíveis enfatizam as áreas críticas de desenvolvimento necessárias em Timor-Leste.Os estudantes não graduados admitidos no programa seguirão campos de estudo relacionados com a agricultura ou estudos ambientais, negócios, comunicações ou jornalismo, economia, educação, relações internacionais, gestão de recursos naturais, ciência política, psicologia e planeamento urbano.

Candidaturas completas devem ser recebidas até 27 AGOSTO 2007 para prémios que começam em Janeiro 2008.

Para 2007, haverá cinco (5) bolsas de estudo disponíveis .

Há critérios específicos de elegibilidade e de selecção a que os candidatos se devem submeter antes de poderem ser considerados para uma bolsa de estudo . Por favor veja “Informação para Candidatos” no pacote de candidatura para os detalhes completos sobre os critérios de elegibilidade e selecção .

Candidaturas

Em Timor-Leste, um pacote de candidatura pode ser obtido na Embaixada dos Estados Unidos, Praia dos Coqueiros, Dili.

Para mais informação em Timor-Leste, por favor contacte a representante do Centro Leste-Oeste em Dili, Srª. Emma Coupland.Telemovel: (+670) 735 8477 (em Timor-Lest), ou e-mail: uset_ships@yahoo.com

Materiais de candidatura podem ser ainda obtidos no Award Services Office no Centro Leste-Oeste r, 1601 East-West Road, Honolulu, Hawai`i 96848-1601, USA.

Todos os documentos de candidatura contidos no pacote de candidatura podem ser também encontrados no seguinte Internet site:http://www.eastwestcenter.org/studentprograms>http://www.eastwestcenter.org/studentprogramsTelefone, fax, ou e-mail perguntas para o Centro Leste-Oeste devem ser canalizados para os seguintes:

telefone: 1-808-944-7735; fax: 1-808-944-7730; ou e-mail: uset@eastwestcenter.org.

Perguntas por fax devem incluir em letras grandes o nome do indivíduo, direcção postal, telefone, e se disponível o número do fax e o e-mail .

Todas as perguntas devem ter a referência a Programa de Bolsas de Estudo Estados Unidos-Timor-Leste 2006.

Motins anti-ANZAC atingem Timor-Leste

Tradução da Margarida:

Quinta-feira, Agosto 16 2007 @ 04:04 AM PDT
Contributed by: WorkerFreedom
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Motins têm rebentado nas duas maiores cidades de Timor-Leste quando opositores do novo Primeiro-Ministro Xanana Gusmão confrontaram polícias e militares da Anzac.

O CNRT de Gusmão teve apenas 22% dos votos nas eleições legislativas do mês passado, ficando atrás da sua rival Fretilin. Gusmão conseguiu tomar o poder esta semana por causa da intervenção do seu aliado próximo, Presidente José Ramos-Horta, que invocou uma cláusula na constituição de Timor-Leste e lhe deu poder para formar governo.

Motins anti-ANZAC atingem Timor-Leste
Scott Hamilton
09 Agosto 2007

Motins rebentaram nas duas maiores cidades de Timor-Leste, quando opositores do novo Primeiro-Ministro Xanana Gusmão se confrontaram com polícias e soldados da Anzac. O CNRT de Gusmão teve apenas 22% dos votos nas eleições legislativas do mês passado, ficando atrás da sua rival Fretilin. Gusmão conseguiu tomar o poder esta semana por causa da intervenção do seu aliado próximo, Presidente José Ramos-Horta, que invocou uma cláusula na constituição de Timor-Leste e lhe deu poder para formar governo.

Activistas da Fretilin têm estado indignados com o acto de Horta, insistindo que o seu partido tem o direito de formar a administração porque ganhou a parte maior dos votos e o maior número de lugares no parlamento. O líder da Fretilin e antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri disse ao Sydney Morning Herald que 'as pessoas estão verdadeiramente frustradas…votaram na Fretilin, esperavam que a Fretilin governe o país e de súbito com uma espécie de interpretação da constituição, o partido que ficou em segundo lugar foi convidado '.

Os motins começaram depois de manifestantes na capital Dili e na cidade de Baucau no leste terem sido confrontados por soldados e polícias Australianos e da Nova Zelândia. Recusando acatar as ordens para dispersar, os manifestantes, que cantavam 'Abaixo John Howard!' e agitavam faixas a denunciar Horta como marioneta Australiana, construíram barricadas com pneus a arder e atiraram pedras a polícias e soldados .

Tropas Australianas abriram fogo depois de jovens terem partido as janelas dos seus veículos perto do campo de deslocados pró-Fretilin de Comoro nos subúrbios de Dili. O campo tem sido um centro de protestos anti-ocupação desde que as tropas Australianas mataram a tiro dois dos seus residentes em 22 de Fevereiro. A embaixada Australiana foi alvo de atiradores de pedras e em Baucau um edifício associado com a ONU foi incendiado. Os manifestantes atacaram veículos das forças armadas de Nova Zelândia em ambas as cidades.

Não é surpreendente que os manifestantes tenham escolhido expressar a sua ira ao ilegítimo governo de Gusmão atacando forças e propriedades da Anzac. Há mais de um ano a administração de John Howard tem interferido descaradamente nos assuntos Timorenses a favo dos aliados próximos, Gusmão e Horta. Na primeira metade de 2006 o governo de Howard desencadeou uma campanha para desestabiliza o governo dominado pela Fretilin de Alkatiri ao dividir as forças militares e policiais, ao financiar manifestações anti-seculares pela poderosa Igreja Católica do país, e ao espalhar difamações anti-Muçulmanas e anti-comunistas contra Alkatiri. O resultado foi uma onda de violência que foi usada para pressionar a Fretilin a concordar no destacamento de tropas e polícias da Anzac.

Howard usou a força ocupante para assegurar a resignação de Alkatiri, e para fazer de Horta Primeiro-Ministro temporário e pô-lo no seu lugar. Em resposta, Horta louvou abundantemente a política estrangeira Australiana e Americana e tomou uma atitude muito mais conciliatória para planos para expandir a exploração Australiana dos campos de petróleo no Timor Gap. Mas a estabilidade política e social provou difícil de restaurar, e em Fevereiro e Março últimos motins atingiram Dili em resposta ao assassinato de civis Timorenses por tropas da Anzac que foram enviadas contra inimigos de Horta.

Durante as eleições Presidenciais e legislativas deste ano, tropas da Anzac foram usadas muitas vezes para intimidar a Fretilin, opositora de Horta e de Gusmão. Quando John Howard visitou Dili no fim de Julho para dar apoio ao governo de Gusmão, manifestantes foram ao seu encontro exigindo o fim da presença da Anzac no país. O novo levantamento em Dili e Baucau apenas comprova a oposição alargada à ocupação.

Quando teremos uma igreja católica decente?

Timor Lorosae Nação - Sexta-feira, 17 de Agosto de 2007
Ana Loro Metan

O escândalo que os exageros do director dos salesianos Dom Bosco, em Baguia, tem causado a nível internacional e aqui mesmo neste blogue parece continuar a não afectar a prosápia da Igreja de Timor e de muitos dos seus eclesiásticos.

Não deixa de ser curioso que aquilo que continua a ficar na mente dos timorenses é que os militantes da Fretilin, portanto a Fretilin, invadiu o internato-escola, destruiu, saqueou, maltratou e violou mulheres, raparigas e crianças. Esse foi o objectivo da Igreja timorense e neste momento já não me admiro nada que os bispos não estejam desde o inicio envolvidos na maquinação, no ultraje, na mentira, na difamação, na prática de atitudes anti-cristãs e reveladoras das maldosas mentes do clero timorense.

Se os senhores Bispos não querem enfiar a carapuça de anti-cristos só lhes resta um caminho: apurar a verdade com rigor e publicamente revelarem as conclusões a que chegaram. Esquecem-se estes prelados que há quem tenha familiares no Dom Bosco e que melhor do que eles sabem o que aconteceu – aliás, o que não aconteceu mas que o padre Basílio Ximenes, director do internato, disse ter acontecido, recorrendo à mentira reles, peçonhenta, à desproporcionalidade narrativa dos factos.

Evidentemente que enquanto os Bispos não tomarem uma atitude honesta em relação a este – e outros - assunto estarão privados por todas as alminhas e santinhos de absolvição ou respeito. Respeito devemo-lo a quem nos respeita e não a uma chusma de prelados falsos que têm passado os tempos de pós independência a perturbar e prejudicar grandemente a tão desejada e pacífica construção do país. A entravar o processo democrático. A interferir indevidamente na vida político-partidária, acicatando timorenses contra timorenses. Agredindo dentro das suas instalações timorenses e portugueses, intimidando-os – o padre Maubere sabe o que isto significa e os senhores bispos não o sabem?

Para quando o retiro que o bom senso recomenda à igreja em Timor?
Para quando o fim desta falsa cruzada?

Para quando uma igreja católica decente em Timor-Leste?

Man on the Run

Time magazine – Friday, Aug. 17, 2007

By Rory Callinan/Dili

With supporters of the ousted Fretilin party rampaging through the streets, setting homes ablaze and attacking U.N. vehicles, the most urgent priority for East Timor's new government is restoring stability. Yet while the authorities focus on the Fretilin violence, another potential threat continues to lurk in the country's central mountains.

After hunting former military police commander Alfredo Reinado for months, the Australian-led International Stabilization Force was recently called off the chase by President José Ramos-Horta. But speaking with TIME near his mountain redoubt, Reinado says the change of government has not changed his stance. He is still at war, he says, with Dili and with the ISF.

Clad in Australian Army battledress, toting a machine gun and surrounded by armed bodyguards, Reinado says he will never lay down his weapons: "Why? Who does this [gun] belong to? It doesn't belong to Xanana [Gusmão, the new Prime Minister] or Horta. It belongs to the people of this country." Besides, he adds, many others have illicit weapons. "What do they do about those people?"

Reinado's original beef was with the Fretilin government, which he accused of ill-treating people from the country's west. Now he says he has a new score to settle, arising from a March raid by dozens of Australian special-forces troops on his former hideout at Same, 110 km south of Dili. Reinado, who escaped the raid along with most of his men, claims the troops shot one of his armed supporters dead while he was asking for a parley, killed two unarmed civilians, and broke the necks of two wounded men. "The way they do operation is like we are animals or enemy," he says. "They come to teach us about the Geneva Convention. They are the ones that don't respect it.''

The Australian Defence Force says it is investigating Reinado's claims but will not comment on them until the after-action report on the Same raid is complete. Reinado, who believes he is still being hunted, wants the Australians to leave East Timor. "Australia cannot be an impartial force in this country," he says. If ISF troops attack his men, he warns, they will fight back. "Then it will be worse," he says. "Day after day [the Australians] will have loss of life."

FRETILIN dá orientações aos seus militantes para manifestarem-se pacificamente contra o Governo Inconstitucional

FRETILIN - Comunicado de Imprensa - 16 de Agosto de 2007

O maior partido de Timor, FRETILIN, apelou aos seus apoiantes para que não usem violência e protestem de forma pacífica contra a decisão inconstitucional do Presidente Ramos-Horta em convidar o segundo partido mais votado, CNRT, em vez de convidar a FRETILIN que foi quem venceu as eleições.

Deputados e membros da liderança da FRETILIN visitaram diversos distritos de Timor-Leste para passar uma mensagem de paz aos militantes e apoiantes da FRETILIN.

José Reis, Primeiro Secretário-geral Adjunto da FRETILIN, nos distritos de Viqueque e Baucau, José Manuel Fernandes, Segundo Secretário-geral Adjunto da FRETILIN, no distrito de Covalima, Estanislau da Silva, deputado parlamentar, nos distritos de Dili e Manatuto, Ana Pessoa, deputada parlamentar, no distrito de Bobonaro, Cipriana Pereira, deputada, no distrito de Dili, e José Teixeira, deputado parlamentar, no distrito de Manufahi.

“Os líderes e os deputados da FRETILIN passaram o fim-de-semana em diversos distritos, pedindo aos nossos apoiantes para que não usem violência e para fazerem protestos pacíficos contra o governo inconstitucional,” disse Arsénio Bano, Vice-Presidente da FRETILIN.

“A posição da FRETILIN, em relação à violência, tem sido sempre clara e não mudou. Qualquer pessoa que use a violência deve ser levado à justiça por estar contra a lei, independentemente da sua afiliação política,” afirmou Arsénio Bano.

“Iremos visitar os outros distritos que faltam, nos próximos dias, para passar a mesma mensagem aos nossos apoiantes.

“A decisão de José Ramos-Horta foi inconstitucional pois o primeiro partido mais votado, e não o segundo, é que deveria ter sido convidado a formar o governo. O Presidente da República deveria dado ao partido vencedor a oportunidade de negociar para formar um governo que representasse o desejo do eleitorado e que não afectasse a estabilidade.”

“Explicamos aos nossos apoiantes que a FRETILIN propôs que se formasse um governo de grande inclusão, com um Primeiro-Ministro independente e dois Vice-Primeiro Ministros, um da FRETILIN e outro do CNRT.

“Nós propusemos a formação de um governo de grande inclusão porque a FRETILIN acredita que as eleições demonstraram que esse é o tipo de governo que o povo quer, com os líderes do país a trabalharem em conjunto para trazer a estabilidade à nação.

“Esta proposta obteve o apoio do Presidente Ramos-Horta mas foi completamente rejeitada pelo Sr. Gusmão, que insistiu que ele próprio deveria ser indigitado pelo Presidente da República para Primeiro-Ministro, embora o seu partido não tenha vencido as eleições, obtendo apenas 24%.”

Arsénio Bano rejeitou a acusação feita pelo Sr Xanana Gusmão, afirmando que os líderes da FRETILIN foram aos distritos para reforçar os actos de violência.

Bano afirmou que “Logo após o anúncio do Presidente da República onde convidou o Governo Inconstitucional a ser formado, demos orientações para fazerem manifestações pacíficas e temos feito todos os esforços para acalmar a situação (veja Comunicado de Imprensa - Declaração de 6 de Agosto de 2007). O Senhor Xanana quer que todos aceitem-no como PM mesmo sabendo que não tem legitimidade, visto que obteve apenas 24% dos votos.”

“Em vez de acusar as outras pessoas, o Sr Gusmão deveria olhar para si próprio e pensar que ele próprio, quando ainda era Presidente da República, contribuiu para a crise de 2006 ao passar mensagens inflamatórias e ter reforçado a divisão entre loromonu e lorosae. Ele também atacou a FRETILIN diversas vezes, e fez falsas acusações para tentar diminuir a popularidade da FRETILIN.

Bano disse que “o Sr. Gusmão não vê a realidade que 76% do eleitorado não votou no CNRT, e desses 76% muitos não o aceitam como PM por não ser de acordo com a Constituição.”
“O Sr Gusmão deve ver que o eleitorado tem tido várias iniciativas para demonstrar a sua revolta em relação a decisão do Presidente da República. O eleitorado sabe que eles venceram, mas sentem que o sue voto não tem valor porque o Presidente da República não respeita os resultados das eleições legislativas de 2007.”

“A responsabilidade da lei e ordem e da UNPOL, das Forças Internacionais de Estabilização e da PNTL, e não da FRETILIN”, afirmou Bano.

“Se o senhor Xanana, como PM, não tem capacidade para acalmar a situação, então é melhor resignar-se do cargo. A crise em 2006 teve inicio porque o Senhor Xanana quis obrigar o PM da altura a resignar, e tem-se prolongado até agora.” Concluiu Arsénio Bano.

Para mais informações, contacte: Arsénio Bano (+670) 733 9416, José Teixeira (+670) 728 7080, FRETILIN Media (+670) 733 5060

Quase 5 mil deslocados e mais de 300 casas queimadas em Timor-Leste

A Semana Online

17-08-07
Os recentes episódios de violência em Timor-Leste já deixaram cerca de 5 mil pessoas deslocadas e mais de 300 casas queimadas.

Os deslocados estão em oito campos temporários no leste do país. A violência afectou a região desde o anúncio da formação do novo governo timorense, segundo conta a agência Lusa.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Reinserção Comunitária e das Nações Unidas, as maiores concentrações temporárias de deslocados estão nas montanhas de Viqueque, onde estão cerca de mil pessoas. Outras centenas estão em vários pontos da cidade, na costa sudeste do país e cerca de um milhar no quartel da polícia em Uatu Carbau. As primeiras ajudas de emergência chegaram de helicóptero.

Violência faz com que 5.000 sejam deslocados no Timor

17-08-2007 07:55:39

Díli, 17 Ago (Lusa) - Cerca de 5.000 pessoas foram retiradas de suas casas e levadas para pelo menos oito abrigos temporários no leste do Timor Leste devido à violência que afeta a região desde o anúncio da formação do novo governo timorense.

Os incidentes no Timor Leste estão relacionados com o impasse que rodeou a designação do premiê, empossado na quarta-feira passada. A Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (Fretilin), vencedora das legislativas de 30 de junho, mas sem maioria absoluta, rejeitou a escolha do ex-presidente e líder do oposicionista Congresso Nacional de Reconstrução do Timor Leste (CNRT), Xanana Gusmão.

Dados do Ministério do Trabalho e Reinserção Comunitária timorense mostram que a violência havia afetado as populações em pelo menos 13 localidades do leste do país até a última terça-feira.

Mais de 320 casas foram queimadas, segundo o balanço do impacto da violência que é feito com base em informações colhidas pelo governo, Nações Unidas, agências especializadas e organizações não-governamentais.

As maior parte das pessoas deslocadas são das montanhas de Viqueque, onde estão cerca de mil pessoas, enquanto centenas de outras estão em vários pontos da cidade, na costa sudeste do país e outras mil no quartel da polícia em Uatu Carbau.

As Nações Unidas conseguiram enviar as primeiras ajudas de emergência às populações deslocadas desde o final de semana passado, usando helicópteros e colunas de veículos por estrada.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.