sexta-feira, agosto 31, 2007

Inauguração da escola portuguesa «de elite, mas não para elites»

Sol
6a-feira, 31 Agosto

A segunda fase da Escola Portuguesa de Díli foi hoje inaugurada pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, que classificou a instituição como «de elite, mas não para as elites»

João Gomes Cravinho, em visita oficial a Timor-Leste até segunda-feira, anunciou que a Escola Portuguesa de Díli vai passar a leccionar o nono ano de escolaridade em 2007 / 2008 e terá o décimo segundo ano em 2010 / 2012.

«Haverá então a possibilidade de frequentar o ciclo completo na Escola Portuguesa, nas condições mais elevadas, que consideramos de elite», afirmou o secretário de Estado.

«É uma escola de elite sem ser uma escola para as elites», afirmou o governante português, sublinhando que «a Escola Portuguesa pretende ser uma escola aberta aos timorenses».

«A esmagadora maioria dos alunos da Escola Portuguesa de Díli é timorense», sublinharam ao longo da inauguração diferentes responsáveis da Cooperação Portuguesa em Díli e em Lisboa.

No último ano lectivo, a Escola Portuguesa teve 500 alunos, em quatro turmas até ao oitavo ano, e 27 docentes provenientes de Portugal.

Para o ano lectivo que agora se inicia, estão inscritos 546 alunos, mas a Escola terá capacidade para 800 alunos depois da conclusão da obra hoje inaugurada, em Outubro de 2007.

À inauguração, além do bispo de Díli, Alberto Ricardo da Silva, e do ministro da Educação, João Câncio, assistiram alguns encarregados de educação conhecidos da política timorense e titulares públicos, pais de alunos da Escola.

Entre eles estavam o brigadeiro-general Taur Matan Ruak, Chefe do Estado-Maior das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste, os ex-ministros Rui Araújo e Ana Pessoa e o actual ministro da Educação, o presidente do Partido Social-Democrata (PSD) e ex-governador de Timor no tempo indonésio, Mário Viegas Carrascalão, e o reitor da Universidade Nacional Timor-Lorosae, Benjamim Corte-Real.

A segunda fase da Escola Portuguesa tem um orçamento de cerca de dois milhões de euros e a obra foi executada pelo grupo de construção português Ensul.

A criação da Escola Portuguesa de Díli resultou de um acordo de cooperação assinado entre os governos de Portugal e Timor-Leste e de um protocolo de entendimento celebrado entre o governo português e a Diocese de Díli, proprietária do terreno cedido para a construção do estabelecimento de ensino.

Lusa / SOL

Timor assina programa de cooperação com Portugal até 2010

Diário de Notícias
Programa Indicativo de Cooperação foi estimado em 60 milhões de euros
Data: 31-08-2007

Os governos de Portugal e Timor-Leste assinaram hoje o Programa Indicativo de Cooperação (PIC) para os próximos quatro anos, estimado em 60 milhões de euros (cerca de 81,6 milhões de dólares americanos).

O PIC foi assinado no Palácio do Governo por João Gomes Cravinho, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, e por Zacarias da Costa, ministro dos Negócios Estrangeiros timorense.

O Programa Indicativo de Cooperação 2007-2010 concretiza os objectivos do documento "A Visão Estratégica para a Cooperação Portuguesa" e as metas de desenvolvimento identificadas pelo governo timorense e define a estratégia de cooperação entre ambos os países.

O primeiro eixo, denominado Boa Governação, Participação e Democracia, tem uma dotação de 12,5 milhões de euros e inclui a cooperação no sector da justiça.

Desenvolvimento Sustentável e Luta contra a Pobreza é o segundo eixo do PIC, com uma dotação de 46 milhões de euros, incluindo o sector da educação e a reintrodução da língua portuguesa.

O PIC define ainda o apoio de 1,5 milhões de euros a um "cluster", em região a definir, um programa que pretende "potenciar o desenvolvimento sustentado, através de uma intervenção integrada e descentralizada que crie sinergias entre vários agentes e áreas de intervenção", segundo informação da Cooperação Portuguesa em Díli.

Entre 1999 e 2006, o total da ajuda portuguesa a Timor-Leste ascende a mais de 381 milhões de euros.

O anterior PIC, que vigorou no triénio 2004-2006, previa o total de 50 milhões de euros.

Lusa.

Morreu Cristovão Santos

Cristovão Santos, assessor de Ramos-Horta, morreu hoje de manhã em Díli, vítima de ataque cardíaco.

Xanana diz que é cedo para falar com FRETILIN

Jornal de Notícias, 31/08/07

O primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, afirmou ontem, dia em que ficou completo o IV Governo Constitucional, que "só depois da aprovação do Orçamento de Estado será altura de começar a falar com a FRETILIN".

Xanana explicou que "ainda não é o tempo" da normalização de relações entre o Governo, saído da Aliança para Maioria Parlamentar, e a Fretilin, o partido mais votado nas legislativas de 30 de Junho. "A última vez que estive com Mari Alkatiri foi a 17 de Agosto", disse o primeiro-ministro, corroborando que sempre se deu bem com o secretário-geral da FRETILIN. Cerca de metade da bancada da FRETILIN no Parlamento, incluindo a cúpula dirigente (Francisco Guterres "Lu Olo" e Mari Alkatiri que pediram a suspensão temporária do mandato e respectiva substituição), bem como o líder da bancada, Aniceto Guterres, estiveram ausentes da cerimónia que assinalou o oitavo aniversário do referendo pela independência, realizado em 1999.

Entretanto, o presidente da República, José Ramos-Horta, afirmou no Parlamento que os timorenses "não aprenderam nada com o passado" e fez duras críticas à FRETILIN. "O nosso ego tem sido sempre demasiado grande", afirmou José Ramos-Horta, acrescentando que "não aprendemos nada do passado e continuamos a cometer os mesmos erros que custaram muitas vidas no passado não distante".

Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, afirmou em Díli que o seu país "não é parte de nenhuma conspiração contra o povo timorense" e que a Austrália "apenas pretende estabilidade e prosperidade para os países vizinhos".

Também o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, João Gomes Cravinho, declarou que "Portugal não apoia nenhum partido", mas sim o Estado e a consolidação das instituições.

Timor: «Português não é questão polémica», diz Xanana Gusmão

Diário Digital / Lusa
31-08-2007 8:46:39

O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, afirmou hoje que a língua portuguesa «não é uma questão polémica» no país e que «a mudança de governo não afecta absolutamente a relação com Portugal».

Xanana Gusmão falava à imprensa no final de um encontro com o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, João Gomes Cravinho, que decorreu em simultâneo com uma reunião do Conselho de Ministros timorense.

«Há problemas muito maiores sobre os quais nos debruçamos», declarou Xanana Gusmão, antes de regressar à sala onde o IV Governo Constitucional discutia, desde manhã, o programa final a apresentar ao Parlamento.

«Mesmo que o currículo comece com o português nos bancos da escola, nós temos segmentos de sociedade em que uns falam português, outros inglês, outros tétum, outros bahasa. Esse é o nosso problema», explicou Xanana Gusmão.

«Temos que olhar que há uma geração toda em Timor que nasceu no tempo indonésio e só sabe bahasa. Como resolver esse problema? Sempre dissemos que a reinserção do português aqui é uma questão de tempo», disse.

«Os indonésios estiveram aqui 24 anos», acrescentou Xanana Gusmão, sublinhando que «não se pode imaginar que se consegue realizar uma reintrodução do português em cinco anos».

«É preciso responder a questões pontuais, actuais, em termos de educação», referiu Xanana Gusmão, dando um exemplo: «Por que é que o representante da Câmara Municipal de Lisboa foi inagurar a estrada, que eu pedi, para uma escola e a directora falou em tétum e pediu desculpas por não falar português - porque não aprendeu a língua?»

Xanana Gusmão recordou que Timor-Leste tem «poucos professores, que não chegam, com má qualidade, e ainda não há cursos de professores, além do da Diocese de Baucau».

«São questões de educação e de desenvolvimento. Não se coloca a língua em termos de problema», concluiu.

UNMIT – MEDIA MONITORING - Friday, 31 August 2007

"UNMIT assumes no responsibility for the accuracy of the articles or for the accuracy of their translations. The selection of the articles and their content do not indicate support or endorsement by UNMIT express or implied whatsoever. UNMIT shall not be responsible for any consequence resulting from the publication of, or from the reliance on, such articles and translations."
(TP)

National Media Reports

Horta: 1975 generation is making the people suffer

President José Ramos-Horta has asked all the political leaders of the 74/75 generation to reflect upon their attitudes and whether they are making the people suffer.

“Twenty years have passed. We have to recognize our errors, by which we the political generation of 70s caused a lot of suffering for the people. Sometimes we ignore our errors because of our grand ego. We never learn the lessons of the past” said the president in his speech on the Referendum Day on Thursday (30/8). (STL and TP)

Government studying the case of Alfredo and the petitioners

The Vice Prime Minister Jose Luis Guterres stated that the government has started studying the case of Alfredo and the petitioners.

“Xanana is looking forward to the development of a good mechanism for finding a peaceful solution to the case,” said Mr. Luis.(STL and TP)

F-FDTL will remain deployed in the east

Commander of F-FDTL Brigadier Taur Matan Ruak said that F-FDTL will remain in Baucau, Viqueque and Lautem as the length of its deployment is not yet determined.

Currently, 24 members of the F-FDTL are deployed in the east (7 in Baucau, 10 in Viqueque and another 7 in Lautem). (STL)

Bishop Ricardo: Leaders need to have correction

Bishop Ricardo da Silva said that the Referendum Day- 30 August - is a day for the East Timorese and a day for the leaders to look how they can do better for the people of Timor-Leste.

“A nation’s stability is not only determined by the behaviour of the people; leaders need to focus on national unity, loving each other and working to improve people’s live”, said the bishop. (STL)

Alkatiri: the Alliance government should not make accusations

The former Prime Minister of Timor-Leste, Mari Alkatiri asked the Alliance government not to make accusations against Fretilin by investigating corruption in the previous Fretilin-led government.

“I think they may perform an investigation, and when no evidence is found they should be prepared to go the tribunal, because they have committed defamation,” said Mr. Alkatiri. (TP)

To be peaceful, avoid besmirching others

The president of the Social Democratic Party (PSD), Mario Carrascalao, said that if all want the nation to be peaceful, political leaders should avoid statements that might harm others.

“How can the nation be stable when we are always hurting each other? We all need to live in peace, no one wants to live as we have been recently,” said Mr. Carrascalao.

Speaking about the words independence and autonomy that have been used by some leaders of late, Mr. Carrascalao said that the words were the options offered by United Nations to Timor-Leste to determine the future of the country. (STL)

Fretilin regrets the message of President Ramos-Horta

Francisco Miranda Branco, a MP of Fretilin, expressed regret at the message of President Jose Ramos-Horta on the anniversary of Referendum Day, 30 August, which he said showed Horta’s contempt towards Fretilin.

Mr. Branco said that as a father the nation, the president is responsible for finding a balance between the previous and current governments, and should not forget the refugees and Alfredo whilst surrounded by important international guests.

In the speech, President Jose Ramos-Horta said that Fretilin is making an error in trying to force the UN to end its mission in Timor-Leste. Horta also said that Fretilin won the 2001 election outright, and then went on to create laws without cooperation with the opposition which led to defeat for Fretilin in the next two elections.

David Dias Ximenes, another MP of Fretilin also said that president’s speech was used as an opportunity to attack others. (STL and DN)

Alkatiri: Illegal, the ISF presence in Timor-Leste

The Secretary General of Fretilin, Mari Alkatiri said that the presence of the International Security Forces in Timor-Leste is illegal as the trilateral accord was not ratified by the national parliament.

“I did sign the accord, but when I stepped down as Prime Minister I could do nothing. However, the new prime minister who replaced me should bring it to the national parliament for ratification.

“Why did the prime minister not bring it to the national parliament for ratification? If there was no ratification, then the presence of ISF in Timor-Leste is illegal,” said Mr. Alkatiri. (DN)

UNMIT - Security Situation - Friday 31 August 2007

This is a broadcast of the UN Police in Timor-Leste to provide you with information about the security situation around the country.

The security situation in Timor-Leste as a whole has been calm, but the situation in Viqueque remains tense.

Today in Dili, UNPol attended six incidents, including three traffic accidents. None of the other incidents were serious.

Two days ago in Baucau, a rape was reported to police in Laga sub-district. Police took the victim to Baucau hospital, have identified the suspect, and are investigating further. On the same day in Bercoli, PNTL officers arrested two men for causing a public disturbance.

United Nations police officers in conjunction with the PNTL and the International Security Force remain fully deployed to respond to any disturbances that may emerge.

The Police advise to avoid traveling during the night to the most affected areas. Please report any suspicious activities. You can call 112 or 7230365 to contact the police 24 hours a day, seven days a week.

Who’s afraid of Gareth Evans?

Fri, 2007-08-31 06:26
- Asian Tribune -
By Gomin Dayasri

Gareth Evans,the former Foreign minister of Australia has received coverage in Sri Lanka after he threatened international intervention should the Security Forces move to disarm Prabhakaran.

A man with an international reputation, Gareth Evans, played a significant role in the affairs of Indonesia and Cambodia in the Asian context.

Gareth Evans as the head of the Brussels-based International Crisis Group down played the threats of the another potent terrorist organization operating in Indonesia, Jemaah Islamiyah. In a lecture to a university audience he stated

“As to the specific risk posed by terrorist groups operating in and from Indonesia…[the International] Crisis Group’s perception is that the Jemmah Islamiyah regional division that covered Australia has been effectively smashed by Indonesian police and intelligence operations (well supported by Australian agencies) and that JI no longer poses a serious threat in Indonesia or elsewhere”.(source: Review of International Social Questions- RISQ>)

Three days later three allegedly JI or its splinter group operatives exploded three bombs in Bali strapped to their chest in restaurants frequented by tourists, killing 23 and wounding 125 including Australians in October 2005

Gareth Evans made this pronouncement notwithstanding US Embassy in Jakarta having issued a valid terror alert and the President of Indonesia having warned of a probable terrorist attack in September or October 2005.

Evans supported the administration President Suharto of Indonesia who had a record of invading East Timor and in ethnic cleansing and wiping out 200000 East Timorese.

It was Evans contention “the human rights situation {in East Timor} has in our judgment conspicuously improved, presently under the present military arrangement.

Nine months later the Indonesian military massacred large number of people in the Santa Cruz cemetery in Dili. Evans dismissed the missing as -“they might have simply gone bush”. {Sydney Morning Herald December 28,30 1991}

The celebrated independent journalist John Pilger in his book “Hidden Agendas” states Australian Foreign Minister Gareth Evans in his book “Cooperating for Peace” makes no reference to the genocide in East Timor though written after the Indonesian massacre of East Timorese in Dili in 1991.This was described by Evans as ‘an aberration, not an act of state policy”{Mark Aarons and Robert Domm !992- East Timor,A Western Made Tragedy}

It is necessary to note that Prime Minister Keating and Foreign Minister Evans had attacked the credibility of John Pilger.

When President Suharto appointed a special commission of inquiry Evans congratulated the Jakarta regime for such a positive and helpful reaction and expressed the view that he was reasonably happy with the Commissions findings which was strenuously challenged by Amnesty.

According to Pilger, on Evans recommendation, Ali Atatas Jakarta’s Foreign Minister and the principal apologist for the massacre was awarded the Order of Australia, the highest honor of the country.

Suharto Rule in Indonesia, was supported by Evans, now legendry for atrocities and human rights violations.

The Foreign Ministers Gareth Evans (Australia) and Al Alatas (Indonesia) celebrated the signing of the Timor Gap Treaty with a champagne diet on board a plane as captured in the film, Death of a Nation (Distant Voices - John Pilger); which allowed and International oil companies to exploit the sea bed off East Timor yielding possibly 7 billion barrels of oil. In the words of Gareth Evans “zillions of dollars”. Indonesia News Feb 1991.

In fact within two months of the massacre the joint Australian –Indonesian Board overseeing the exploitation of the Timor Gap awarded 11 contracts to Australian oil and gas companies. When protestors placed crosses opposite the Indonesian Embassy in Australia, Gareth Evans had them removed. When a federal court ordered them restored as Evans had acted in excess of his powers per the regulations, he caused to have the regulations changed.

John Pilger in his book Distant Voices refers to the UN peace plan for Cambodia and the dominant role played by Gareth Evans. According to Pilger it gave Pol Pot and the dreaded Khemer Rouge immunity from prosecution for the acts of genocide inflicted on the Cambodian people.

Source material; John Pilger- Hidden Agendas and Distant Voices

Gomin Dayasri is a leading Sri Lankan lawyer

«Português não pode ser língua de exclusão», diz Gomes Cravinho

30 Agosto 2007
Notícias Lusófonas

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal defendeu hoje que "a língua portuguesa não pode ser de exclusão" em Timor-Leste e considerou "uma questão delicada" a discussão sobre a língua oficial do país.

"Temos de assegurar que a língua portuguesa não seja de exclusão mas de inclusão", afirmou João Gomes Cravinho em declarações à Agência Lusa, no primeiro da visita oficial a Timor-Leste.

"Não estamos complacentes, estamos disponíveis", salientou João Gomes Cravinho quanto às opções de Lisboa para a cooperação na área da língua portuguesa em Timor-Leste.

"O português desempenha um papel único na identidade timorense", salientou o responsável da Cooperação, que acredita que um número cada vez maior de timorenses "terá a língua portuguesa como língua materna".

"A implantação de uma língua demora muito tempo. As críticas que são feitas ao Programa de Reintrodução da Língua Portuguesa não têm uma boa radicação na realidade", afirmou João Gomes Cravinho.

"O mundo actual não se coaduna com regimes monolinguísticos", segundo o secretário de Estado português.

"O bahasa indonésio é importante para Timor-Leste como o espanhol é importante para Portugal", explicou João Gomes Cravinho sobre as hipotéticas "ameaças" ao português das línguas indonésia e inglesa.

João Gomes Cravinho frisou, porém, que a escolha do português como língua oficial "foi uma opção de fundo dos timorenses depois da ocupação, reiterada no momento da independência".

"Essa opção não é posta em causa, antes pelo contrário", nos contactos que João Gomes Cravinho teve com a nova geração de líderes timorenses, como o presidente do Parlamento Nacional, Fernando "La Sama" de Araújo, líder do Partido Democrático.

Na sexta-feira, o secretário de Estado inaugura a segunda fase da Escola Portuguesa de Díli.

A educação e promoção da língua portuguesa são dois dos pilares da Cooperação Portuguesa em Timor-Leste, a par do apoio ao sector da justiça.

Estas linhas não serão substancialmente alteradas com a assinatura, durante esta visita oficial, do novo Programa Indicativo de Cooperação (PIC) entre os dois Estados para o quadriénio 2007-2010, afirmou Gomes Cravinho.

NOTA DE RODAPÉ:

Mais um iluminado, que nem uma idéia consegue articular. Portugal começa a deixar de esconder o seu desinteresse por Timor-Leste.

Faça-se a vontade australiana... Sempre dá menos trabalho ao MNEC.

PARTICIPE NO DEBATE DO PÚBLICO ON-LINE

(o Link está no fim)

Oito anos depois do referendo

Ramos-Horta afirma que timorenses "não aprenderam nada do passado"
30.08.2007 - 10h05 Lusa

O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, afirmou hoje, no Parlamento Nacional do país, que os timorenses "não aprenderam nada com o passado", tecendo depois duras críticas à Fretilin.


COMENTÁRIOS:

O Horta nos quatro anos em que foi Ministro
Por Margarida, Amadora
O Horta nos quatro anos em que foi Ministro do I Governo Constitucional passava metade do tempo no estrangeiro a tratar da vidinha e mesmo quando estava em TL no intervalo das viagens nem aos conselhos de ministro ia! Ele andou sempre ao serviço dos estrangeiros e tem nojo dos que lá, em Timor-Leste, laboriosamente, tolerantemente, persistentemente iam construindo as instituições democráticas, iam montando serviços, iam refazendo as infra-estruturas, iam construindo o estado de direito que hoje é Timor-Leste. Ele - como sempre - é que nada aprendeu! Ele é dos que se pensa predestinado para ser servido, nunca para servir. Ele não passa de um pavão, de um boi inchado, é de facto uma criatura desprezível que cospe na sopa de quem o ajudou. Mas o que sobe desce, e ele já começou a descer, em primeiro lugar na consideração da sua gente. Este gajo não dura porque este gajo está velho, gasto, desgastado, está um nojo.

A Constituição Timorense é exactamente igual à portuguesa
Por Luis Simões, Almada
A Constituição Timorense é exactamente igual à portuguesa nesse aspecto da formação do governo, e não foi dada a oportunidade ao partido mais votado para formar governo e por isso há revolta porque mais de 76 por cento do eleitorado não votou no Xanana para Primeiro-Ministro e pior, na campanha eleitoral, nunca sequer o Xanana falou nessa possibilidade. E é mentira que tenham sido os “outros partidos, com assento no parlamento que formaram uma coligação”. Primeiro no que chamam coligação estão quatro partidos, mas há NOVE partidos que têm assento no Parlamento. E depois, nem sequer esses quatro partidos decidiram dessa coligação porque ela foi decidida pelos chefes desses partidos e nenhum deles – nem sequer o CNRT do Xanana – decidiu, consultando os organismos próprios. O que houve e continua a haver em Timor-Leste é a usurpação do poder pela clique da Austrália, para garantir a continuação da roubalheira do petróleo e do gás. É uma vergonha mas é a verdade.

DISCURSO DO PR CAUSOU INDIGNAÇÃO E REPULSA
Por Ana Loro Metan , Dili
O MUITO SABEDOR, ARROGANTE E ILUMINADO RAMOS HORTA A singularidade do discurso de hoje, no Parlamento Nacional, de Ramos Horta, Presidente eleito, fez-me lembrar que ele já deve ter partido todos os espelhos lá de casa sempre que se via neles reflectido e que à falta de melhor optou por passar à fase seguinte da sua frustração em ter de mostrar o jogo em que está envolvido: vitimiza-se e faz oposição à oposição, declarando abertamente que não é Presidente de todos os timorenses – pelo menos é assim que dá para entender. Durante o discurso deu para perceber os esgares de muitos dos presentes como reflexo denunciante da reprovação que esta sua atitude de “o mais sabedor” causou e ainda mais quando o PR referiu não termos aprendido nada com o passado. Pensando bem, Ramos Horta devia ter dito que não aprendeu nada com o passado ao querer estar bem com Deus e com o Diabo. Um Deus eleito por ele próprio, um Deus pessoal e intransmissível de uma religião de interesses estranhos à luta desta Pátria e deste povo que testemunhou o assassinato dos seus familiares e amigos e que só sobreviveu pela sua tenacidade. Ao falar como falou Ramos Horta faltou ao respeito a todos os timorenses. Falou como um invasor das nossas mágoas, das nossas frustrações, das nossas raivas contidas. Falou como um estranho que se considera iluminado e distanciado das nossas décadas de luta pela defesa da nossa identidade. Temos um PR que encarna perfeitamente a elite da década de 70 que agora regressou para completar os erros do passado e voltar a pôr-nos uns contra os outros. Como Veríssimo diz: está na hora do desprezo. Triste sina a nossa!

O Horta apenas está a fazer o que o Xanana fez
Por Margarida, Amadora
O Horta apenas está a fazer como PR exactamente o que fez o Xanana e nem nos discursos varia. Eles sempre agiram em consonância a guerra dos dois é desde o princípio dos anos 80 a guerra contra a Fretilin pois ambos sabem que a Fretilin quer a independência e a soberania de TL e não o protectorado que ambos sonham em formalmente entregar à custódia Australiana/Norte-americana. Mas não foi para passarem de independentes a tutelados que os Timorenses lutaram, foi para se manterem independentes e a luta vai continuar pois a luta continua a ser o caminho para a independência de Timor-Leste.

A Constituição de Timor prevê 2 situações
Por Anónimo, Coimbra
A Constituição timorense prevê o seguinte: pode governar o partido mais votado, ou pode formar-se um governo com o apoio dos partidos que sejam maioria no parlamento. Como o partido mais votado não tinha a maioria, os outros partidos, com assento no parlamento, formaram uma coligação. A Constituição de Timor Lorosae foi respeitada.

Lá isso é verdade
Por Maria Barroso, Lisboa
Se os timorenses tivessem aprendido com o passado este Senhor não seria Presidente da República, certo?

País da Treta
Por VJorge, Lisboa
Com dirigentes de opereta como Xanana, Ramos Horta e toda a espécie de Carrascalões, Timor só pode ser aquilo que tem sido até agora: Um país da treta.

nao conheco adjectivo adequado
Por Anónimo, ny
em primeiro lugar estes homens SEMPRE estiveram no governo, segundo o povo timorense aprender a ser Rachado e venddido como voces sao, devem de dizer nao obrigado.Desde quando senhores democratas de pacotilha, nao se respeita a vontade desse povo que amioritariamente, votou num partido, e q ue esse mesmo partido nao e convidado a formar governo, a sua logica senhor horta so quem votou no partido do parvo do xanana e afins e que sabe escolher, tenha maneiras. e quanto a posicao do governo de POrtugal, deixa vir as eleicoes, se o PS do socrates nao tiver a maioria absoluta, nao era nada mal feito, que os partidos minoritarios com o 2 + votado, fizessem o mesmo que os "iluminados democratas" do senhor horta. penso que para o povo portugues, seria muito melhor ver um PSD com a CDU a governar pelo menos as coisas avancavam, e acabava por haver um iquilibrio.

O SUPER - EGO
Por Anónimo, Porto
Então em democracia não deve governar o partido mais votado? Para Ramos Horta e xanana parecem que apenas lutaram para chegar ao poder. Quando o povo estava com eles, o povo era amigo, agora não, porque não escolhe. Que raio de democrecia é esta em Timor??'. Será que isto descambe para tumor??? EU e Muitos já suspeitavam antes destes "heróis" apoderarem-se do Poder. Poís veja-se o TOTAL APOIO PÚBLICO QUE O AGORA PRESIDENTE, Ramos Horta . deu à invasão do Iraque pelos EUA e seus acólitos!!!

Mas...
Por Anónimo, Inferno por cá
A inversa, ainda é mais verdadeiro!

E o Iraque, ó Horta???
Por Anónimo, Porto
Então o Ramos Horta o que tem a dizer sobre o seu ínequívoco apoio à guera do Iraque???

Podemos ainda salvar Timor?
Por Anónimo, Porto
O Dr. Ramos Horta tem toda a razão; dá pena ver desperdiçar tantas ajudas e oportunidades dadas aos Timorenses. Como é possível que meia dúzia de pessoas com desmedida ânsia de protagonismo deitem a perder todas as esperanças que o mundo depositou na formação de um novo país. Não será possível que os guerrilheiros da Fretilin percebam que a sua luta, heróica, sem dúvida, já está ultrapassada? É tempo de construção e não de guerrinhas pelo poder. Não será possível o Sr. Reinado e o Sr. Alkatiri tirarem um período de férias para não continuarem a prejudicar Timor?

Uma farsa
Por Carlos Alberto, Sacavém
Como é possível haver paz se o partido mais votado nem sequer é convidado para formar governo. Ganhar as eleições e ficar na oposição só pode originar revolta. Ramos Horta e Xanana são uns vendidos.

Uma vegonha...
Por Joe Bernard, Cascais
Já imaginaram o PS ter sido o partido mais votado, como foi muitas vezes, e o Presidente da República convidar o PSD para constituir Governo??? Pois foi o que aconteceu em Timor!!! Esta não lembra ao diabo...

EGO
Por manelovski, Figueira da Foz
O problema de Ramos Horta parecer de EGO! Centra-se na sua pessoa, centra os interesses do povo de Timor à volta dos seus interesses de prestígio político, e isso até ao ponro de desrespeitar o voto popular : primeiro porque se recusou a reconhecer a vitória eleitoral da fretilin e segundo porque está a dizer mal dos Timorenses que votaram na Fretilin, ou seja considera-se o DONO da democracia timorense!


http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1303613&idCanal=10&showComment=1#commentarios

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.