sexta-feira, outubro 26, 2007

Timor Leste: UN reluctant to provide witnesses in PNTL massacre trial

FRETILIN - Media Release - October 25, 2007

The United Nations Mission in Timor Leste yesterday reluctantly agreed to allow one international police officer to be a witness in the trial of army personnel accused of killing 12 and wounding 28 unarmed police on May 25 last year.

This followed a furore in the Timorese parliament on Monday October 22, when it was revealed that the UN was refusing to provide any witnesses.

FRETILIN MP Jose Teixeira raised the issue in parliament on Monday, October 22, strongly criticising the UN then for refusing to provide any witnesses sought by either the prosecution or the defence, and received support from all political groups.

“The one UN officer now being provided is working in Dili, while the others are now posted in other countries. In the overall UN budget the cost of bringing these officers back to give evidence is very low, while the importance of the case to our people, and to the UN’s credibility is very high,” said Mr Teixeira.

The Dili District Court panel, headed by Judge Ivo Rosa, wrote to the UN summoning the appearance of a number of UN Police, military and civilian officers who were material witness to the brokering of a cease fire, the negotiating with the F-FDTL command for the ceasefire and safe conduct of the PNTL, disarming the PNTL officers, escorting them down the street away from the PNTL headquarters where there had been a firefight between the F-FDTL and PNTL and to the shooting which occurred to this same group a short time later, which left eight dead and numerous wounded including UN officers.

Ivo Rosa was the judge who sentenced former Interior Minister Rogerio Lobato and issued the warrants for the arrest of Railos and Alfredo Reinado

“By merely invoking the immunity from prosecution which the UN and its agents have, UNMIT has refused to make available or to authorize its officers, including UN Police officers, to appear as witnesses in Court in this trial,” said Mr Teixeira to the parliament.

“Not only do UN police and civilian officers give evidence in trials every day in Timor Leste, but the court itself has already stated that the arguments put forward by the UNMIT for its refusal in this regard are insufficient justification and has insisted on the summoning of the witnesses”, he said.

Under UN Security Council Resolution 1704 of 2006, UNMIT is to: “Assist in further strengthening the national institutional and societal capacity and mechanisms for the monitoring, promoting and protecting human rights and promoting justice…." As well, it is to “assist, in cooperation and coordination with other partners, in further building the capacity of the State and government institutions in areas such as in the justice sector”.

Article 11 of the Universal Declaration of Human Rights states: “Everyone charged with a penal offence has the right to be presumed innocent until proved guilty according to law in a public trial at which he has had all guarantees necessary for his defence”.

“The UN is the guardian of this universal right and is hindering it by refusing to provide material and important witnesses,” argued Mr Teixeira.

The UN Independent Special Commission of Inquiry into last year’s violence recommended that this PNTL massacre case is one of the important cases to be investigated and those who should do so be brought to account in a court of law. The report stated in addition in page 3: “In accordance with its mandate the Commission has made recommendations regarding measures of accountability to be accomplished through the national judicial system. This system must be reinforced considerably. It is vital to Timor-Leste that justice be done and seen to be done. A culture of impunity will threaten the foundations of the state”.

This UN special report noted details of the shooting on May 25 which only UN officers could explain to the court, in the interest of both the victims and the accused, argued Mr Teixeira.
“I am particularly concerned because of the impact this will have on other prosecutions as well, pursuant to other recommendations by the Independent Special Inquiry. Will they go the same way? If so, then justice will be gravely eroded if not extinguished and that impunity complained of by the ICI set in well and truly,” he said.

“The UN reluctance to provide the police officers as witnesses suggests that the UN has political motives in not helping the court,” concluded Mr Teixeira.

- For further comment: Jose Teixeira MP +670 728 7080

Mais substituições de portugueses...

A MANITOBA - Hydro international, uma empresa Australiana de origem no Canadá, ganhou o contrato de gestão da EDTL (Empresa Pública de Electricidade de Timor-Leste). Anteriormente o contrato de gestão era assegurado por portugueses da Electricidade de Macau, empresa participada pela EDP.

Saem polícias da PSP, entram de Singapura, da Nova Zelândia e da Austrália.

Alain Corbel, ilustrador francês com alma africana

Diário Digital / Lusa

26-10-2007 10:05:00

Um retrato que o pai fez da sua mãe despertou-o na infância para o desenho. Hoje Alain Corbel, 42 anos, é um francês com alma africana e um dos mais originais da ilustração portuguesa.
Este artista bretão, com residência em Portugal há mais de dez, tem uma exposição retrospectiva do seu trabalho no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora.

Conta com cerca de uma vintena de livros ilustrados em Portugal, feitos em parceria com autores como Pedro Rosa Mendes, António Torrado, João Paulo Cotrim e Alice Vieira, esta última em «Contos e lendas de Macau», que lhe valeu em 2002 o Prémio Nacional de Ilustração.

O gosto pelo desenho surgiu na infância, por culpa de um tio carpinteiro, de uma professora e do pai, que um dia pintou um retrato da sua mãe, recordou o ilustrador à agência Lusa.

Iniciou-se na banda desenhada na adolescência e copiou heróis de papel até encontrar o seu próprio alfabeto.

«Copiar faz parte da aprendizagem, mas o que também faz parte é ter sentido crítico, procurar sempre matéria nova e interrogarmo-nos sobre o que somos. E isso só vem com a idade e a experiência», defendeu.

Diz que não é um bom desenhador como André Carrilho, João Fazenda ou Bordalo Pinheiro, «que têm dádivas nos dedos», mas conseguiu afirmar-se com um estilo pessoal, mesmo utilizando diferentes técnicas.

«Sinto-me como uma criança quando estou a fazer imagens, gosto de sentir que há coisas novas a passar à minha frente e experimentar é sempre um desafio», vincou.

Apesar de preferir a banda desenhada, «por ter uma narrativa diferente e uma relação entre texto e imagem», foi na ilustração que se tornou conhecido em Portugal.

Vindo de Bruxelas, onde estudou, Alain Corbel chegou a Portugal no início dos anos 90, com poucas referências sobre o país, que tinha visitado fugazmente com os pais durante a adolescência.

Na lembrança trazia fotografias da Figueira Foz, o livro «Mensagem», de Fernando Pessoa, e o filme «À flor da pele», de João César Monteiro.

«Eu gosto muito do Mediterrâneo e por isso comecei por Portugal. Eu não gosto de países onde há muitas regras, onde as leis são muito sofisticadas, onde as pessoas só sonham com bens materiais», justifica o ilustrador.

Para perceber o mundo, Alain Corbel prefere uma postura de simplicidade, de «vida mais frugal e de contactos mais humanos».

«Temos só uma vida e eu fiz essa escolha para mim», resumiu.

Portugal abriu-lhe ainda as portas para um outro mundo com o qual se identificou de imediato e o fez sentir-se em casa: África.

Tudo começou em 2001 com um projecto da Associação para a Cooperação entre os Povos (ACEP) de um livro sobre os países dos PALOP e que resultou em «Ilhas de Fogo», com texto de Pedro Rosa Mendes e ilustração de Alain Corbel.

Por causa deste projecto, Alain Corbel visitou, pela primeira vez, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Angola.

«Afinal o que eu procurava em Portugal nos anos 90, encontrei em África, aquela sabedoria de viver, de estar sem a chatice da vida moderna», disse Corbel, hoje casado com uma são-tomense.

Essa falta de sofisticação, como diz o autor, fá-lo sentir-se bem: «Eu nasci no campo, todos os meus familiares trabalham no campo e a última vez que ordenhei uma vaca tinha 32 anos. Tenho isso dentro de mim».

Depois de África, seguiu-se Timor-Leste, onde Alain Corbel e Pedro Rosa Mendes recolheram imagens e histórias para o livro «Madre Macau - Timor», editado em 2004.

Apesar de Timor-Leste lhe ter ficado na memória, pelo «patchwork de pessoas tão diferentes», o seu projecto de vida passa por África, onde um dia tenciona viver.

Para poder concretizar esse projecto, Alain Corbel fez este ano um «pequeno» desvio pelos Estados Unidos.

Corbel esta a dar aulas em Baltimore, no Maryland Institute College of Art, a mais antiga universidade de artes dos Estados Unidos, onde ficará por dois anos no departamento de ilustração.

O convite surgiu depois do Prémio Nacional de Ilustração e de uma exposição que o Festival da Amadora lhe dedicou em 2003.

O artista espanhol José Villarrubia falou sobre ele naquela universidade norte-americana e pouco depois Alain Crobel estava a dar aulas a futuros ilustradores e artistas gráficos.

«Aceitei porque economicamente era atraente e as condições materiais são suficientemente boas para escolher os livros que quero fazer e contactar com editoras norte-americanas», afirmou.

Diz que se adapta facilmente a qualquer lugar, mas neste caso não tem «uma paixão assim tão grande pelos Estados Unidos».

«Os meus alunos são meninos muito bem comportados, têm dinheiro e bens materiais, têm tudo aquilo que quiserem, mas não têm aquela felicidade de partilhar», como as pessoas que encontrou em África.

Alain Corbel vai continuar a ilustrar - tem um novo projecto com Pedro Rosa Mendes - mas quer apostar na escrita de argumento para banda desenhada e desenvolver «ateliers» de ilustração com adolescentes em África.

Acaba de editar o livro «Notícias do Quelele, Bairro de Bissau», que é o resultado desse trabalho de «ateliers» com jovens da Guiné-Bissau, e tem já material para um outro, feito em São Tomé e Príncipe.

É neste país que Alain Corbel gostaria um dia de viver.

«Gostava de tentar um projecto de agroturismo, porque é uma tentativa de conciliar aquilo que eu sou com as coisas que existem no país».

A sério?! Parece impossível...

High level commission: no decision on Reinado

According to the Prime Minister, the High Level Commission, appointed to solve the issue of the former military commander, Alfredo Reinado, has not made a decision.


Timor Post

Aldrabões, vigaristas e mentirosos... Chega!

UNMIT – MEDIA MONITORING -Friday, 26 October 2007

"UNMIT assumes no responsibility for the accuracy of the articles or for the accuracy of their translations. The selection of the articles and their content do not indicate support or endorsement by UNMIT express or implied whatsoever. UNMIT shall not be responsible for any consequence resulting from the publication of, or from the reliance on, such articles and translations."

National Media Reports

More UN support needed for the justice sector

The Fretilin parliamentarian, Domingos Sarmento has called upon the United Nations to provide more assistance to Timor-Leste in the area of justice sector reform.

Speaking to the journalists on Thursday (25/10) in the national parliament, Mr. Sarmento said that the UN needs to give its support, especially in the area of training Timorese judges and prosecutors.

“The current support is not sufficient, as illustrated by the large number of pending legal cases,” said Mr. Sarmento. (DN)

High level commission: no decision on Reinado

According to the Prime Minister, the High Level Commission, appointed to solve the issue of the former military commander, Alfredo Reinado, has not made a decision.

Speaking to journalists, the Prime Minister Xanana Gusmão said several meetings have been held, although none have focused on the political principles at the heart of the problem.

However, he said a major milestone happened last weekend when President José Ramos-Horta met Reinado along with a dialogue expert Joaquim Fonseca.

According to Prime Minister Gusmão, the government with other representatives will meet the Petitioners in November. (TP)

Xanana: the government and Alfredo has commitment to end the crisis

The Prime Minister, Xanana Gusmão said there are positive signs after a meeting between the State Secretary of Security Jose Guterres, the dialogue expert Joaquim Fonseca and Alfredo Reinado and his men in Suai district and Gleno.

Mr. Gusmão said that both Reinado and the Government have commitment to solve the problem promptly.

“We discussed all things including solving the issue with respect to political and legal principles as contained within Timorese law and the Constitution,” Mr Gusmão said.

PNTL members will be rotated

The Interim Commander of the PNTL, Afonso de Jesus has announced that all PNTL officers will be rotated to different locations across the country.

He added that the rotations will commence once the construction of six new barracks is completed.

“So far there are six barracks of PNTL in the six different districts; this constructions means more barracks in more districts to facilitate PNTL duties,” said Mr. de Jesus.

He added that these barracks also will be used by new members of PNTL and will mean that police officers can live within their districts, closer to their families. (STL)

Solving IDPs problem, PM Gusmão leads the intermediary commission

The Prime Minister Xanana Gusmão will lead a Special Commission to oversee the fund that will administer the IDP problem.

The announcement follows a meeting of Ministries on Thursday that met to discuss the IDP problem and how to prioritise a response across all Government departments.

The State Secretary for Council Ministry Affairs, Agio Pereira said that the Government is looking for solutions for IDPs and will take advice from the Technical Team comprised on national and international advisors. (STL and DN)

The national parliament to revise the electoral law

The Commission A of the National Parliament has received a plan from the electoral specialist organization, IFES and UNMIT and how to revise the electoral law.

The President of Commission A, Fernanda Borges said that the Commission now has a plan for how to assist in the area of electoral law revision. (STL)

PM Xanana Gusmão: “Never say that the presence of ISF is illegal”

The Prime Minister Xanana Gusmão said that never say that the presence of International Security Forces (ISF) is illegal as it was based on the request of a sovereign government.

The statement follows concerns raised by Fretilin about the legality of ISF presence.

Mr Gusmão added that the document authorizing the presence of the ISF was signed by the former Prime Minister Mari Alkatiri, the President of the National Parliament Francisco Guterres Lu-Olo and himself as the former president of the republic. (DN, TP and TVTL).

TNI 'armed' East Timor civilians

26 October 2007
Desy Nurhayati,
The Jakarta Post, Jakarta

The former martial law commander in East Timor has acknowledged the existence of military-trained armed civilians in the former Indonesian province, but said they were legally justified "civilian defense groups".

Lt. Gen. (ret) Kiki Syahnakri told a public hearing here Wednesday that the wanra groups were civilians who were armed and trained by members of the Indonesian military (TNI).
In response to a commissioner's question on armed civilians, as cited in earlier testimonies, Kiki said that this probably referred to the groups of wanra (perlawanan rakyat, people's resistance), "which were part of the Indonesian defense system at that time."

"Wanra units were everywhere (in the country) including in East Timor," said Kiki.

The groups in East Timor, such as Alfa and Makikit, he said, "were trained in discipline and who were bound to certain rules."

The groups "were supplied with weapons but only to safeguard their neighborhoods," Kiki told the sixth public hearing held by the joint Indonesia-Timor Leste Commission for Truth and Friendship (CTF).

The right and obligation of civilians to defend the state, including through basic military training, is still recognized in the defense law.

Kiki was martial law commander in September 1999 until he handed over authority to international forces later that month. Martial law was declared in East Timor on Sept. 6 following widespread violence after the Aug. 30 referendum, which led to the independence of East Timor (Timor Leste).

Militias supporting both independence and integration with Indonesia have been accused of violence, but representatives of "pro-integration" groups testified earlier that they were trained by Indonesian military members.

Kiki said the civilian groups were formed on their own request following "intimidation" by fellow Timorese who were "pro-independence."

Commissioner Felicidade Guterres also questioned Kiki about a leader of the pro-integration militias who was a member of the army's special force, but Kiki said he had retired in 1997.
Kiki repeatedly denied the involvement of police or military officials in gross crimes against humanity in Timor Leste.

"There was no evidence of such actions. So why do these allegations keep cropping up?" He cited reports in the Guardian and Washington Post denying earlier reports on massacres.

If anyone should be held responsible, he said, one party would be the United Nations, which he alleged was part of the "international conspiracy" for Timor's separation from Indonesia.
In response to Commissioner Achmad Ali, who asked who he would recommend for amnesty, Kiki said it was irrelevant.

"We were in East Timor on state duty, without committing any betrayal to our country," Kiki said.

The Wednesday session also heard the testimony of Col. Aris Martono, head of an army battalion deployed to East Timor's Los Palos regency in 1999. Aris denied earlier allegations that military members raped several women in the area.

The commission is scheduled to wrap up with a final report in January.

TRADUÇÃO:

TNI 'armou' civis de Timor-Leste

26 Outubro 2007
Desy Nurhayati,
The Jakarta Post, Jakarta

O antigo comandante da lei marcial em Timor-Leste reconheceu a existência de milícias civis treinadas pelos militares na antiga província Indonésia, mas disse que estavam justificadas legalmente como sendo “grupos de defesa civil”.

O Lt. Gen. (ret) Kiki Syahnakri disse na Quarta-feira numa audiência pública que os grupos wanra eram constituídos por civis que foram armados e treinados por membros das Forçar Armadas Indonésias (TNI).
Em resposta a uma pergunta do comissário sobre civis armadas, conforme citado em testemunhos anteriores, Kiki disse que isso referia-se provavelmente aos grupos wanra (perlawanan rakyat, resistência popular), "que nessa altura faziam parte do sistema de defesa Indonésia."

"Havia unidades wanra em todo o lado (no país) incluindo em Timor-Leste," disse Kiki.

Os grupos em Timor-Leste, tais como Alfa e Makikit, disse, "eram formados na disciplina e estavam ligados a certas regras."

Os grupos "eram abastecidos com armas mas apenas para protecção dos seus bairros," disse Kiki na sexta audição pública da Comissão conjunta Indonésia-Timor Leste para a Verdade e Amizade (CTF).

O direito e a obrigação dos civis em defenderem o Estado, incluindo através de treino militar básico, é ainda reconhecido na lei da defesa.

Kiki foi comandante da lei marcial em Setembro de 1999 até entregar o comando às forças internacionais mais tarde nesse mês. A lei marcial foi declarada em 6 de Setembro em Timor-Leste seguindo-se ao espalhar da violência depois do referendo de 30 de Agosto, que levou à independência de Timor-Leste.

Tanto as milícias que apoiavam a independência como as que apoiavam a integração com a Indonésia têm sido acusadas da violência, mas representantes de grupos "pró-integração" testemunharam antes que tinham sido treinados por membros das forças militares Indonésias.

Kiki disse que os grupos civis eram formados a pedido dos próprios depois de "intimidação" por Timorenses que eram "pró-independência."

A Comissária Felicidade Guterres questionou ainda Kiki acerca de um líder das milícias pró-integração que era membro da força especial das forças armadas, mas Kiki disse que ele se tinha retirado em 1997.
Kiki negou repetidas vezes o envolvimento de oficiais da polícia ou de militares em grandes crimes contra a humanidade em Timor-Leste.

"Não há nenhuma evidência de tais acções. Então porque é que continuam a aparecer estas alegações?" Citou reportagens no Guardian e no Washington Post que negavam reportagens de massacres anteriores.

Se alguém devia ser responsabilizado, disse, uma parte devia ser as Nações Unidas, que, alegou, era parte da "conspiração internacional" para a separação de Timor da Indonésia.
Em resposta ao Comissário Achmad Ali, que perguntou quem é que ele recomendaria para amnistia, Kiki disse que isso era irrelevante.

"Estávamos em Timor-Leste ao serviço do Estado, sem cometermos nenhuma traição ao nosso país," disse Kiki.

A sessão de Quarta-feira ouviu ainda o testemunho do Cor. Aris Martono, responsável do batalhão das forças armadas destacado para Los Palos, Timor-Leste em 1999. Aris negou alegações anteriores de membros das forças militares terem violado várias mulheres na área.

Está previsto que a comissão encerre com um relatório final em Janeiro.

Tachos de horta para familiares e amigos - Só falta criar cargos para os animais de estimação

Blog Vox Populi - Quarta-feira, 24 de Outubro de 2007

António Veríssimo
O Notícias Lusófonas é uma página bem interessante e útil a que quase todos que querem actualizar-se em relação à lusofonia recorrem. O propósito é sempre esse e não o de ir visitar uma página humorística em que sabemos encontrar um paliativo para as imensas más noticias que nos inundam quotidianamente, não só em relação aos países lusófonos mas a todo o mundo.
Surpreendentemente, desta vez, uma notícia relacionada com Timor-Leste deu para rir a bandeiras despregadas e perceber que já não dá para levar a sério uma boa parte dos políticos daquele país.

A notícia anda por ai, está à solta em quase todos os blogues relacionados com Timor-Leste e, presumo, também divulgada pela Lusa:

“Kirsty Sword-Gusmão é Embaixadora para a Educação”. Este é o título.

Claro está que só quem não tem nenhum sentido de humor é que poderia ficar sisudo.

José Ramos Horta (claro!) foi quem nomeou a esposa do primeiro Xanana numa “cerimónia que levou quase todo o corpo diplomático de Díli ao Palácio das Cinzas”.

Pompa e circunstância, por nada, que é coisa de que Horta gosta bastante e lhe alimenta o ego. Talvez por isso se tenha considerado um grande idiota – se for verdade que são os idiotas que têm ideias – e declarado que “Timor-Leste, que eu saiba, é o primeiro país que usa esta ideia”.
Em resposta, Kirsty Gusmão, de origem australiana afirmou que é “uma ferramenta de promoção por uma boa causa” e também que "Agora espero que me usem".

Madame Kirsty ainda disse mais umas quantas mas houve uma que cativa especialmente, talvez mais os portugueses: “A educação é a minha paixão” – disse D. Kirsty.

Claro que só podia estar a parafrasear o autor desta célebre frase: António Guterres, ex-primeiro-ministro de Portugal, muito boa pessoa mas um desastre a governar. Um sujeito tão apaixonado pela educação que a pôs ainda mais de rastos!

Mais umas quantas patacoadas de ocasião foram ditas pela senhora embaixadora, que referiu que desde pequenina tem contacto com a educação, chegando mesmo a morar numa escola porque os pais eram professores.

È de rir a gargalhadas caríssimas porque vale mesmo a pena.

Primeiro, porque parece que Horta já não deve ter mais nenhum familiar ou amigo para convidar e empossá-lo num cargo “régio”, ajudando à hilaridade imaginar que a seguir vamos assistir a serem empossados em cargos gerados por aquela imaginativa cabeça os seus animais de estimação, a começar pela catatua e pelos cães, por exemplo.

Segundo, porque o descaramento desta dupla Horta-Xanana ultrapassa tudo aquilo que mentes sãs consigam imaginar. Por ser tão triste, tão medíocre, caricato, torna-se hilariante.

Por último, as declarações da novel embaixadora foram soberbas e mesmo propicias para a ocasião, ao terem demonstrado que aquilo é só mais um tacho, um tacho e mais nada.

É fartar, vilanagem!

NOTA DE RODAPÉ:

Não esquecer os "outros" amigos de Horta durante a crise, como por exemplo Hasegawa...

Consolidar interesses e conveniências

Blog Timor Lorosae Nação - Sexta-feira, 26 de Outubro de 2007
A Austrália em Timor Lorosae
Martinho Júnior

“A violência, que continuou a correr mesmo com a presença das tropas australianas, na sua ausência, conforme a sua eclosão e a sua expansão no ano passado, levaria à confrontação de grupos armados, visando a tomada do poder. Tornar-se-ia numa espécie de guerra civil em Timor-Leste. A presença da Austrália impediu isso. John Howard e Alexander Downer envolveram-se pessoal e intensamente em decisões sobre Timor-Leste. Eles compreenderam o papel do simbolismo e do poder das tropas australianas. Não há nada que leve o governo de Howard a abandonar Timor-Leste neste momento de crítica transição” - in “FRETILIN still a stranger democracy”, “Greg Sheridan blog”, 8 de Agosto de 2007.

O conhecido analista australiano ao serviço do processo de globalização neo-liberal e do governo australiano de John Howard, deixava claro nesse e em outros artigos que elaborou ao longo de 2007, o papel da “presença” da Austrália em Timor Lorosae:

Em nome da “estabilidade”, perante uma “crise” em que haviam indícios de sobra em relação a actividades de agentes e meios apropriados, (alguns deles identificados), em conexão com o seu executivo e com os seus serviços de inteligência, a Austrália pavimentava as bases políticas e militares de seus próprios interesses e conveniências em Timor Lorosae, explorando aliás o êxito da sua “contribuição” na tomada de decisão internacional para que o país se tornasse “Independente”.

O argumento adicional para a “tese” de Greg Sheridan, com vista a “acabar com a crise”, preocupava-se em reforçar, desde logo, o carácter do tandem Gusmão – Horta: “Como resultado do estúpido relatório do King’s College em 2000, Timor-Leste deveria possuir um exército e uma polícia fortes. No último ano, o início desse plano foi tentado. Um modelo muito melhor, seria a constituição duma força, essencialmente de polícia, com uma pequena capacidade paramilitar e alguma capacidade guarda fronteira e de patrulha marítima. Se o plano da criação dum exército com poder fosse avante, integrando a maior parte dos veteranos da FRETILIN, isso constituiria potencialmente uma força de desestabilização na política interna de Timor-Leste. Essa é uma outra razão para as tropas australianas não voltarem às suas bases rapidamente.

As diferenças tribais e regionais estão profundamente marcadas, geradas durante a luta contra a Indonésia, repercutindo-se agora como se fosse uma manifestação de narcisismo freudiano.
A parte leste de Timor Lorosae, é a região fulcral da FRETILIN e o oeste sempre esteve mais conciliável com o poder da Indonésia.

Os homens-chave das políticas de Timor Lorosae precisam convencer os seus seguidores, a transferir as suas posições para o Parlamento, discuti-las livremente na imprensa e fazer emergir as instituições nacionais.

Com vista a que isso aconteça, a Austrália precisará manter-se durante muito tempo em Timor Lorosae”.

Estando por dentro da “crise” mesmo antes de sua visibilidade, a Austrália propõe-se, conforme Greg Sheridan, “vocacionada” para a promoção duma “estabilidade” que não é outra coisa senão a sua própria visão política e geostratégica, evocar os mesmos padrões de democracia que também serviram para a sua intervenção , a reboque do poder hegemónico unilateralista da Administração de George Bush, no Iraque e no Afeganistão, quiçás no Irão, mesmo que “a crise em Timor Leste” fosse de natureza tão “inócua” que nada tivesse a ver com a tradicional leitura de “guerra ao terrorismo”.

É evidente que o que está em jogo em Timor Lorosae, é também, tal como no Médio Oriente e noutra escala, a razão escondida, mas por demais conhecida, do acesso e controlo ao petróleo e ao gás do Mar de Timor, de acordo com o “diktat” neo-liberal e a geo estratégia que o move.
O que Mari Alkatiri conseguiu em benefício de Timor Lorosae, quando esteve à frente do Governo, prejudicava os interesses e as conveniências da Austrália, meio esboçadas, anos antes, no empenho em prol da Independência de Timor Leste.

Alkatiri “teve a ousadia”, em nome do nacionalismo timorense, de contrariar as expectativas australianas, pelo que a remoção da FRETILIN do poder, apesar de não se inscrever no âmbito do “combate ao terrorismo”, tornou-se também neste caso, um caso que reforçava a lógica da intervenção noutras ilhas que compõem o “cinturão de segurança” do continente australiano, uma questão imperativa no que toca aos relacionamentos da Austrália para com os vizinhos países insulares da região, em subsídio dos Estados Unidos e a coberto de velhas alianças.
José Paulo Gascão, em “Timor – as razões do golpe” realça em “O Diário” precisamente isso:
“Se em 2006 Timor recebeu já alguns milhões de dólares, proveniente de petróleo que havia sido explorado pela Austrália, a partir de 2007 os montantes vão crescer de forma considerável. Enquanto o governo da FRETILIN presidido por Mari Alkatiri tinha aprovado bases rigorosas, unanimemente reconhecidas como a melhor prática internacional e um meio transparente para a gestão das receitas nacionais do petróleo, Xanana Gusmão já em 2006 propunha acabar(-se) com o controlo na utilização dos recebimentos do petróleo.Mas este golpe iniciado com o apoio de Xanana ao golpista Alfredo Reinaldo e a exigência do pedido de demissão do Primeiro-Ministro Mari Alkatiri, logo secundado por Ramos Horta, então ministro dos Negócios Estrangeiros, não seria possível sem o apoio claro da Austrália.Em 9 de Junho de 2006, Howard, Primeiro-Ministro da Austrália, começou por afirmar, numa clara e inadmissível ingerência nos assuntos internos de Timor que o problema era uma governabilidade pobre. Dois dias depois, a 11 de Junho, interrogado sobre o que pensava a Austrália fazer respondeu: Estamos num caminho difícil de percorrer. Por um lado queremos ajudar, somos o poder regional, estamos em posição de fazê-lo. Temos a responsabilidade de ajudar, mas quero respeitar a independência dos timorenses. Por outro lado, eles devem desempenhar essa independência ou assumir a responsabilidade dessa independência com mais eficácia do que a têm tido nos últimos anos… A sintonia entre o tandem Xanana-Horta e o governo australiano era tão perfeita que Ramos Horta, então ministro dos Negócios Estrangeiros do governo presidido por Mari Alkatiri, à saída da inconclusiva reunião do Conselho de Estado em plena crise, logo completou a insinuação e o desejo do Primeiro–Ministro Australiano: o que agora é necessário é uma solução da actual crise política, o que implica, obviamente, que o Primeiro-Ministro vá no sentido que muita gente quer e se demita. Mas se Ramos Horta sabia o que fazia e dizia, Xanana apresentava provas de correr por conta alheia, chegando ao ponto de permitir, numa manifestação clara de que sabia quem mandava, que a mulher, uma australiana sem qualquer cargo em Timor, fosse à rádio nacional fazer uma declaração patética em seu nome! A 26 de Junho, 15 dias depois da declaração da ingerência, Mari Alkatiri sai do governo, não sem antes denunciar que estava em curso um golpe de estado, o que agora se pretende consumar com o afastamento da Fretilin de todos os cargos de Estado, ao arrepio das regras constitucionais.Ramos Horta, ao afastar inconstitucionalmente a Fretilin da indigitação do Primeiro-Ministro, que avançou desde início com um Governo de Grande Inclusão, como ele próprio havia proposto após as eleições, pretende concluir o golpe de estado iniciado há ano e meio, e dar início a um ciclo de independência tutelada, em subordinação ao poder regional”.

A Austrália está em Timor Lorosae, a pretexto de acabar com a “crise” que ajudou a fomentar e, em nome duma “democracia” que o poder hegemónico impõe pela persuasão, força das armas e pelo frequente uso da mentira e de manipulações de toda a ordem, tirando proveito do êxito de toda a sua manobra , que passou pelo afastamento da FRETILIN do governo de Timor Leste e agora está em fase de consolidação de seus interesses e conveniências.

Pela via do empenhamento australiano, o poder hegemónico:

1) Pôs termo em Timor, às sequelas típicas do período derradeiro da guerra fria, como o camaleão “vestindo a camisola” da Independência de Timor Loro Sae e chegando a utilizar uma vasta frente de “parceiros internacionais”.

2) Aproveitou “por dentro”, a instabilidade característica dum parto tão difícil e doloroso, por onde foi forjada a “alma” duma resistência nacionalista, para agora, quando não a conseguiu engolir, tentar moldá-la, ou dobrá-la, de acordo com os métodos característicos da “New Wolrd Order”.

O poder hegemónico, se contribuiu para decidir a sorte da luta pela Independência, penalizando a ditadura e a inexperiente democracia Indonésia, procura agora definir a trajectória dessa Independência, “corrigindo-a”, ainda que coloque Timor Loro Sae num contencioso tributário e dependente: uma (in)dependência vigiada tal como a que pretende no Kosovo.

Não é de surpreender o comportamento arrogante da componente militar australiana, desde o desfile impune de seus UAV espiões, por todo o território e em qualquer situação julgada oportuna, até às intervenções “ao bastão e à chapada” de seus militares, em nome da “estabilidade” que move seus interesses e conveniências.

Consolidar esses interesses e conveniências, é um processo que está agora avançando e conta com um concerto “favorável e alargado” de intervenientes, que englobam também a Igreja Católica, que antes havia servido de rectaguarda influente na luta contra a ocupação Indonésia e hoje, sob o ponto de vista ideológico e doutrinário, tal como no campo da intervenção psicossocial, tem um papel muito activo a favor da conjuntura da tutela australiana.

Perante o pacote de medidas de pressão, reforçada com a emergência do tandem Gusmão – Horta, com os prestimosos serviços da Igreja Católica e “a cavalo” na presença das ADF e do papel da Austrália e Nova Zelândia, o heróico nacionalismo timorense tem agora talvez a sua prova maior.

A FRETILIN está “isolada” enquanto garantia vital do nacionalismo timorense e tem de saber equacionar-se.

A resistência, sem enveredar em termos clássicos por uma nova luta de libertação, como acontece por exemplo no México, com o Exército Zapatista de Libertação Nacional (ver “Na pista do EZLN e do Sub Comandante Marcos” em PLANETA ON LINE e PÁGINA UM), pode assumir-se de forma criativa, inteligente e humana, ainda que pragmática, rompendo profundamente com as premissas desse “tão conseguido isolamento”.

A FRETILIN começou agora por estabelecer o seu campo de manobra, perante a conjuntura da tutela australiana, procurando ganhar a consciência de que isso acarreta responsabilidades acrescidas e a longo prazo, por que os “vendilhões do templo” não deixarão de utilizar todos os argumentos, meios e oportunidades, para apagar a seu modo a chama da Independência, da Liberdade, Democracia e da Soberania em Timor Lorosae.

Saber marcar a sua identidade vanguardista para com o povo de Timor Lorosae, inventariar a cada passo seus meios e os adversos, avaliar a correlação de forças sem perder de vista princípios e estratégias, saber tirar partido de conjunturas aparentemente desfavoráveis, buscar soluções face a questões tão vitais como trabalho, saúde e educação, são algumas questões pertinentes, numa situação crónica de subdesenvolvimento, qualificada como o último lugar da Ásia – Pacífico em termos de Índices de Desenvolvimento Humano.

Assumindo-se como resistência criativa, inteligente e humana numa nova conjuntura pós-independência, a barricada da FRETILIN “na oposição”, tem bem localizadas as elites que operam a tutela e tantas dificuldades demonstram ter para accionar outros dispositivos que não sejam os da completa subserviência e usurpação.

O eterno diferendo entre o ser e o ter, impedirão que os líquidos se misturem, para o povo de Timor Lorosae melhor saber decidir.

Timor-Leste: Coronel português confirma cessar-fogo antes do massacre dos polícias

Lusa - 25 de Outubro de 2007 - 11:52

Díli - O ex-chefe dos observadores militares em Timor-Leste confirmou hoje à Agência Lusa que "houve cessar-fogo" no dia 25 de Maio de 2006, a data em que militares dispararam sobre uma coluna de polícias desarmados.

"Houve conversações e o brigadeiro-general Taur Matan Ruak aceitou o cessar-fogo" entre as Forças Armadas e a Polícia Nacional, na manhã de 25 de Maio, declarou hoje à Lusa o coronel Fernando Reis, contactado por telefone em Portugal.

"Também estou convencido de que o brigadeiro-general Ruak não deu ordem de fogo", sublinhou o militar português, referindo-se ao chefe do Estado-Maior das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).
"Foi um acto isolado que deu origem a todo o incidente", acrescentou o coronel português.
O coronel Fernando Reis chefiava os observadores militares e oficiais de ligação internacionais em Timor-Leste e era o conselheiro militar do representante-especial do secretário-geral das Nações Unidas, Sukehiro Hasegawa.


Na manhã de 25 de Maio, o coronel Fernando Reis encontrou-se com o brigadeiro-general Taur Matan Ruak nas antigas instalações da força internacional de paz, em Caicoli, no centro da capital.

Na sequência das negociações, "os tiros pararam" entre elementos das F-FDTL e da Polícia (PNTL), cujo quartel-general fica situado imediatamente a norte do complexo onde se encontravam, nessa manhã, os comandantes das F-FDTL.

A evacuação do quartel da PNTL foi organizada em seguida, numa coluna de 103 polícias desarmados e sob escolta da ONU.

Pouco depois, elementos das F-FDTL dispararam sobre a coluna em frente ao Ministério da Justiça, provocando a morte de oito polícias.

Os arguidos, onze das F-FDTL e um inspector da PNTL, visionaram hoje no Tribunal de Recurso um filme dos acontecimentos de 25 de Maio.

O cronómetro mostra que o tiroteio sobre os polícias e os elementos da ONU que os protegiam demorou 46 segundos.

Apenas três dos arguidos admitem ter disparado sobre a coluna de PNTL e os restantes negam os factos de que são acusados, alegando também que o primeiro tiro foi disparado "do interior da coluna".

O processo do massacre dos PNTL está na fase final, faltando apenas ouvir três testemunhas, das mais de 130 chamadas a depor.

Um dos últimos testemunhos foi o do comissário Nuno Anaia, da Polícia das Nações Unidas (UNPol), o único dos 17 elementos presentes no tiroteio de Caicoli ainda em serviço em Timor-Leste.

O comissário Nuno Anaia contou ao colectivo de juízes o mesmo que o coronel Fernando Reis recordou à Lusa: "Houve cessar-fogo".
PRM-Lusa/fim

UNMIT – MEDIA MONITORING - Thursday, 25 October 2007

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National Media Reports

Ramos-Horta congratulates UN

The President José Ramos-Horta, on behalf of the state and people of Timor-Leste, has congratulated the United Nations on its 62nd anniversary on Wednesday (24/10) in Memorial Hall, Dili.

The President also paid tribute to the work of the UN in Timor-Leste and in other countries with dedicated UN peacekeeping missions.

“My message is to congratulate the UN and former Secretary-General Kofi Annan and the current Secretary-General Ban Ki-moon as well as the SRSG for Timor-Leste, Atul Khare.

Everything we have got from UN, even though we are a small nation with less strategic relevance than other nations such as Afghanistan and Iraq we have got with thanks to the Security Council,” said the president. (STL)

Atul Khare, together working for the future of Timor-Leste

“All of us observing United Nations Day today are unified by the common goal of “working together for the future of Timor-Leste.

The United Nations Integrated Mission in Timor-Leste has a broad range of tasks as it seeks to deliver the goals expressed by Security Council Resolutions 1704 and 1745 in the areas of security, economic and social development, human rights and rule of law, and strengthening state institutions.

On a global scale, the demands on the resources of the United Nations are growing as increasingly multilateralism, as expressed and embodied by 192 member states, is accepted as the preferred approach in assisting nations to achieve independence, stability, development and global integration.

Timor-Leste in turn, is making its contribution on the global scale as demonstrated by the Timorese police officers now working in Kosovo as well as East Timorese nationals working as United Nations volunteers in other peacekeeping operations.

The work of the United Nations in Timor-Leste is a concrete expression of the collective-will of the international community to move noble goals from words to deeds. As the United Nations system in Timor-Leste, we are dedicated to accomplishing the mandate entrusted to us by the member states of the United Nations: promotion of peace, democracy and human rights, while supporting efforts to secure food, clean water, health care and the right to education and employment for all.

We will continue to work hard to make these goals reality for all Timorese citizens.

Together, we work for the future of this country,” said the SRSG, Atul Khare as quoted by STL from UNMIT News Release. (STL and TP)

The Alliance government does not want to have IDPs in 2008

The Alliance government has prioritized solving the IDP problem and wants to see a solution by 2008.

“I would say that in 2008 the IDP will be in a better place than where they are now as they will be home where they belong,” said the Minister of Finance, Emilia Pires at the Government Palace on Wednesday (24/10).

Ms. Pires stated that there will need to be long and short term solutions to get the IDPs to leave their camps. (STL)

Jose Luis: preparing F-FDTL to participate in UN mission

The Vice Prime Minister Jose Luis Guterres said that the Alliance government is beginning to prepare the Falintil Defence Forces of Timor-Leste (F-FDTL) to take part in the United Nations mission if needed.

“Our PNTL participated in UN Mission, so it needs to prepare our military forces F-FDTL to do the same to give stability and peace to other nations that may need the presence of a UN peacekeeping force,” said Mr. Guterres on Wednesday (24/10) on UN Day in Memorial Hall, Dili.

On the same occasion, the President of National Parliament Fernando Lasama de Araujo said that many Timorese people are involved in UN missions around the world. The participation could further enhance the development of Timor-Leste in the future. STL)

ISF apologizes for taking sand from a protected area

The case of some members of the International Security Forces (ISF) taking sand from a protected zone of Area Branca (White Sands) has been acknowledged by the ISF.

“The ISF stated that the sand was used in their knapsacks and that there was no intention to destroy the environment of Timor-Leste,” as stated by ISF Press Communiqué signed by Lieutenant Col. Rob Barnes on Wednesday (24/10). (STL) (TP)

Longuinhos to give annual report to the national parliament

The National Parliament will soon invite the Prosecutor-General, Longuinhos Monteiro, to give his annual report to the parliament.

This will include details and clarification about any alleged cases relating to the nation’s security and how the judicial system may or may not have interfered. (TP)

Alfredo doing secret job in Suai

The State Secretary of Security, Francisco Guterres said Alfredo Reinado and his men have been working on a “secret job” in the district of Suai.

“I am not aware that Reinado is moving in Suai however I know that he is working in Suai.”

The solution to the problem will soon be made public because the problem of Reinado is an important one to solve,” Mr. Francisco told journalists. (TP)

President of national parliament, asking UN to have reflection

Speaking to the journalists on Wednesday (24/10) on UN Day in Memorial Hall, the President of the National Parliament, Fernando Lasama de Araujo asked the United Nations Integrated Mission in Timor-Leste to continue its good work.

“The work of UN in the nation is going well, it still needs to give more for more work for the future of Timor-Leste,” said Mr. Lasama. (TP)

Dos Leitores

Pode ser que me consigam ajudar a estabelecer o contacto via mail com Timor em especial com borja_69costa@yahoo.com.id - Email do Nur Tiago Borja da Costa Soares, filho de uma grande amiga timorense Genoveva Costa Martins.

Estive em Timor há 33 anos e agora vivo nos Açores, onde estou há 15 anos a trabalhar para o Governo Regional. As dificuldades em manter contactos é muito grande e apenas o temos conseguido via sms. O meu email do serviço é luís.ag.branco@azores.gov.pt e o particular é pesqueiro1@sapo.pt

Fico a aguardar uma resposta.
Obrigado
Luís Soares Branco

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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