terça-feira, outubro 30, 2007

LOROCAE – Centro de Apoio À Educação em Timor Lorosae

LOROCAE – Centro de Apoio À Educação em Timor Lorosae
Queremos ajudar quem precisa, ajude-nos a ajudar também!

Agradecemos a divulgação:

http://lorocae.blogspot.com/

Lisboa, 30 de Outubro de 2007

Entrevista a Ana Gomes

A União
Publicado na Segunda-Feira, dia 30 de Outubro de 2006
João Moniz


ANA GOMES, EURODEPUTADA

«Os timorenses sabiam que potências estrangeiras queriam controlar o país»

Integrada na missão do Parlamento Europeu que visita Timor-Leste até dia 4 de Novembro, a ex-embaixadora portuguesa na Indonésia, protagonista na libertação de Xanana Gusmão, culpa a comunidade internacional e os líderes timorenses pela violência que assolou a antiga colónia portuguesa.

Esperava que Timor mergulhasse neste clima de violência após a independência?

A construção de um país nunca é fácil. Timor tinha muitas virtudes, mas também muitos problemas. E as nuances que permitem uma acção de sucesso na resistência são diferentes daquelas em que se constrói um país, com condições muito duras, a partir de menos de zero. Não haviam instituições sem ser as que estavam ligadas à luta da resistência. Depois o apoio constante da comunidade internacional foi apressadamente reduzido, por determinação das Nações Unidas, sob influência dos Estados Unidos, que tinha outras prioridades como o Iraque. Os outros países acabaram também eles por desresponsabilizar-se.

Então a situação actual deve-se à comunidade internacional?

Não quero tirar responsabilidades aos dirigentes timorenses. Eles sabiam que sempre houve potências estrangeiras a querer controlar o país, que apostavam na divisão, luta e guerra entre timorenses. A liderança timorense sabia que se não resolvesse pela diplomacia os problemas naturais do país estaria a fazer o jogo dessas potências.

Tem esperança que os líderes timorenses consigam resolver esta crise?

Não teríamos chegado a esta situação se eles tivessem evitado as quezílias. Espero que com diálogo se consiga a estabilidade necessária para o país ser governado até às próximas eleições, que são essenciais para resolver a crise política. Só um Governo legitimado vai permitir um novo arranque do país.

Desta vez, a comunidade internacional tem actuado bem?


Penso que sim. Interveio e respondeu rapidamente, através de países com responsabilidades históricas em Timor, como é o nosso caso, para que a situação não se agravasse. Mas julgo que o comando unificado das forças estrangeiras devia estar sob a alçada da ONU e não de um país. Espero que isso se resolva rapidamente, até porque já estamos a assistir a alguma conflitualidade com as forças australianas. E isso não é desejável nem para Timor, nem para a comunidade internacional.

E Portugal? O destacamento da GNR é um contributo suficiente?


O papel da GNR é extraordinário, como já foi, e que lhe vale um lugar especial no coração dos timorenses. E há a destacar o facto de a polícia estar sob o comando de um português, que conhece bem Timor, onde já esteve num período mais conturbado.

Mas isso chega?

Tem-se feito muito pelo português em Timor. Os professores que lá estão tem tido um trabalho fantástico, mas isso não chega. Defendo há muito tempo que Portugal devia fazer mais por Timor. A questão da língua é fundamental. Os professores portugueses trabalham agora com as crianças, mas há toda uma geração, com idades entre os 15 e os 40 anos, que durante a infância e a adolescência foram impedidos de falar português. Para essas pessoas devia haver um trabalho específico. Faltam jornais, rádios ou televisões em português. Ainda não há nenhum media que cubra todo o território.

NOTA DE RODAPÉ:

Diz a idiota de serviço que "Não teríamos chegado a esta situação se eles (dirigentes timorenses) tivessem evitado as quezílias..".

Ana Gomes, uma das ajudas do "amigo" Xanana, que não se poupou a críticas infundadas durante a crise, que tudo fez para empolar estas "quezílias" entre os dirigentes, vem agora descartar-se e dizer que sabia que "sempre houve potências estrangeiras a querer controlar o país, que apostavam na divisão, luta e guerra entre timorenses".

Pois a Austrália, Xanana e Horta agradecem o serviço da eurodeputada, que mais que ajudou, incentivou estas mesmas divisões entre os líderes timorenses, apoiando uma das partes.

Exactamente aquela que contou com a ajuda das potências estrangeiras que queriam controlar Timor-Leste, aquela que paga agora a dívida aos "amigos"entregando a soberania nacional à Austrália, que se prepara para desbaratar o fundo do petróleo e contrair dívidas ao Banco Mundial e ao FMI.

Ana Gomes, a porta-voz dos vendidos e dos golpistas, fez o jogo das potências estrangeiras que querem controlar o país. Até no dia das eleições, mesmo estando em Timor a representar o Parlamento Europeu como observadora, não se atacou a FRETILIN dizendo numa declaração pública que nos últimos anos de governação (da FRETILIN) tinha havido défice democrático.

E depois vem clamar pelos direitos humanos na Europa, sobre os voos da CIA, remetendo-se ao silêncio quando o SEF declara não terem existido quaisquer ilegalidades. Se está tão bem informada sobre os voos da CIA como está sobre Timor-Leste, não é preciso dizer mais nada.

Ao contrário do que diz Ana Gomes, os professores portugueses ensinam professores timorenses e adultos e o português que estava à frente da polícia de Díli, já não está. Já voltou a Portugal, por responsabilidade do governo português, o Governo socialista de Ana Gomes, que abandonou Timor.

Ana Gomes perdeu o respeito dos dirigentes timorenses, tanto daqueles a quem apoiou no golpe contra a FRETILIN, como aos outros pela traição que cometeu, basta ver como é recebida, ou não...

Falta-lhe classe, isenção e lucidez. Como em Portugal, passou a ser conhecida como a "peixeira".

UNMIT – MEDIA MONITORING - Tuesday, 30 October 2007

"UNMIT assumes no responsibility for the accuracy of the articles or for the accuracy of their translations. The selection of the articles and their content do not indicate support or endorsement by UNMIT express or implied whatsoever. UNMIT shall not be responsible for any consequence resulting from the publication of, or from the reliance on, such articles and translations."

National Media Reports

Hutcheson: “You asked, we came”

Brig. Gen. John Hutcheson, the commander of International Security Forces (ISF) asked the Timorese to understand that the presence of ISF in the nation is legal.

“We have come because we were asked. Our presence here is constitutional and legal based upon the trilateral accord between Australia, Timor-Leste and United Nations at the time of President Xanana Gusmão, President of National Parliament Lu-Olo, Prime Minister Mari Alkatiri and Minister of Foreign Affair José Ramos-Horta,” said Mr. Hutcheson on Monday (29/10) at Heliport, Dili when President José Ramos-Horta visited the ISF medical center.

Furthermore, Mr. Hutcheson said, the presence of ISF is to establish peace in Timor-Leste while working with UNMIT, UNPol, PNTL and F-FDTL. (STL and TP)

PM Xanana: Motamasin incident has no influence on Indonesia and TL relations

Prime Minister Xanana Gusmão said that Lucas Meno (40), a citizen of Timor-Leste who was shot to death by the Indonesian military at the border on Friday (26/10) in Motamasin will not destroy relations between Indonesia and Timor-Leste.

According to Prime Minister Xanana, the victim is not originally a Timorese but he has been in Timor-Leste and he crossed the border to Indonesia illegally.

After a meeting with F-FDTL on Monday (29/10) in Comoro, the Prime Minister said that selling goods through illegal crossings might make some people rich, but it could also cause a lot of sadness.

The prime Minister appealed to those living across the border not to cross the border line illegally as it has consequences. (STL and TP)

Judge of Court of Appeal to investigate Longuinhos

The President of Court of Appeal, Claudio Ximenes delegated judges from the Court of Appeal to investigate the General Prosecutor, Longuinhos Monteiro in the case of the telephone recording in which Fretilin has accused Mr. Monteiro as being involved in the 2006 crisis.
“The process of the case is going on as requested by the General Prosecutor, Longuinhos Monteiro, who wants to be investigated by the Court of Appeal, not the National Parliament,” said Mr. Ximenes.

Mr. Ximenes also said that based on the Rule of Law, the General Prosecutor should be investigated by a judge from the Court of Appeal or a judge from the Attorney General in such cases. (STL)

IMF-WB refutes having published corruption report about Timor-Leste

The International Monetary Fund (IMF) and World Bank (WB) refuted that they reported on the percentage of corruption in Timor-Leste since the first Government existed.

IMF and WB said this in relation to a statement by the Minister of Economy and Development, João Gonçalves, who said that Timor-Leste lost its opportunity to get assistance from Millenium Challenge Corporation (MCC) from the United States of America because Timor-Leste has been identified as having a high rate of corruption.

The Resident Representative of IMF, Tobias Nybo Rasmussen, on Monday (29/10) said that IMF has no relation to the MCC and that the MCC is a project of United States (USA). He said that IMF has never published a report on corruption about Timor-Leste.

On the other hand, former Prime Minister Estanislau da Silva said that actually this is not about corruption, but rather about the process and difficulties being faced by the US related to its presence in Iraq and the amount of money being spent on the war. (TP)

Fretilin accuses the Alliance: there is impunity for some organs

The Fretilin members of National Parliament have accused other members from the Alliance of having impunity from what they say is their clear involvement in crimes.

Fretilin said that until now the case of telephone recording about the conversation between the General Prosecutor, Longuinhos Monteiro, former Parliamentarian Leandro Isaac and former Chief of Presidential Cabinet Hermenegildo Pereira, is only focused on the one who recorded the conversation and not the people who held the conversation.

“Actually we have to find out why the conversation was held. As representatives of the people we should not try defend each other from justice,” said MP from Fretilin Antoninho Bianco.

Fernanda Borges, MP from National Unity Party (PUN) also said that there should be a competent institution to find out who distributed the recorded conversation and a thorough investigation of Longuinhos Monteiro who might not be involved in any political conversation as an independent person. (TP)

President Ramos-Horta asking for thorough investigation into the TNI action

President José Ramos-Horta has asked for further investigation into the shooting incident at the border by National Military of Indonesia (TNI) who shot a Timorese to death.

The President will call upon the Ambassador of Indonesia in Timor-Leste to provide clarification on the case; he is also waiting for more information from UN, PNTL and Border Police Unit (BPU).

“There was also an incident last year when our police shot to death an Indonesian citizen and then clarified it,” said the President.

The President said that the situation has been calm with the collaboration between BPU, UNPol, ISF and TNI. (TP)

Fretilin rejects Kristy Sword to be Ambassador

MPs from Fretilin totally rejected the nomination of Kristy Sword Gusmão to be Goodwill Ambassador for Education saying that there are many Timorese that could hold the post, rather than a Minister’s spouse.

MPs from CNRT argued that during the time of Prime Minister Alkatiri, Marina Alkatiri (Alkatiri’s spouse) was Ambassador for Mozambique and Djafar Alkatiri (Alkatiri’s elder brother) was Ambassador for Malaysia, and no body voiced rejection on that.

President Ramos-Horta said that the model of nominating a Goodwill Ambassador comes from United Nations and the post is dedicated to an important area.

Ramos-Horta had the idea to nominate Ms. Sword Gusmão to be Goodwill Ambassador in the area of education and to cooperate with other nations in the area of education.

Fretilin to mobilize pacific action in Dili

The Secretary-General of Fretilin Mari Alkatiri said that in 2008 Fretilin will mobilize its supporters from 13 districts to hold a pacific action for the defence of democratic rights, justice, liberty and national integrity.

Mr. Alkatiri said that all the people have the right to peaceful protest and it will be controlled by the police.

Furthermore, Mr. Alkatiri said that Fretilin recognizes the State as a constitutional State, but the Government is not constitutional so Fretilin will use its vote against the Government in the National Parliament.

On the same occasion, the President of Fretilin, Francisco Guterres Lu-Olo, gave statements to all of Fretilin’s militants not to cooperate with or give support to the Alliance government since it is a de facto government not a constitutional government. (TVTL)

TRADUÇÃO:

UNMIT – MONITORIZAÇÃO DOS MEDIA - Terça-feira, 30 Outubro 2007

"A UNMIT não assume nenhuma responsabilidade pela correcção dos artigos ou pela correcção das traduções. A selecção dos artigos e o seu conteúdo não indicam apoio ou endosso pela UNMIT expresso ou de qualquer forma implícito. A UNMIT não será responsável por qualquer consequência que resulte da publicação da ou do confiar em tais artigos ou traduções."

Relatos dos Media Nacionais

Hutcheson: “Voçês pediram, nós viemos”

O Brig. Gen. John Hutcheson, o comandante das Forças Internacionais de Segurança (ISF) pediu aos Timorenses para compreenderem que a presença das ISF na nação é legal.

“Viemos porque nos pediram. A nossa presença aqui é constitucional e legal com base num acordo trilateral entre a Austrália, Timor-Leste e as Nações Unidas no tempo do Presidente Xanana Gusmão, do Presidente do Parlamento Nacional Lu-Olo, do Primeiro-Ministro Mari Alkatiri e do Ministro dos Negócios Estrangeiros José Ramos-Horta,” disse o Sr. Hutcheson na Segunda-feira (29/10) no Heliporto, Dili quando o Presidente José Ramos-Horta visitou o centro médico das ISF.

Mais ainda, o Sr. Hutcheson disse que a presença das ISF é para estabelecer a paz em Timor-Leste ao mesmo tempo que trabalha com a UNMIT, UNPol, PNTL e F-FDTL. (STL e TP)

PM Xanana: incidente em Motamasin não tem influência nas relações entre a Indonésia e TL

O Primeiro-Ministro Xanana Gusmão disse que a morte a tiro de Lucas Meno (40 anos), um cidadão de Timor-Leste por militares Indonésios na fronteira na Sexta-feira (26/10) em Motamasin não destruirá as relações entre a Indonésia e Timor-Leste.

De acordo com o Primeiro-Ministro Xanana, a vítima não é de origem Timorense mas tem estado em Timor-Leste e cruzou ilegalmente a fronteira para a Indonésia.

Depois duma reunião com as F-FDTL na Segunda-feira (29/10) em Comoro, o Primeiro-Ministro disse que vender bens em travessias ilegais pode tornar ricas algumas pessoas mas pode também causar muita tristeza.

O primeiro-Ministro apelou aos que vivem perto da fronteira para não a cruzarem ilegalmente porque isso tem as suas consequências. (STL e TP)

Juíz do Tribunal de Recurso vai investigar Longuinhos

O Presidente do Tribunal de Recurso, Cláudio Ximenes delegou em juízes do Tribunal de Recurso para investigarem o Procurador-Geral, Longuinhos Monteiro no caso da gravação telefónica na qual a Fretilin acusou o Sr. Monteiro de estar envolvido na crise de 2006.
“O processo do caso está em curso conforme pedido pelo Procurador-Geral, Longuinhos Monteiro, que quer ser investigado pelo Tribunal de Recurso, não pelo Parlamento Nacional,” disse o Sr. Ximenes.

O Sr. Ximenes disse ainda que com base na Lei, em tais casos, o Procurador-Geral deve ser investigado por um juíz do Tribunal de Recurso ou por um juiz da Procuradoria-Geral. (STL)

FMI-BM nega ter publicado relatório de corrupção acerca de Timor-Leste

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) negaram ter alguma vez feito qualquer relatório sobre a percentagem da corrupção em Timor-Leste desde o primeiro Governo.

O FMI e o BM disseram isto em relação à declaração do Ministro da Economia e Desenvolvimento, João Gonçalves, que disse que Timor-Leste perdeu a oportunidade de obter assistência da Millenium Challenge Corporation (MCC) dos Estados Unidos da América por que Timor-Leste foi identificada como tendo um alto nível de corrupção.

O Representante Residente do FMU, Tobias Nybo Rasmussen, disse na Segunda-feira (29/10) que o FMI não tem nenhuma relação com a MCC e que a MCC é um projecto dos Estados Unidos (USA). Disse que o FMI nunca publicou um relatório sobre corrupção em Timor-Leste.

Por outro lado, o antigo Primeiro-Ministro Estanislau da Silva disse que isto não tem a ver com, mas antes com o processo e as dificuldades que os USA estão a enfrentar relacionadas com a sua presença no Iraque e com o total das verbas que estão a ser gastas na guerra. (TP)

Fretilin acusa a Aliança: há impunidade para alguns órgãos

Os membros da Fretilin do Parlamento Nacional acusaram outros membros da Aliança de terem impunidade pelo que dizem do seu envolvimento claro nos crimes.

A Fretilin disse que até agora o caso da gravação da conversa telefónica entre o Procurador-Geral, Longuinhos Monteiro, o antigo deputado Leandro Isaac e o antigo Chefe do Gabinete do Presidente Hermenegildo Pereira, está apenas focado sobre quem gravou a conversa e não nas pessoas que tiveram a conversa.

“Mas temos de descobrir porque é que houve a conversa. Como representantes do povo não devemos tentar defendermo-nos da justiça,” disse o deputado da Fretilin Antoninho Bianco.

Fernanda Borges, deputada do PUN disse ainda que uma instituição competente deve descobrir quem é que distribuiu a gravação da conversa e (faze) uma investigação apropriada a Longuinhos Monteiro que não pode estar envolvido em nenhuma conversa política como independente. (TP)

Presidente Ramos-Horta pede investigação profunda à acção da TNI

O Presidente José Ramos-Horta pediu mais investigação ao acidente de disparos na fronteira pela Força Militar Nacional da Indonésia (TNI) que matou a tiro um Timorense.

O Presidente vai pedir ao Embaixador da Indonésia em Timor-Leste para clarificar o caso; está ainda à espera de mais informações da ONU, PNTL e e Unidade da Polícia da Fronteira (BPU).

“Houve também um incidente o ano passado quando a nossa polícia matou a tiro um cidadão Indonésio e depois clarificou,” disse o Presidente.

O Presidente disse que a situação tem estado calma com a colaboração entre BPU, UNPol, ISF e TNI. (TP)

Fretilin rejeita que Kristy Sword seja Embaixadora

Deputados da Fretilin rejeitaram totalmente a nominação de Kristy Sword Gusmão para ser Embaixadora de Boa Vontade da Educação dizendo que há muitos Timorenses que podiam desempenhar o cargo, em da mulher dum Ministro.

Deputados do CNRT argumentaram que no tempo do Primeiro-Ministro Alkatiri, Marina Alkatiri (mulher de Alkatiri) foi Embaixadora por Moçambique e Djafar Alkatiri (irmão mais velho de Alkatiri) foi Embaixador pela Malásia e que nenhum órgão exprimiu rejeição disso.

O Presidente Ramos-Horta disse que o modelo de nomear um Embaixador de Boa Vontade vem das Nações Unidas e que o cargo é dedicado a uma área importante.

Ramos-Horta teve a ideia de nomear a Ss. Sword Gusmão para ser Embaixador de Boa Vontade na área da educação e para cooperar com outras nações na área da educação.

Fretilin vai mobilizar acção pacífica em Dili

O Secretário-Geral da Fretilin Mari Alkatiri disse que em 2008 a Fretilin mobilizará os seus apoiantes dos 13 distriros para fazer uma acção pacífica para a defesa dos direitos democráticos, justiça, liberdade e integridade nacional.

O Sr. Alkatiri disse que toda a gente tem o direito a protestar pacíficamente e que será controlada pela polícia.

Mais ainda, o Sr. Alkatiri disse que a Fretilin reconhece que o estado é constitucional, mas que o Governo não é constitucional por isso a Fretilin usará os seus votos contra o Governo no Parlamento Nacional.

Na mesma ocasião, o Presidente da Fretilin, Francisco Guterres Lu-Olo, fez uma declaração a todos os militantes da Fretilin para não cooperarem com ou não darem apoio ao governo da Aliança dado que este é um governo de facto e não um governo constitucional. (TVTL)

Dos Leitores

Comentário na sua mensagem "Timor-Leste: "Cortes de luz vão continuar", diz re...":

Xanana Gusmão, Primeiro-ministro, disse que "hotéis, restaurantes e empresas vão pagar a electricidade mais cara".

Primeira medida verdadeiramente comunista deste governo e primeiro-ministro, que acusava a fretilin de comunista! Agora sim, os ricos que paguem a crise! Venha investir em Timor-Leste, diz o PR: pague a electricidade dos outros, porque nós não temos competência para pôr cada um a pagar o que gasta...

Populismo, populismo, medidas concretas e acertadas nada, pobre Timor, triste fim vais ter..

Dos Leitores

Comentário na sua mensagem "Falta de manutenção de geradores criticada":

"Mas o seu governo anterior foi o do Horta ...".

Pois foi, dizia ele que o Mari Alkatiri era incompetente e ele era o Einstein de tudo mas nenhum problema foi resolvido, nenhum mesmo. O problema dos peticionarios, o problema dos deslocados, o problema do Alfredo Reinado e demais problemas, nenhum pingo destes problemas foi resolvido.

Na campanha presidencial, prometeu tanta coisa ao povinho entre outros a questao da seguranca e estabilidade a que directamente relacionada com a do Alfredo Reinado mas depois de chegar ao poder entregou-a ao Governo.

Para ganhar votos, foi ele quem encorajou a populacao para consumir electricidade sem pagar. Apresentou-se como defensor dos pobres e defendeu que o povinho nao deve pagar electricidade e que toda a gente tem direito a electricidade. Quem esta tramado e Xanana.

Para tramar ainda mais o Xanana, ele nomeou a sua esposa Kirsty Sword como embaixadora da educacao. O mesmo modelo foi aplicado para tramar Mari Alkatiri ao nomear o seu irmao mais velho ser embaixador de TL para a Malasia.

Tentou tambem tramar o Taur Matan Ruak ao canditar o TMR para Presidente da Republica, mas esse nao pegou. Mario Carrascalao, na altura, denunciou este jogo sujo do Ramos Horta. Eh sempre o mesmo.

Timor-Leste: Coronel português vai depor sobre massacre de polícias

Lusa - 29 de Outubro de 2007, 06:58

Díli - O coronel português Fernando Reis, ex-chefe dos observadores militares internacionais em Timor-Leste, vai ser inquirido por videoconferência sobre o massacre de oito polícias em Díli, em Maio de 2006, foi hoje anunciado.

O julgamento, a decorrer no Tribunal de Recurso em Díli, foi hoje adiado para o dia 07 de Novembro, de forma a permitir que o oficial português, a residir em Portugal, preste esclarecimentos sobre o tiroteio de 25 de Maio de 2006.

"O depoimento do coronel Reis poderá ser relevante para descobrir a verdade material e boa decisão da causa, na medida em que foi uma das pessoas que estabeleceu contacto com as Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste no sentido de colocar fim ao tiroteio de 25 de Maio", explicou o presidente do colectivo, o juiz Ivo Rosa.

Oito polícias morreram em Caicoli, Díli, quando elementos das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) dispararam sobre uma coluna da Polícia Nacional (PNTL), desarmada e sob escolta das Nações Unidas.

À frente da coluna, empunhando uma bandeira azul das Nações Unidas, seguia o coronel Fernando Reis, que era também o conselheiro militar do representante-especial do secretário-geral da ONU, Sukehiro Hasegawa.

O oficial português tinha, pouco antes, contactado com os comandantes das F-FDTL em Caicoli, para garantir a evacuação do quartel-general da PNTL.

"Houve conversações e o brigadeiro-general Taur Matan Ruak aceitou o cessar-fogo" entre F-FDTL e PNTL, declarou quinta-feira à Lusa o coronel Fernando Reis.

"Também estou convencido de que o brigadeiro-general Ruak não deu ordem de fogo", sublinhou o militar português, referindo-se ao chefe do Estado-Maior das F-FDTL.

O colectivo de juízes ouviu hoje a última testemunha, um dos oficiais da PNTL que sobreviveu ao tiroteio e que esteve internado oito meses num hospital de Darwin, Austrália, para tratamento dos ferimentos provocados por seis balas.

O sobrevivente declarou ter visto militares das F-FDTL disparar sobre colegas da PNTL que estavam feridos por terra, gritando "matem os polícias porque são traidores".

A defesa prescindiu hoje da reconstituição dos factos e da inspecção ao local do crime, após o juiz Ivo Rosa ter explicado aos advogados que essa diligência nada acrescentaria àquilo que é consensual após a inquirição de quase 120 testemunhas.

Foi também retirado o pedido para o exame balístico, já que as armas usadas no tiroteio de 25 de Maio nunca foram apreendidas e em nada revelariam, mais de um ano depois, sobre a autoria dos disparos.

O procurador Bernardo Fernandes informou o tribunal que "é desconhecido onde se encontram as balas retiradas dos cadáveres (dos polícias) para que se permitisse o seu exame".

A inquirição do coronel Fernando Reis por videoconferência terá lugar nas instalações do Banco Mundial, por inexistência de meios técnicos no Tribunal de Recurso.

PRM-Lusa/Fim

Timor-Leste: Alkatiri sobre "ressuscitado": "Brincadeira tinha que ter fim"

Lusa - 29 de Outubro de 2007, 07:51

Díli - O anunciado regresso de Vicente Reis "Sa'he", líder da resistência morto em 1979, "foi uma brincadeira a que tinha que se pôr fim", afirmou hoje à Lusa o secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri.

A homenagem prestada ao ex-Comissário Político Nacional, sábado à noite, numa aldeia de Manufahi (sul), simbolizou "o regresso de Vicente Reis à sua família alargada, que é a Fretilin", acrescentou o ex-primeiro-ministro em entrevista à Lusa.

Veteranos da rede clandestina anunciaram há duas semanas que Vicente Reis estava vivo e iria ser apresentado em Díli.

Os restos mortais de Vicente Reis "Sa'he" (como era conhecido), morto numa emboscada por tropas indonésias, foram retirados da sua campa nas montanhas de Manufahi, sábado passado, e conduzidos domingo para Bucoli, perto de Baucau (leste).

"Há menos de 3 semanas, recebi um telefonema de pessoas dizendo que iam trazer Nicolau Lobato e Vicente Reis. Eu disse para os trazerem ", contou Mari Alkatiri à Lusa.

"Disse-lhes também que, se Nicolau Lobato e Vicente Reis estivessem vivos, eu ia sentir-me liberto", acrescentou o secretário-geral da Fretilin.

"Mas a primeira coisa que ia fazer seria perguntar-lhes onde é que andaram escondidos quando o povo precisava deles", declarou ainda Mari Alkatiri.

"Antes disso, tinha recebido um 'sms' que dizia que o Presidente da República, José Ramos Horta, antes de decidir escolher Xanana Gusmão e seus aliados para governar, tinha recebido em sua casa o falecido Presidente Lobato e 'Sa'he', precisamente", disse.

Segundo a mensagem, a sugestão dos dois mortos ao chefe de Estado, explicou Mari Alkatiri, "foi de entregar o poder ao Xanana" Gusmão, indigitado por José Ramos Horta no início de Agosto.

"Mandei na brincadeira um 'sms' ao Presidente da República e ele respondeu logo: 'Confirmo o alegado encontro, mas acrescento que vieram escoltados pelo meu irmão Nuno", morto, muito jovem, sob a ocupação indonésia.

"Achámos que as pessoas que andavam a anunciar o regresso do 'Sahe' eram pouco normais, mas chegou um momento em que havia que tomar a decisão correcta", explicou Mari Alkatiri.

"O governo usou o poder, a Fretilin usou a informação objectiva", resumiu Mari Alkatiri.

Elementos da Polícia Nacional (PNTL) e das Nações Unidas (UNPol) dispersaram a multidão que esperava a "descida" de Vicente Reis "Sa'he", dia 27 de Outubro, em Díli.

Horas depois, na aldeia de Holarua, mais de mil quadros e dirigentes da Fretilin homenageavam Vicente Reis "Sa'he", numa cerimónia que, como explicou Mari Alkatiri, serviu também para "reidentificar" as ossadas do líder desaparecido.

"Há um sebastianismo muito grande", comentou Mari Alkatiri sobre a facilidade com que muitos timorenses acreditam no regresso de heróis desaparecidos.

A homenagem de Holarua, coincidindo com três dias de retiro da Fretilin, "foi uma cerimónia simples" em que participou um dos irmãos de Vicente Reis, José Reis, dirigente da Fretilin, e o filho Talik.

"Seguiu-se a parte religiosa, tradicional e católica: as duas juntas, completamente diferentes, decorrendo uma em frente da outra", explicou Mari Alkatiri.

Foi preciso, também, contentar a população da aldeia junto da montanha conhecida por Casa dos Morcegos, que cuidou 28 anos da campa de Vicente Reis.

"A família explicou-lhes que leva com ela os ossos e a alma de Vicente Reis mas que a carne de 'Sa'he' fica naquele local, porque o corpo foi lá decomposto", relatou Mari Alkatiri à Lusa.

"Todo este povo vive esta dualidade do religioso e do tradicional", respondeu o secretário-geral da Fretilin sobre a forma de um muçulmano encarar a dupla cerimónia de Holarua.

"As religiões vão-se adaptando", referiu.

A homenagem de sábado serviu "para não deixar dúvidas que Vicente Reis, infelizmente, já morreu, e que era um dos quadros mais brilhantes da Fretilin", comentou.

Mari Alkatiri sublinhou que Vicente Reis "Sa'he" "produziu outros quadros, incluindo Xanana Gusmão, que nutre por ele uma grande admiração".

"Julgo, porém, que depois Xanana Gusmão se desviou muito do 'Sa'he'", alguém que "não faria alianças contra-natura como o primeiro-ministro está a fazer", criticou.

PRM-Lusa/Fim

Timor-Leste: "Cortes de luz vão continuar", diz responsável da central de Díli

Lusa - 29 de Outubro de 2007, 13:13

Díli - Os cortes de energia que afectam Díli desde final de Setembro "vão continuar", afirmou à Agência Lusa o responsável da empresa que gere a produção e abastecimento de electricidade na capital.

"Os quatro geradores que vão ser comprados este ano serão para permitir a manutenção dos que estão a funcionar agora", anunciou à Lusa o director em Timor-Leste da empresa canadiana Manitoba Hydro International, Sabir Hussain.

A Manitoba Hydro tem o contrato da gestão da produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia eléctrica desde o dia 01 de Setembro de 2007, sucedendo à Companhia de Electricidade de Macau (CEM).

Sabir Hussain referiu que a central da Electricidade de Timor-Leste (EDTL) em Comoro, a única da capital, tem uma capacidade instalada de 27,95 megawatts mas apenas 15,25 MW de potência disponível.

A capacidade real é ainda menor, de apenas 8,1 MW, já que, nos últimos dois meses, avariaram dois geradores, um de 4,7 MW de potência e outro de 2,4 MW.

Dos 14 geradores instalados na central de Comoro, apenas 7 estão operacionais, adiantou à Lusa o responsável da Manitoba Hydro.

"Em cinco anos, não há memória de manutenção dos geradores existentes na central da EDTL", afirmou Sabir Hussain à Lusa, para explicar a situação em que se encontra a principal unidade produtora de energia do país.

"Apenas um gerador teve a manutenção geral".

"Estamos numa situação muito apertada porque o consumo não pára de aumentar, em parte devido às baixadas ilegais", afirmou Sabir Hussain.

O Orçamento Geral do Estado para o período transitório de Julho a Dezembro de 2007 contempla a compra de quatro geradores novos, que custarão quatro milhões de dólares.

O respectivo concurso público já foi aberto.

Sabir Hussain explicou que estes geradores são unidades pequenas, aquelas que podem chegar até ao final do ano, "na melhor das hipóteses mas sem garantias de entrega".

"Unidades grandes, de 4,7 MW ou maiores, não estão disponíveis no mercado e a sua encomenda leva entre ano e meio a dois anos a ser concretizada", adiantou o responsável da empresa canadiana.

"Não é como ir ali à loja e comprar um electrodoméstico".

O primeiro-ministro, Xanana Gusmão, visitou hoje a central da EDTL e ficou "assustado" com as "máquinas estragadas".

Xanana Gusmão anunciou que vai propor em Conselho de Ministros a redução drástica do consumo de electricidade nos serviços públicos e o aumento de tarifas para os "clientes com mais dinheiro".

Um técnico que trabalhou para a CEM na EDTL explicou à Lusa que "o governo anterior não quis investir mais na central de Comoro".

O mesmo técnico sublinhou que o contrato da CEM não era de concessão, "apenas de gestão", e que a empresa de Macau "não tinha controlo sobre os recursos humanos nem sobre as finanças", competências exercidas pelo governo.

"Mesmo as compras de peças era um processo moroso", explicou a mesma fonte.

A central de Comoro fornece energia a toda a população da capital, até Dare (a sul), Metinaro (leste) e Maubara (oeste).

Antes da crise política e militar de 2006, a EDTL tinha, só em Díli, 25 mil clientes no sistema de pré-pago, e 500 com contadores convencionais.

Os geradores mais antigos da central foram instalados nos anos 1980 e outros são do início dos anos 1990.

O gerador mais recente foi instalado este ano e outro estava em funcionamento apenas desde Janeiro de 2006.

PRM-Lusa/fim

Timor-Leste: Corpo do "ressuscitado" Vicente Reis trasladado do sul para o leste

Lusa - 28 de Outubro de 2007, 10:15

Díli - As ossadas de Vicente Reis, antigo dirigente da resistência, morto em 1979, foram trasladadas hoje de Same (sul) para Bucoli (leste), afirmou à Agência Lusa o deputado da Fretilin e ex-ministro José Teixeira.

"Os restos mortais do saudoso Vicente Reis 'Sa'he' foram mostrados e homenageados sábado à noite numa cerimónia muito emotiva", declarou José Teixeira à Lusa.

A cerimónia coincidiu com o último dia do retiro do Comité Central da Fretilin, denominado "Retrospectivas e Perspectivas", iniciado dia 25 de Outubro na aldeia de Fahe Luhan, em Holarua, distrito de Manufahi.

A homenagem a Vicente Reis "Sa'he" (o nome que tomou do avô) decorreu na presença do irmão José Reis, dirigente da Fretilin, e de vários outros familiares.

José Teixeira sublinhou que "os planos para trasladar os restos de Vicente Reis para Bucoli têm mais de dois anos".

O antigo Comissário Político Nacional, segunda figura da resistência desde 1977 sob a liderança do Presidente Nicolau Lobato, morreu numa emboscada nas montanhas de Manufahi e foi enterrado numa montanha chamada Casa dos Morcegos.

A figura de Vicente Reis protagonizou, nos últimos dias, uma disputa insólita entre a sua família e um grupo de veteranos da rede clandestina, que afirmam que o líder não morreu e que anunciavam para sábado, 27 de Outubro, o seu aparecimento em Díli.

Bucoli, a cerca de dez quilómetros de Baucau, é a aldeia onde vive o pai de Vicente Reis e onde, segundo José Teixeira, "os restos do saudoso estão a ter o respeito da família".

PRM-Lusa/fim

Caritas Aotearoa NZ supports Timorese partner in recovery from violence

Caritas - 29 Oct 2007

Caritas Aotearoa New Zealand has given NZ$6,680 to Caritas Baucau in Timor Leste, to help its recovery from post-election violence in the fledgling nation, which gained independence from Indonesia in 1999.

Caritas Baucau's offices were trashed, and its associated kindergarten burnt out, in violence which rocked parts of the country following the announcement of a new government in August. Church facilities and international non-government organisations came under particular attack.
Caritas Aotearoa New Zealand has supported Caritas Baucau's rural health and HIV/AIDS education programme. It is one of six partner agencies in Timor Leste supported by Caritas Aotearoa New Zealand.

- For more information contact Martin de Jong on 04-496 1742 email: martin@caritas.org.nz

Truth body 'may vote' on E. Timor violations

Jakarta Post - Monday, October 29, 2007
Abdul Khalik

Members of the Indonesia-Timor Leste Commission for Truth and Friendship (CTF) may decide by vote if gross violations of human rights occurred before and after the 1999 referendum in East Timor if they fail to reach a consensus on the matter.

CTF co-chairman from Timor Leste Dionisio Babo Soares said the commission would consider the stance and opinions of individual members to determine the commission's final conclusions.
The commission's report is due to be submitted to the Indonesian and Timor Leste governments in January.

"We are now discussing the substance of the report so I can't say if we have made a decision on whether or not gross human rights violations were committed at the time. If we fail to reach a consensus then we will vote," Soares told The Jakarta Post on Sunday.

He said as each commissioner's opinion was important, the CTF would include notes on the opinions of individuals in the report to demonstrate to the public the democratic decision-making process the commission follows.

After almost two years of work, the CTF is moving closer toward submitting its conclusions about alleged human rights abuses in Timor Leste, with the final public hearing held last Wednesday.

The hearing featured the testimonies of Lt. Gen. (ret) Kiki Syahnakri, the East Timor province military commander in 1999, and Col. Aris Martono, who headed an army battalion deployed to the province that year.

CTF commissioners are currently attending a series of meetings to conclude Tuesday, during which the substance of the commission's final report will be discussed.

The report is to be based on public hearings, submissions, research nd document reviews.
CTF co-chairman from Indonesia Benjamin Mangkoedilaga said the report had to be completed by its January deadline to avoid criticism, as the commission had already been granted a year-long extension. "Whatever happens, we must finish the report by January as more delays will only invite public criticism. At this stage, we must decide first whether gross human rights violations occurred based on our hearings and reviews before moving to other matters, such as determining which party was responsible," he told the Post.

Benjamin also refused to comment on whether the commission had made a decision on the occurrence of gross human rights violations in the former Indonesian province.

During the public hearings, several witnesses testified that they were tortured or that members of their families were killed by armed civilians supported by the Indonesian military.

Kiki Syahnakri, who was also the martial law commander in East Timor in 1999, confirmed at Wednesday's hearing that Timor Leste civilians armed and trained by the TNI had formed people's self defense groups known as wanra, which are still recognized in defense law.

However, he maintained the military and police were not involved in human rights violations.

International relations expert at the Centre for Strategic and International Studies Bantarto Bandoro said if the CTF report denied the occurrence of gross human rights violations in East Timor it would be met with harsh criticism from the international community.

He also said if such a decision was made, the credibility of the commission would be at risk, casting further doubt on improving relations between the Indonesian and Timor Leste governments.

"If the CTF report concludes that human rights violations occurred, then both governments must follow up on the commission's recommendations with actions. But if the commission fails to establish that gross human rights violations occurred, the UN should take over the investigation," he told the Post.

In July, the UN prohibited its officials from testifying at the commission due to the fact the CTF was given the mandate to recommend individuals for amnesty.

President Susilo Bambang Yudhoyono said last Friday that the CTF should again summon former officials of the United Nations Mission in East Timor (UNAMET) to testify.

TRADUÇÃO:

Órgão da verdade 'pode votar' sobre violações em Timor-Leste
Jakarta Post - Segunda-feira, Outubro 29, 2007
Abdul Khalik

Membros da Comissão Indonésia-Timor-Leste para a Verdade e Amizade (CVA) podem decidir pelo voto se ocorreram grandes violações dos direitos humanos antes e depois do referendo de 1999 em Timor-Leste, caso falhem na obtenção de um consenso sobre a questão.

O co-presidente da CVA de Timor-Leste Dionísio Babo Soares disse que a comissão considerará a postura e as opiniões dos membros individuais para determinar as conclusões finais da comissão.
Está previsto que o relatório da comissão seja submetido aos governos Indonésio e de Timor-Leste em Janeiro.

"estamos agora a discutir a substância do relatório por isso não posso dizer se sim ou não foram cometidas grandes violações dos direitos humanos na altura. Se falharmos em alcançar um consenso então votaremos," disse Soares aoThe Jakarta Post no Domingo.

Disse que como as opiniões de cada comissário são importantes, a CVA incluirá notas com as opiniões individuais no relatório para mostrar ao público o processo democrático de tomada de decisão que a comissão segue.

Depois de quase dois anos de trabalho, a CVA está a aproximar-se das conclusões acerca dos alegados abusos de direitos humanos em Timor Leste, realizando-se a última audição pública na passada Quarta-feira.

A audição recolheu os testemunhos do Gen. (ret) Kiki Syahnakri, o comandante militar da província do Leste de Timor em 1999, e Cor. Aris Martono, que liderou os batalhões das forças armadas destacadas para a província nesse ano.

Os comissários da CVA estão correntemente a atender uma série de reuniões que se concluem na Terça-feira, durante a qual será discutida a substância do relatório final da comissão.

O relatório é baseado em audições públicas, submissões, investigações e revisões de documentos.
O co-presidente da CVA da Indonésia Benjamin Mangkoedilaga disse que o relatório tinha que estar completado na sua data final de Janeiro para evitar criticas, dado que já tinha sido dado um prolongamento de um ano à comissão. "Seja o que for que aconteça, temos de acabar o relatório em Janeiro dado que mais atrasos apenas convidarão a mais críticas públicas. Nesta altura, primeiro temos que concluir dse ocorreram grandes violações dos direitos humanos com base nas audições e revisões antes de passarmos a outras matérias, como as de determinar que parte foi responsável," disse ao Post.

Benjamin recusou-se também a comentar sobre se a comissão tinha tomado uma decisão sobre a ocorrência de grandes violações dos direitos humanos na antiga província Indonésia.

Durante as audições públicas, várias testemunhas testemunharam que foram torturadas ou que membros das suas famílias foram mortos por civis armados apoiados pelos militares Indonésios.

Kiki Syahnakri, que foi também o comandante da lei marcial em Timor-Leste em 1999, confirmou na audição de Quarta-feira que civis de Timor-Leste armados e treinados pelas TNI tinham formado grupos de auto-defesa conhecidos como wanra, que são ainda reconhecidos na lei da defesa.

Contudo, manteve que os militares e os polícias não estiveram envolvidos nas violações dos direitos humanos.

O perito de relações internacionais no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais Bantarto Bandoro disse que se o relatório do CVA negar a ocorrência de grandes violações de direitos humanos em Timor-Leste isso levantará críticas duras da comunidade internacional.

Disse também que se tal decisão for tomada, que ficará em risco a credibilidade da comissão, o que levantará mais dúvidas sobre a melhoria das relações entre os governos Indonésio e de Timor-Leste.

"Se o relatório da CVA concluir que ocorreram violações dos direitos humanos, então ambos os governos devem seguir com acções as recomendações da comissão. Mas se a comissão falhar em estabelecer que ocorreram grandes violações dos direitos humanos, a ONU deve assumir a investigação," disse ao Post.

Em Julho, a ONU proibiu os seus funcionários de testemunharem numa comissão devido ao facto de ter sido dado à CTF o mandato para recomendar amnistias a indivíduos.

O Presidente Susilo Bambang Yudhoyono disse na passada Sexta-feira que a CVA deve tornar a convocar para testemunharem os antigos funcionários da Missão das Nações Unidas em Timor-Leste (UNAMET).

Dos Leitores

Margarida deixou um novo comentário na sua mensagem "Falta de manutenção de geradores criticada":

"Isto não é culpa deste governo mas do governo anterior, que não tinha competência nem espírito para realizar a manutenção de máquinas que nos foram oferecidas".
(Xanana Gusmão)

Mas o seu governo anterior foi o do Horta, ou já estará esquecido. É que foi ele próprio quem escolheu o Horta depois de forçar a resignação do Mari já lá vai quase um ano e meio.

Ramos-Horta em Portugal no próximo mês

Jornal de Notícias
Segunda-feira, 29 de Outubro de 2007
Depois da visita ao país, presidente timorense segue para Espanha

O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, visita Portugal a partir de dia 14 de Novembro, disse à Agência Lusa fonte oficial. O programa da visita ainda não foi divulgado pela Presidência timorense. José Ramos-Horta, que sai de Díli a 12 de Novembro, será acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Zacarias da Costa. Depois da visita a Portugal, o Presidente da República timorense segue para Espanha, onde é o orador de honra de uma conferência do Clube de Madrid, que se realiza a 19 e 20 de Novembro.

O chefe da diplomacia timorense, Zacarias da Costa, participa dia 02 de Novembro na conferência dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Timor: «Fretilin não assumirá compromissos deste Governo»

Diário Digital / Lusa
29-10-2007 4:34:00

Um «futuro governo» da Fretilin não assumirá compromissos do actual Executivo timorense, afirmou o secretário-geral do partido, Mari Alkatiri, à Agência Lusa.

«Não haverá reconhecimento automático das decisões assumidas por este Governo inconstitucional», declarou Mari Alkatiri, entrevistado pela Lusa em Díli.

«Na melhor das hipóteses, os compromissos serão revistos caso a caso por um futuro governo da Fretilin«, acrescentou o secretário-geral do maior partido timorense, no regresso de um retiro de dirigentes e quadros no sul do país.

Mari Alkatiri explicou que a revisão recomendada pelo retiro da Fretilin visa «em particular os compromissos internacionais que violem a nossa soberania, ponham em causa a nossa independência e a exploração dos nossos recursos».

O ex-primeiro-ministro reafirmou a sua convicção de que «a Fretilin está condenada a vir ao poder, mais tarde ou mais cedo, e mais cedo do que tarde».

Os três dias de retiro em Holarua, distrito de Manufahi, serviram para a Fretilin «encontrar as brechas que permitiram que o golpe acontecesse em 2006 e que a conspiração, surgida já em 2002, se perpetuasse», afirmou Mari Alkatiri.

Segundo o dirigente da Fretilin, «agora está mais claro que Xanana Gusmão é um dos conspiradores e, se a justiça funcionar, chegar-se-á aos outros».

«Xanana Gusmão tem aliados internos e externos, mas não quero antecipar uma investigação mais séria», respondeu o ex-primeiro-ministro quando questionado sobre a quem se referia.


Mari Alkatiri adiantou que a Fretilin vai continuar a divulgar «provas», referindo a gravação de uma conversa telefónica, sem origem e sem data, que envolve um ex-deputado, o Procurador-Geral da República e o ex-chefe de gabinete de Xanana Gusmão.

«Esperávamos do Presidente da República uma reacção mais sensata à gravação«, explicou Mari Alkatiri sobre José Ramos-Horta, que questionou apenas a proveniência da gravação.

«Talvez ele esteja comprometido.»

«Temos mais dados que, em tempo oportuno, vamos divulgar», prometeu Mari Alkatiri.

Interrogado pela Lusa sobre a origem das alegadas «provas» e o acesso da Fretilin a elas, Mari Alkatiri respondeu apenas que «há muitas coisas».

«Este país é pequeno e as pessoas começaram a ficar frustradas« com o novo Governo», comentou o secretário-geral da Fretilin.

No retiro de Manufahi, a Fretilin «definiu estratégias para ultrapassar as dificuldades e acelerar a queda do Governo de Xanana Gusmão», afirmou Mari Alkatiri.

«De modo algum vamos colaborar com o Governo inconstitucional», sublinhou.

«Temos sido suficientemente tolerantes e tem sido nossa estratégia mostrar que eles são incapazes de governar, para que quando o Governo cair não digam que fomos nós que não permitimos que eles governassem».

A Fretilin, vencedora das eleições legislativas de 30 de Junho, não reconhece o IV Governo Constitucional, da Aliança para Maioria Parlamentar, chefiado pelo ex-Presidente da República Xanana Gusmão.

Os mais de mil participantes no retiro de Manufahi analisaram ainda os «problemas» herdados da luta de libertação nacional.

«A verdade é que a luta foi bem sucedida mas criou alguns problemas mal resolvidos, que nós herdámos nesta geração de liderança», afirmou Mari Alkatiri. «Temos que assumir isso e não podemos passar as culpas para os mortos, como muitas vezes Xanana Gusmão faz. Quem já morreu, já morreu.»

Coincidindo com o final do retiro da Fretilin, foram exibidos e homenageados os restos mortais de Vicente Reis, líder da resistência morto em 1979, enterrado em Manufahi.

Para aqueles que chamam maxista a Alkatiri...

Durão Barroso está para o maoísmo como Alkatiri para o maxismo. Ou alguém chama maoísta a quem em 1975 falava assim?

(José Manuel Durão Barroso em 1975, falando à televisão sobre o que considerava ser o ensino burguês...)

"One Only Foundation, One Only Vision, One Only Party"

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN

COMMUNIQUÉ

From the 25th to the 28th of October 2007, FRETILIN met in a National Retreat which was in Fahi-Luhan, Suku Holarua, District of Manufahi (Same).

The theme for the retreat was "Past, Present and Future Challenges", and had the following specific objectives:

1. Undertake an analysis of the Party's history, the affirmation of the goal of constructing the Rule of Law and the consequences of the coup plan against the FRETILIN government, which commenced on the 4th of December 2002 up to the crisis of 28 April 2006, and FRETILIN's position regarding the current government.

2. Debate the Party's perspectives for the consolidation of the Democracy and the Rule of Law, Sovereignty and National Independence and Timor-Leste's relations with South East Asia, principally Australia and Indonesia, the Pacific, and the rest of the world.

During two days, Party representatives from thirteen districts, together with the Political Leadership debated the above mentioned issues and analyzed the many challenges that the Party confronts today, as well as its future challenges.

The many speeches during the retreat identified the following problems:

§ The need for an immediate readjustment of the Party's grassroots structure;

§ The need for a review of the methods for implementing decisions taken by the Central Bodies of the Party;

§ Systematic diffusion of information to the public and mainly the members and supporters of the Party at grassroots level;

§ The need to re-establish payments of membership contributions, as already previously decided, in accordance with the Party Statutes, so as to guarantee the financial resources of the Party;

§ Increase the capacity of the organization at grassroots level, where weak;

§ Develop Party activities in accordance with the regulations and statutes of the Party;

§ Define a Plan of Action and Strategy to respond to the current situation and guarantee the defense of the national interest in accordance with the Constitution of the RDTL;

§ Develop an environment of mutual trust inside the Party to eliminate misunderstandings between the leadership and the members;

§ Increase the capacity of the management and membership through political training;

§ Increase the participation of women, Veterans, Former Combatants in the political activities of the Party, at all levels;

§ Within the context of advancing the Second Struggle for National Liberation, increase the patriotic conscience of the Maubere People;

§ Combat regionalist sentiments and develop the sentiment for the Party.

During the two days the Leadership and the Party representatives from thirteen districts, decided:

1. To hold open dialogue meetings in all districts to:

1.1 Consolidate the support base of the Party (Clandestine Organizations, Former Combatants and Veterans);

1.2 Mobilize and organize a National March for Peace, the Defence of Democratic Rights, Justice, Freedom and National Integrity.

2. Recommend to the Party leadership to decide formally on the restructuring/readjustment of the party at middle and grassroots levels.

3. Recommend to the Party Leadership, mainly the FRETILIN Central Committee and the National Political Committee to emit a Declaration that a future FRETILIN government will not recognize and will review on a case by case basis all international undertakings and agreements, such as any eventual debts with the World Bank, the IMF or other countries, which compromise the sovereignty of the nation, for exploration for oil and gas, and any others, which the de facto government led by Jose Alexandre Gusmao may enter into during the term of its unconstitutional governance.

4. Appeals to all Party members and the Maubere People to remain calm desist from any form of violence which can lead to instability in Timor-Leste.

5. Solidify the existing alliances with political forces such as the Democratic Alliance (KOTA and PPT parties), Timor-Leste Democratic Republican Party, Council for Popular Defence – Democratic Republic of Timor-Leste, and others.

6. Develop relations with internal and external political forces who hold a common interest.

7. Unconditionally reaffirm and support the appeal by the Party Leadership for National Peace and Stability.


Manufahi, 27 October 2007

Francisco Guterres "Lu-Olo"
Mari Bin Amude Alkatiri

President
Secretary General

Falta de manutenção de geradores criticada

Lusa / AO online
Internacional 2007-10-29 10:54

O primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, afirmou ter ficado "assustado" após uma visita à central de produção de energia da Electricidade de Timor-Leste (EDTL), em Comoro, Díli, onde a maioria dos geradores está sem funcionar por falta de manutenção.

Durante a visita, Xanana Gusmão interrogou os responsáveis da nova empresa que gere a central, a Manitoba Hydro International, sobre as razões do racionamento na rede pública da capital.

"Dos oito geradores oferecidos pela Noruega a Timor-Leste, apenas três estão a funcionar", explicou Xanana Gusmão, insistindo em mostrar as máquinas avariadas à imprensa, uma por uma, no meio do ruído ensurdecedor da central.

Xanana Gusmão anunciou que vai propor em Conselho de Ministros, na próxima quarta-feira, que "os clientes com mais dinheiro" da EDTL paguem tarifas mais caras de electricidade ou que recorram aos seus próprios geradores a gasóleo.

Entre esses clientes estão "empresas, hotéis e restaurantes".

O primeiro-ministro lançou também um apelo para a contenção do consumo, propondo que os serviços públicos reduzam drasticamente o uso de aparelhos de ar condicionado.

Xanana Gusmão deixou uma "recomendação" para a Manitoba Hydro no final da sessão de perguntas: "Ou fazem o vosso trabalho ou são despedidos".

O aviso foi repetido no momento do último aperto de mão com o director da empresa canadiana, no final de uma visita em que Xanana Gusmão falou com indignação - até ficar rouco - do estado em que se encontra a central da EDTL.

"O senhor entende? Como se diz na nossa terra: saaaai!", afirmou Xanana Gusmão, para gáudio dos mecânicos da EDTL que, no final da visita, rodeavam e ouviam o primeiro-ministro como as tropas ouvem um comandante.

"Isto não é culpa deste governo mas do governo anterior, que não tinha competência nem espírito para realizar a manutenção de máquinas que nos foram oferecidas", acusou o primeiro-ministro.

"Os geradores estão estragados, como os Tata que estão arrumados a um canto", ironizou Xanana Gusmão, numa alusão aos veículos de fabrico indiano adquiridos pelo governo da Fretilin para o Estado timorense.

NOTA DE RODAPÉ:

Os ricos que paguem a crise?!.. E depois propõe a abolição de impostos como incentivo ao investimento...

Populismo ou santa incompetência...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.