quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Sampaio quer ONU mais interventiva

Rádio Renascença – 12-02-2008 17:57
Jorge Sampaio afirma que Timor-Leste tem pela frente uma longa tarefa de reconciliação e integração social. Por isso, defende um papel mais interventivo da ONU.

Em declarações à Renascença, o ex-Presidente da República aponta dois motivos de instabilidade: o desemprego entre os jovens, que diz ter “consequências muito graves”, daí a necessidade de existir “uma economia mais desenvolvida”; e o conflito de gerações. “Algumas coisas não estão resolvidas ao nível do entendimento – há uma questão geracional”.

Sampaio fala de uma nova geração que tem de ingressar nos funcionamentos económicos, políticos e socais do país.

O actual alto representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações denuncia também a existência de países na ONU que impedem uma maior ajuda a Timor. “Eu penso que o mandato das Nações Unidas deve abranger este «nation-bulding» - no sentido de ajudar a construir um Estado. Há muita gente na ONU que se opõe determinantemente a isto. E é muito difícil arrancar uma resolução que vá nesse sentido”.

Sampaio recorda a última visita de Estado efectiuda a Timor-Leste - em Fevereiro de 2006 – uma altura em que a situação no território já deixava perspectivar problemas graves. “Falando com várias personalidades, percebi que ia haver uma enorme confusão. Eu tive a premonição e escrevi ao então Secretário-geral das Nações Unidas a dizer: Atenção, isto vai ser muito difícil”. ###

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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