terça-feira, fevereiro 12, 2008

Timor: partidos portugueses condenam ataque

Portugal Diário
2008/02/11 17:28

PSD, CDS-PP e Bloco elogiam actuação da GNR no terreno

O líder do PSD, Luís Filipe Menezes, condenou os atentados que ocorreram em Timor-Leste, considerando que constituem uma «flagrante violação da ordem democrática e das livres escolhas do povo timorense», informa a agência Lusa.

«O PSD condena firmemente os recentes acontecimentos em Timor que constituem uma flagrante violação da ordem democrática e das livres escolhas do povo timorense», lê-se numa mensagem enviada pelo líder social-democrata ao Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta. Menezes formula ainda «votos de um rápido restabelecimento» a José Ramos-Horta, para que seja possível «reassumir as importantes funções na chefia do Estado».

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Numa carta enviada ao primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, o líder do PSD condena igualmente «as tentativas de alteração da ordem democrática e da livre escolha dos seus governantes pelo povo timorense», manifestando a sua «solidariedade pessoal e política».

«Estou certo de que, através do reforço das instituições democráticas, conseguirá liderar as acções que permitirão a Timor-Leste ultrapassar mais esta prova difícil», é ainda referido na missiva endereçada a Xanana Gusmão.

Portas fala em actos «condenáveis»

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, também condenou os atentados e manifestou apoio à missão da GNR na manutenção da lei e ordem naquele país: «Os atentados contra as autoridades timorenses e a tentativa de golpe de Estado são absolutamente condenáveis. O uso da violência para afirmar ideias políticas e a desestabilização de instituições recentes e em formação são incompatíveis com uma ordem internacional fundada nos princípios democráticos e humanistas».

Em declarações à Agência Lusa, Paulo Portas manifestou o apoio do CDS-PP à missão da GNR, destacando «o profissionalismo» daquela força de segurança portuguesa em Timor-Leste.

«Reiteramos o nosso apoio à missão da GNR e sublinhamos o seu profissionalismo e mais uma vez chamamos a atenção para a importância da manutenção da lei e da ordem pública nas missões internacionais», afirmou.

Bloco também condena

O Bloco de Esquerda também já reagiu, condenando «com toda a veemência» os atentados contra o presidente e o primeiro-ministro de Timor-Leste e advertiu que é um sinal de «instabilidade que é instigada externamente».

«O Bloco de Esquerda condena com toda a veemência os atentados contra o presidente e o primeiro-ministro timorenses», afirmou à Agência Lusa o líder parlamentar do Bloco, Luís Fazenda, que considera serem necessários mais esclarecimentos sobre o que se passou.

Para Fazenda, ficam dúvidas sobre o papel da polícia das Nações Unidas, face às notícias de que foram as forças da «GNR a salvar Xanana Gusmão». Além disso, lembrou o deputado bloquista, «não é segredo para ninguém», que o major Reinado, a quem é atribuído o atentado contra o presidente Ramos-Horta e o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, «sempre esteve em linha com os interesses da Austrália» em Timor.

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Traduções

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Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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