quarta-feira, março 12, 2008

Ramos-Horta faz primeira declaração pública

Expresso
Um mês depois do atentado

Num vídeo divulgado por uma estação de televisão australiana, o chefe de Estado timorense agradeceu à equipa médica que o assistiu, incluindo o paramédico português que foi o primeiro a tratá-lo logo após o ataque.

Paula Cosme Pinto
10:50 Quarta-feira, 12 de Mar de 2008

Um mês depois do atentado de que foi vítima em Díli, Ramos-Horta fez as suas primeiras declarações públicas. No vídeo gravado no hospital australiano de Darwin, onde se encontra internado, o Presidente timorense agradeceu ao paramédico português que o assistiu logo após o ataque e à solidariedade que tanto "chefes de Estado como cidadãos comuns" têm demonstrado.

"Queria agradecer ao serviço de ambulância do hospital de Díli e ao paramédico português que foi o primeiro a tratar-me", disse Ramos-Horta numa mensagem gravada e divulgada por uma cadeia de televisão australiana. Na sua primeira declaração pública após a tentativa de homicídio, o Prémio Nobel da Paz escusou-se a falar sobre os pormenores do ataque do dia 11 de Fevereiro, optando por fazer apenas agradecimentos a todos aqueles que o apoiaram ao longo do último mês.

"Agradeço à igreja de Timor, às igrejas de todo o mundo, às pessoas de todo o mundo. Aos líderes mundiais, aos cidadãos comuns, que ao longo de todo este tempo me têm dedicado a sua solidariedade, apoio e as suas preces", afirmou Ramos-Horta.

Em declarações à imprensa australiana, o director do hospital de Darwin, Len Notaros, afirmou que o presidente timorense deve ficar internado durante pelo menos mais uma semana, estando previsto que possa vir a ter alta dentro de dez dias.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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