segunda-feira, julho 20, 2009

Timor e eu

A primeira vez que fui a Timor deparei-me com uma realidade nova. Um país brilhante, de areias brancas e águas azuis como o céu. Pensei para mim mesmo, enquanto dava uma volta pela marginal quando cheguei, que era um sortudo. Sorte de estar na outra ponta do mundo. Sorte de conhecer outro mundo. Fiz uma viagem de uma vida, e várias vezes fiz essa viagem.

Aprendi, cresci, tive os meus bons e maus momentos, e sobretudo, comecei a pensar de outra forma.

Até então nunca me tinha faltado nada, nunca tinha presenciado miséria com os meus olhos, nunca tinha visto ódio, tristeza sincera, desespero, aflição e falta de esperança. E isso fez-me pensar. Fez-me questionar, fez-me ter um rumo.

Porque é que eu tenho e eles não?
Porque é que eu posso e eles não?

Não gostei da resposta. E decidi ajudar.

Até agora, a verdade é que não fiz nada. Não ajudei a construir uma casa, não ensinei nada a ninguém, não salvei ninguém...

Mas quem me levou a Timor fez isso. Quem me levou a Timor mostrou-me que afinal ajudar não é difícil, basta preserverança.

Vi, ouvi e senti horrores. Mas nunca me chocaram. Irritaram-me. E é essa raiva que eu uso todos os dias contra o que acontece e está mal.

Nunca me escondi e agora estou aqui a começar a minha vida. A que eu quero:

Vou começar neste blog em homenagem à pessoa que me levou a Timor, que me ensinou, que me trouxe ao mundo e que partiu cedo demais.

É este o meu maior elogio à minha Mãe. Continuar a sua atitude, transformando-a na minha.

Do fundo do coração, Obrigado.

''Muda que quando a gente muda
O mundo muda com a gente.
A gente muda o mundo na mudança da mente,
E quando a gente muda, a gente anda para a frente''

Gabriel, O Pensador - ''Até Quando''


Malai Azul 2

UN experts to review 11 countries' records on discrimination against women

Jamaica Observer

DOMESTIC violence, political participation, discriminatory family law, eliminating stereotypes and preventing trafficking will be some of the areas explored by a committee of 23 experts charged with ensuring that governments eliminate discrimination against women, when it meets in New York from July 20 to August 7 at United Nations Headquarters.

The Committee on the Elimination of Discrimination against Women (CEDAW) will also hear information from non-governmental organisations and UN entities about protecting the rights of older women and about the economic consequences of divorce.

CEDAW will review 11 countries - four for the first time (Guinea-Bissau, Liberia, Timor-Leste and Tuvalu) - and then will make recommendations to each government about what more it should do to eliminate discrimination against women.

The 23 experts will be looking at the situation of women in Azerbaijan, Bhutan, Denmark, Guinea Bissau, Lao People's Democratic Republic, Japan, Liberia, Spain, Switzerland, Timor Leste and Tuvalu.

The committee regularly reviews each country once it becomes a party to CEDAW. Currently, 186 countries have accepted the Convention, which was adopted 30 years ago.Government representatives of each country will be questioned by the experts about how they are ensuring that women are able to fully exercise their rights under each of the 16 substantive articles of the 30-article Convention.

All the sessions are public meetings; however, the Committee will also meet in private to consider complaints from individuals or groups of individuals claiming to be victims of a violation of their rights.

Currently, Naela Gabr (Egypt) is the committee chairperson.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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